Caruaru recebe seminário da Fiepe com temas para a gestão das empresas

A Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe) agendou, para a próxima quinta-feira (19), seminário que começa às 14h30, no Teatro Difusora, em Caruaru, quando serão abordados os temas liderança, gestão e competitividade, assuntos que precisam estar em evidência nas empresas de qualquer segmento para que os negócios se mantenham em destaque no mercado. Um dos pontos altos será a participação de Max Gehringer, um dos palestrantes mais requisitados do Brasil.

Além da experiência de Max Gehringer, que vai orientar o público sobre ‘Carreira, Emprego e Empreendedorismo’, o evento também proporcionará conhecimento sobre a criação de soluções inovadoras, com o workshop ‘Liderança criativa: a arte de cocriar soluções’, com o empreendedor e especialista em Gestão de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Thiago Mota; a importância de um RH estruturado, com a apresentação do case de sucesso da Asa Indústria, com o tema ‘Os desafios para desenvolver um RH estruturado nas organizações’, e de construir uma trajetória de sucesso, com o case do Grupo Gênese de Ensino, que implantou uma nova unidade do Colégio GGE em Caruaru, que iniciará suas atividades em 2018.

O seminário conta com seis horas de capacitação e o público alvo são os profissionais e executivos de indústrias de todos os portes, da área de serviços e do comércio, estudantes e demais interessados na temática. Os objetivos da Fiepe são os de estimular os participantes a refletirem sobre a arte de liderar e incentivar a capacidade de ousar, por meio do conhecimento de modernas práticas de liderança e de ferramentas fundamentais para se obter excelência emocional e profissional.

O investimento é de R$ 170 e pode ser dividido em até 3x nos cartões de crédito. A Fiepe dispõe de uma política de descontos: até 20% para as indústrias associadas; estudantes e idosos são beneficiados com 15% de desconto (no caso dos estudantes, é necessária a apresentação de comprovante estudantil).

Para participar, é necessário entrar em contato através dos telefones (81) 3722-5667 ou (81) 99123-7888, ou pelo e-mail regional.agreste@fiepe.org.br. As inscrições também estão disponíveis pelo site www.fiepe.org.br.

O evento, realizado pela Fiepe em parceria com o Sebrae em Pernambuco, conta com o patrocínio master do Colégio GGE e patrocínio do Governo Federal, da Caixa Econômica Federal e do Centro Universitário do Vale do Ipojuca (Unifavip/DeVry), bem como com o apoio da empresa educacional Novo Expediente.

Jornalista permanece na UTI

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Embora não esteja regredindo em relação ao seu quadro clínico, o jornalista da TV Asa Branca, Alexandre Farias, de 39 anos, continua sem previsão de alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Hospital Esperança, no Recife. De acordo com o boletim médico, que foi divulgado na manhã da última segunda-feira (9), pela unidade hospitalar, o apresentador do ABTV 2ª edição apresentou um “quadro respiratório estável e sem assistência ventilatória mecânica”, durante o decorrer do último fim de semana.

Também no boletim, que foi assinado pela doutora Adriana Passos, foi ressaltado o motivo de o jornalista ainda precisar permanecer na UTI. “O paciente ainda necessita de monitorização intensiva de seus sinais vitais e de seu quadro neurológico”, informou o documento.

Internado no Hospital Esperança desde o último dia 28, Alexandre está sendo acompanhado por familiares e amigos. Ele foi atingido por uma bala perdida durante uma troca de tiros envolvendo policiais militares e bandidos, na noite do dia 16 de setembro, no Alto do Moura, em Caruaru.

Porto visita Decisão

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A primeira fase do Campeonato Pernambucano da 2ª Divisão já entrou na reta final e o Porto precisa vencer o Decisão, neste domingo (15), a partir das 15h, no Estádio Arthur Tavares, se quiser continuar reunindo chances de passar para a próxima etapa. Estacionado na tábua de classificação do grupo B com nove pontos, o time da Rua Preta perdeu para o Pesqueira por 3 a 1, em seu último compromisso válido pela competição. O Gavião do Agreste esteve de folga na oitava rodada, que foi disputada na última quarta-feira (11), com a realização de quatro jogos.

ARTIGO — O valor da sustentabilidade na perenidade das empresas

Por Egton Pajaro, empresário

A pressão pode vir de exigências legais, por meio dos consumidores ou até pela necessidade de reduzir custos, mas não importa, as organizações que buscam a solidez e perenidade devem ter em seu escopo ações e estratégias que foquem no respeito à sociedade e ao meio ambiente. Investir em ações sustentáveis não é mais uma escolha das empresas, e sim uma obrigação.

Por não conseguirem mensurar os benefícios de forma simples e direta, percebe-se ainda relativa resistência na adoção de ações efetivas, em grande parte, por pequenas e médias empresas. Contudo, a fim de assegurar e propiciar seu crescimento, é cada vez maior o engajamento, por questões práticas de mercado, as empresas se veem desafiadas à adaptarem seus valores corporativos até para que estejam inseridas na cadeia da sustentabilidade.

Isto se dá pela imposição de um grupo cada vez maior de corporações que, preocupadas em fortalecer e exponenciar suas práticas de sustentabilidade, estabelecem níveis de expectativa e qualificação de seus fornecedores, parceiros e colaboradores, exigindo evidências de seu comprometimento com ações sustentáveis.

As empresas se deparam com o desafio de compatibilizar a cultura da sustentabilidade por meio de rotinas operacionais inseridas no seu dia a dia que evidenciem o seu real comprometimento com a causa, além disso é também uma forma de assegurar o equilíbrio econômico-financeiro que retroalimente e estabilize os processos de forma linear e contínua.

Além de se preocupar com o meio ambiente, é imprescindível que a empresa sustentável também desencadeie iniciativas em prol da comunidade que vive ao seu redor, implementando políticas que ajudem no desenvolvimento comunitário em seus diversos aspectos.

Respeito aos seus colaboradores associado a um ambiente corporativo saudável e com oportunidades de crescimento, desenvolvimento pessoal e profissional, também compõem práticas a serem perseguidas pela empresa sustentável.

Simples gestos como optar por folhas de sulfite recicladas, trocar o uso de copos descartáveis por copos de vidro e separar o lixo reciclável do orgânico são convertidos em poderosas ferramentas culturais de grande impacto dentro das organizações.

Identificar tecnologias mais eficientes que diminuam os desperdícios e possam reduzir o impacto ao meio ambiente com a correta e adequada destinação dos rejeitos relacionados a sua produção seria um exemplo de como é possível alinhar boas práticas aos resultados proporcionando ao seu negócio maior equilíbrio financeiro.

A empresa que se posicionar antecipadamente com práticas que levam em conta os diferentes públicos com quem se relaciona certamente disporá, além de relevante diferencial competitivo, um enorme ganho de imagem e reputação.

Prova disso é que as marcas mais valiosas do mundo têm em sua estrutura políticas diferenciadas envolvendo desde o atendimento ao consumidor ao meio ambiente. Não é à toa que empresas como Facebook e Amazon estão no topo. Companhias que buscam caminhos éticos e equilibrados chegam na frente. É um caminho sem volta em prol da perenidade.

ARTIGO — Os seis passos para lidar com as crises de forma eficaz

Por Ricardo Resstel

Se você liderar uma organização por algum período de tempo, não há escapatória: você vai lidar com as crises. A definição mais prática de crise é quando nós olhamos uma situação e simplesmente não podemos dizer: vamos deixar isso pra lá. Sua equipe não vai esquecer, você não vai esquecer, simplesmente não é possível passar batido por ela. Quando isso acontece, você está em uma crise e, como líder, precisa fazer algo a respeito.

Alguns líderes demoram a identificar quando esse momento chega e muitas vezes relutam em aceitar o fato de que ele é parte do problema. Quanto mais tempo você demorar para admitir seus erros, pedir desculpas e enfrentar os problemas de frente, mais complexa será a crise que terá que lidar. E permita-me ser bem transparente com você, se crises estão sempre acontecendo ao seu redor, você é o problema.

A boa notícia é que é no momento de crise que o líder tem a maior oportunidade de se destacar e mostrar a que veio. É nesse momento que a equipe mais precisa do líder para desenvolvê-la. Pense bem, se a equipe já estivesse totalmente pronta ou se não existisse crise, o líder não seria necessário.

Existem basicamente três tipos de líderes no tocante a crises. Aqueles que percebem sua chegada com bastante antecedência e conseguem lidar com ela antes que, de fato, se instale. Um segundo grupo que não percebe sua chegada, mas assim que ela aparece consegue lidar de forma eficaz; e há um terceiro grupo que é acertado em cheio e posto de joelhos e não sabe sequer de onde veio o golpe. Meu objetivo é evitar que você caia no terceiro grupo.

Alguns passos são fundamentais para lidar com a crise de forma eficaz. Ao colocá-los em prática, você não somente sairá mais rápido da crise, como sairá mais forte.

1 – Descubra e defina o verdadeiro problema.

Conforme citado pelo especialista em liderança Max Dupree, “A primeira responsabilidade de um líder é definir a realidade”. Muitas vezes líderes se pegam apagando incêndio e lidando apenas com as consequências da crise. Enquanto você não identificar o que está causando o fogo de forma clara e objetiva, não poderá de fato extingui-lo. Nesse processo, é recomendável buscar ajuda de líderes mais experientes. Você não é o único a passar por esse problema, alguém provavelmente já passou e sobreviveu a ele. Quando você busca a opinião de sua equipe e de líderes mais experientes, isso amplia sua gama de ferramentas e então pode lidar com a situação de forma mais adequada. Como disse Abraham Maslow, “Se a única ferramenta que você possui é um martelo, você tenderá a ver todo problema como um prego.”.

2 – Seja rápido em agir.

Uma vez identificado o problema, velocidade se torna essencial. Imagine por um momento uma aeronave em emergência. A velocidade dos pilotos em tomar as devidas providências assim que identificam o problema será o fator decisivo entre a morte e sobrevivência de todas as pessoas a bordo.

3 – Ofereça segurança por meio de sua confiança e presença

Líderes não lidam com a crise por detrás de suas mesas ou trancados em seus escritórios. Eles entram em campo à frente de seu time. Para transmitir a confiança necessária para que sua equipe permaneça com o moral elevado, coloque sempre em prática os três pontos fundamentais: 1 -Saiba o que você está fazendo, se sua equipe perceber que você está desorientado o pânico se instalará. 2 -Tenha um plano, isso manterá a equipe produtiva e na direção correta para fora de crise. 3 -Permaneça calmo, dessa forma você manterá os ânimos sob controle e a confiança elevada.

4 – Simplifique os problemas

É fundamental desatar os nós e tornar as coisas mais claras e fáceis de entender. Para simplificar, elimine as reações emocionais do processo, principalmente as suas. Tratar uma crise com emoção é como tentar apagar um incêndio com gasolina. Coloque o problema no papel e depois reescreva de forma simplificada. Essa prática geralmente elimina o “sobre” da sobrecarga.

5 – Identifique e apoie os influenciadores

Para colocar esse passo em prática, faça as seguintes perguntas:

Quem são as pessoas de maior influência? Lembre-se quando líderes falam, as pessoas escutam. Você precisa saber quem são os líderes de sua organização.
O que essas pessoas pensam a respeito da crise?
Algum desses líderes é parte da crise?
Peça ajuda para essas pessoas. Seu objetivo aqui é ter a maior parte dos influenciadores do lado certo da crise.

6 – Decida dar um passo de cada vez

Apesar da velocidade ser fundamental no processo de resolução da crise, dar um passo de cada vez é também um quesito indispensável. Você não quer se atropelar no processo e acabar gerando novas crises por afobação. Por esse motivo sempre coloque o primeiro passo em prática, avalie os resultados, faça os ajustes e somente então dê o próximo passo. Dessa forma você terá um resultado mais consistente e com maior possibilidade de sucesso.

Crises são inevitáveis. Se você é um líder, você terá que conduzir sua equipe por várias delas ao longo de sua jornada. Ao fazê-lo, coloque esses passos em prática e suas chances de sucesso aumentarão, mas acima de tudo, nunca se esqueça de sua integridade no processo. Assim como ao espremer uma laranja se obtêm o suco, ao se espremer um líder, o que há dentro dele vem para fora. A crise não forma as pessoas, apenas às revela.

Culpa também é dos motoristas!

Faixas de Pedestre (21)

Pedro Augusto

Caruaru ainda está longe de ser uma referência em mobilidade urbana. Se no passado ela fez jus às características de uma cidade pacata e interiorana, hoje a Capital do Agreste vem se assemelhando bastante com as grandes metrópoles da região Nordeste, com seus ritmos de desenvolvimento acelerado, mas também acumulando vários gargalos difíceis de superar, a exemplo do trânsito caótico. Como se não bastassem as dificuldades impostas pelas ruas estreitas e as sinalizações ineficientes, as pessoas que necessitam circular a pé pelo município ainda vêm encarando, não é de hoje, as várias irregulares cometidas por condutores. Dentre as infrações que têm liderado atualmente o ranking de notificações da Destra está o desrespeito às faixas de pedestres.

Bastaram apenas algumas horas presente na tarde da última terça-feira (10), no centro de Caruaru, para a reportagem VANGUARDA registrar, através da sua câmera fotográfica, a diversas invasões de faixas praticadas pelos motoristas infratores. Para a estudante Bruna Benevits, que precisa trafegar diariamente pelas ruas 15 de Novembro e 13 de Maio, este tipo de irregularidade já se encontra banalizada no trânsito local.
“Quando não têm parado e até estacionado nelas, os condutores, simplesmente, estão querendo passar por cima dos pedestres, assim que os sinais vêm abrindo. Já cheguei a presenciar um atropelamento por causa do desrespeito à faixa na Rua 13 de Maio. De crianças a idosos, todos têm sido prejudicados por causa da má educação desses infratores e as punições têm sido poucas”, relatou.

Obrigada a vir toda semana até Caruaru devido às compras que faz na Feira da Sulanca, a aposentada Amara Oliveira foi outra a criticar o desrespeito às faixas de pedestres. “Esse trânsito local, meu filho, é um Deus nos acuda! Os pedestres precisam ficar bastante atentos e não vacilar para não serem atropelados por esses maus educados. Isso porque, mesmo cumprindo com o nosso dever de atravessar nas faixas, ainda temos corrido o risco de sofrermos acidentes e ficarmos feridos. Como não vem ocorrendo tanta fiscalização como se deveria, a maioria dos infratores tem ficado impune e pintado e bordado nas ruas. Já fiquei parada no meio da faixa da Rua Porto Alegre, porque, quando abriu o sinal, os carros não esperaram eu atravessar. Isso é um absurdo!”

Para o programador Fábio Farias, que tem trafegado todos os dias pela Avenida Rio Branco e pela Praça Teotônio Vilela, o não cumprimento das regras das faixas de pedestres vem ocorrendo a torto e a direita, elas estando desgastadas ou não. “É claro que quando estão apagadas ou com as pinturas falhas, elas vêm abrigando um número maior de veículos em relação às bem conservadas, mas em termos gerais, muitos condutores estão ignorando a importância das faixas para os pedestres em qualquer condição. Na Avenida Rio Branco, por exemplo, naquela faixa que fica em frente à Catedral, o que não tem faltado são veículos parados em meio à passagem das pessoas. Se esses motoristas infratores se colocassem no lugar dos pedestres, não fariam mais isso. É uma vergonha precisar falar sobre um assunto, que deveria fluir naturalmente”, lamentou.

O Código de Trânsito Brasileiro determina punições para os condutores que não respeitam as faixas de pedestres. De acordo com o artigo 170 “dirigir ameaçando os pedestres que estejam atravessando a via pública” está passível ao pagamento de multa no valor de R$ 293, 47 (infração gravíssima), com a inclusão ainda de mais sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação. Em paralelo, caso os motoristas infrinjam o artigo 181 do CTB, que corresponde a “estacionar na faixa de pedestre”, serão obrigados a pagar multa no valor de R$ 130,16 (infração grave), com inclusão ainda de cinco pontos na carteira. Por outro lado, caso a infração cometida se refira a “parar na faixa de pedestre” – artigo 182 e considerada infração leve –, eles terão de desembolsar R$ 88,38.

Procurada pela reportagem, a diretora de Trânsito e Transportes da Destra, Adriana Leite, reconheceu a alta incidência de abusos praticados nas faixas de pedestres, bem como ainda enumerou quais medidas estão sendo aplicadas pela autarquia para conter a falta de cidadania por parte de milhares de infratores. “Esta situação é lamentável, mas já se tornou corriqueira no trânsito de Caruaru. Por questão cultural, ou seja, mesmo sabendo que precisam cumprir com o que determina o CTB, eles, simplesmente, não vêm respeitando as faixas. Somado a isso, grande parte desses condutores infratores tem aproveitado que o efetivo da Destra ainda se encontra baixo para praticar este tipo de abuso. Mas não deverão ficar impunes por muito tempo, haja vista que o trabalho de fiscalização continua e ainda haverá a contratação de novos agentes, através de concurso.”

“Em paralelo a esse reforço no efetivo, colocaremos em prática, em breve, um projeto de educação para o trânsito, que terá, além de fiscalizações, a atuação de arte-educadores, que ficarão imbuídos de promover ações de orientação não só para os condutores, mas também para os próprios pedestres. Haja vista que estes últimos, em alguns casos, também vêm agindo de forma incorreta, ao atravessarem as ruas em locais indevidos, ou seja, sem ser nas faixas de pedestres. Esse projeto começará a ser posto em prática já no final de novembro deste ano, quando, na ocasião, passaremos a intensificar a pintura daquelas faixas que hoje se encontram mais desgastadas, a exemplo das que ficam nas proximidades de escolas, postos de saúde, creches, estabelecimentos comerciais e as do próprio Centro”, complementou Adriana.

Times pressionados para vencer nos Brasileirões

Pedro Augusto

A 10 rodadas do fim do Campeonato Brasileiro da Série A, o Sport ainda corre risco de rebaixamento à 2ª Divisão. Com o êxito diante do Vitória por 2 a 1, na quinta-feira passada (12), no Estádio do Barradão, o Leão até que conseguiu sair da zona de degola, porém ainda continua muito próximo dela ao estar somando apenas dois pontos a mais em relação ao 17º colocado, o São Paulo, que hoje se encontra com 31 pontos. Sem poder mais tropeçar na tabela, haja vista que a briga pelo não rebaixamento permanece bastante acirrada, o rubro-negro pernambucano tenta voltar a vencer atuando dentro da Ilha do Retiro contra o Atlético-MG, neste domingo (15), a partir das 17h.

A última vez em que o Sport somou os três pontos na Ilha e pelo Brasileirão foi no dia 20 de julho na goleada sobre o Atlético-GO por 4 a 0. De lá para cá, o time comandando pelo técnico Vanderlei Luxemburgo colecionou três empates e duas derrotas em seus domínios. Ainda ameaçado de retornar ao Z4, Luxemburgo não diminuiu a briga contra o rebaixamento, porém acredita que o Leão pode fazer mais nesta Série A. “O campeonato está muito igual. Você está muito perto do céu ou do inferno. Agora temos dois jogos em casa (Atlético-MG e Santos). Com essa possibilidade de G-8 ou G-9… Eu gosto de pensar em coisa boa”, analisou Luxa.

Série B

Fazendo até agora péssimas campanhas no Campeonato Brasileiro da Série B, tanto o Santa Cruz quanto o Náutico estão correndo o sério risco de disputarem a Série C em 2018. Para que isso não aconteça, as equipes da capital pernambucana terão de acumular um número significativo de vitórias nestas nove rodadas finais da competição. Paralisado na 19ª posição com apenas 23 pontos, o Timbu encara o Guarani, neste sábado (14), a partir das 19h, no Estádio Luiz Lacerda. Por outro lado, a Cobra Coral, que se encontra hoje na 18ª colocação com 29 pontos, visita o Figueirense, também no sábado, mas às 16h30, no Orlando Scarpelli.

Apenas 27% das empresas farão investimentos para fim do ano

Reflexo da baixa expectativa para as vendas, a realização de investimentos para o final do ano também é afetada. Em 2017, apenas 27% dos empresários dos setores de comércio e serviços pretendem investir no seu negócio para o período do Natal, ainda assim percentual acima do observado no ano passado (22%).

As estratégias de investimento mais adotadas para fazer frente às demandas do Natal e do Réveillon serão a ampliação do estoque (52%), o aumento na variedade de produtos e serviços (33%) e na comunicação e divulgação da empresa (22%). A principal justifica para quem não irá investir (70%) é não ver necessidade diante da baixa perspectiva de que a demanda aumentará (51%).

Metodologia

Foram ouvidos 1.168 empresários de serviços e comércio varejista localizados nas capitais e interior do país. A margem de erro é de 3,0 p.p. com um intervalo de confiança de 95%.

38% dos empresários aposta que as vendas de final de ano serão melhores

Se o número de contratações para o final do ano tende a ser baixo, por outro lado a expectativa é que o volume de vendas deve ter um incremento de 1%, na visão dos empresários. Ainda que não seja um percentual alto, é expressivo na comparação com 2016, quando essa expectativa era pessimista e os lojistas aguardavam uma queda de 4,6%.

“O estudo revela que a tímida melhora do cenário econômico, promovida sobretudo pela queda da inflação, das taxas de juros e pela tímida melhora nos níveis de desemprego, parece em alguma medida ter injetado boas expectativas nos empresários brasileiros”, afirma o presidente. A maioria dos empresários (71%) aposta que as vendas das festas de final de ano serão iguais ou melhores do que as do ano passado. A expectativa de melhora das vendas para o final deste ano apresentou crescimento significativo quando comparado a 2016: de 23% para 38%, um aumento de 15 pontos percentuais. Além disso, é a primeira vez nos últimos dois anos em que a expectativa positiva (38%) supera a neutra (34%) e negativa (21%).

Os principais motivos alegados pelos empresários para as expectativas de vendas em 2017 serem melhores que 2016 são as vendas acima do esperado em outras datas comemorativas de 2017 (20%) e as mudanças na política e no cenário econômico (19%). Por outro lado, as mesmas mudanças na política e no cenário econômico (33%) e o desemprego (29%) são também as principais justificativas dos empresários que estão pessimistas com as vendas neste final de ano.

Mulheres e jovens são os preferidos entre quem vai contratar

O levantamento do SPC Brasil e da CNDL também identificou um perfil das contratações de final de ano:

• 45% dos empresários pretendem contratar pessoas do sexo feminino e 31% se mostraram indiferentes;

• 55% pretendem contratar pessoas com até 34 anos;

• 40% buscam contratar pessoas com ensino médio completo;

• 44% solicitam que os candidatos tenham experiência anterior na área que serão contratados e outros 44% não fazem nenhuma exigência de competência ou cursos;

• Os profissionais mais procurados são vendedores (35%), ajudantes (vendas, repositor, serviços gerais, etc) (16%) e balconistas (10%).

De acordo com os empresários, estes trabalhadores serão contratados, em média, por um período de 3,5 meses, com um salário mínimo e meio mensal (cerca de R$1.400) e com carga horária entre 7 e 8 horas diárias. Cerca de 19% dos empresários consultados já contrataram em agosto e setembro, 31% contratarão em outubro e 21% em novembro.

Para a especialista, o clima de otimismo moderado de parte do empresariado é justificável dado que o país ainda esboça sinais incipientes de recuperação. “Um dos piores efeitos da crise é a retração do consumo, em virtude do desemprego e da queda do poder de compra. Com o consumidor temeroso de gastar, o empresariado não tem perspectiva de vender mais e não vê necessidade em contratar mais pessoas e fazer investimentos”, afirma Kawauti.

51 mil vagas devem ser criadas nos setores de varejo e serviços para o final do ano

Com a economia se recuperando de forma lenta e gradual, a época do final de ano ainda não deve ser totalmente positiva quando se trata das expectativas de contrações para o último trimestre nos setores do comércio varejista e de serviços. De acordo com um levantamento feito em todo o país pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), oito em cada dez (82%) empresários não contrataram e nem pretendem contratar trabalhadores para este fim de ano, incluindo os temporários e efetivos. Levando em consideração o setor do varejo e serviços, cerca de 51 mil vagas extras deverão ser criadas para o final do ano.

Entre os empresários que não contrataram e não pretendem contratar novos funcionários, 49% acreditam que a atual equipe conseguirá atender o volume de clientes e não veem necessidade de contratação, seguido pela crença de que o movimento no final do ano não irá aumentar (18%). Para suprir o aumento natural da demanda do final do ano sem novas contratações, 48% acreditam que não precisarão mudar nada na forma de trabalho, uma vez que não haverá aumento significativo da demanda.

Apenas 13% dos empresários consultados manifestaram a intenção de reforçar o quadro de funcionários e, entre eles, 74% pretendem contratar de 1 a 5 funcionários, independentemente de ser efetivo ou temporário – outros 19% desses empresários ainda não sabem quantos funcionário pretendem contratar. A principal motivação entre os que contrataram ou tem contratações previstas é suprir o aumento da demanda no final do ano (75%). Quatro em cada dez desses empresários (40%) afirmam que os contratados serão formalizados pela própria empresa, porém 35% afirmam que serão informais e 13% terceirizados. Entre os que contratarão funcionários sem carteira assinada (36%), a principal justificativa é viabilizar a solução de uma necessidade específica para o Natal (39%) dado que o alto custo da carteira registrada poderia atrapalhar as contratações.

Dentre os empresários que necessitam de mão de obra adicional, 54% disseram que farão ou fizeram contratações temporárias e, desses, 56% não têm intenção de efetivar nenhum após o período de fim de ano e 28% pretendem contratar de 1 a 5 colaboradores. Quando comparado a 2016, 22% dos empresários que terão mais mão de obra acreditam que a contratação de funcionários para o final de 2017 será menor, 18% maior e 48% igual. Uma das justificativas para o número menor ou igual de contratações é o não aumento significativo do movimento de clientes no final deste ano (35%).

“O último trimestre do ano traz sempre grandes expectativas para o comércio e o setor de serviços, que costumam ampliar estoques e fazer investimentos para atender a demanda normalmente aquecida das festas do Natal e réveillon. Neste ano, porém, a crise econômica deverá novamente inibir o volume das tradicionais contratações de mão de obra temporária e também de trabalhadores efetivos”, analisa o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.