Astur realiza III Encontro de Secretários e Dirigentes de Turismo de Pernambuco

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A Associação de Secretários e Dirigentes de Turismo de Pernambuco – Astur /PE, em parceria com o município de Itapissuma, realiza o III Encontro de Secretários e Dirigentes de Turismo de Pernambuco, nesta sexta-feira (6) e sábado (7).

O encontro será dividido em dois dias. No primeiro dia acontece a abertura oficial do evento com apresentação do município anfitrião, apresentação de personagens da cultura popular, as palestras que terão com os tema: “Turismo como ferramenta para o desenvolvimento sustentável de uma localidade”, com Steven Albuquerque e “Comunicação e assessoria de imprensa pra o Turismo”, com as jornalistas Silvia Anália e Aline Pinho.

Após as palestras acontece o lançamento do livro Shakkar, da gastrônoma Ana Cláudia Frazão, as conferências de Cultura realizadas pela Secretaria de Cultura de Pernambuco / Fundarpe, a definição do último encontro da Astur de 2017 e a Mostra Gastronômica dos municípios. Durante a noite, será realizado o jantar de confraternização.

No segundo dia do evento, será realizada a reunião administrativa dos municípios associados da Astur. Em seguida, acontece a visita técnica, que será feita a bordo de um catamarã pelo Canal de Santa Cruz. O passeio continua pelo Sítio do Canto, em visita à Igreja Matriz de São Gonçalo do Amarante, a Fazenda Mulata, ruínas do engenho de cana de açúcar, Beer Tour Itaipava, inauguração do Centro Artesanal, encerrando a visita técnica no Polo Gastronômico da Caldeirada.

“Orgulho Nordestino” está em exposição no Espaço Galeria

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Com o intuito de fomentar a arte para os frequentadores do Caruaru Shopping, além de possibilitar um espaço para que os artistas exponham seus trabalhos, mais uma exposição está em cartaz no Espaço Galeria – Caruaru Shopping. Desta vez, trabalhos foram concebidos a partir da utilização de materiais reciclados. Entre as obras, o público pode encontrar telas e esculturas.

Batizada de “Orgulho Nordestino”, a exposição é organizada pela Associação dos Artistas Plásticos de Caruaru (AAPC). Dessa forma, vários nomes entram com seus trabalhos. Entre eles estão: Márcio Ferreira, Eduardo Albuquerque, Patrícia Paschoal, Wilson Filho, Marluce Araújo, Zenilda Bezerra, Wellington Barros, Michele Giaretta, Regina Lúcia, Enoque Santo e Rosicleide Medeiros.

De acordo com o gerente de Marketing do Caruaru Shopping, Walace Carvalho, essa é uma oportunidade de divulgar o trabalho dos artistas para o grande público. “O fluxo de pessoas que passa aqui pelo shopping possibilita um alto volume de visitas, o que é bom na divulgação do trabalho dos artistas e também para o conhecimento da arte local”, afirma.

A exposição “Orgulho Nordestino” fica em cartaz até o dia 1º de novembro. Para os interessados em apreciar as obras, basta se basear no horário de funcionamento do Caruaru Shopping: de segunda a sábado, das 10h às 22h e no domingo, das 11h às 21h. Lembrando que não é cobrado nenhum valor para visitar a exposição.

I Festival Primavera de Dança de Caruaru fará homenagem à matriarca dona Lindaura do Boi Tira Teima

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O Projeto intitulado “I Festival Primavera de Dança de Caruaru” vai homenagear dona Lindaura, matriarca do Boi Tira Teima, que faleceu aos 81 anos, no sábado, dia 30 de setembro, todos passaram por profunda tristeza, porém, o fato é que dona Lindaura nunca deixou de se preocupar e de levar essa cultura tão linda adiante. Agora os filhos assumem a responsabilidade de seguir com o sonho do Mestre Gercino e de Dona Lindaura para honrar tanto amor e dedicação à cultura popular.

A homenagem será realizada no dia oito de outubro, no palco principal, às 20h, na Estação Ferroviária de Caruaru, onde os mesmos se apresentarão com o Boi e todos os personagens da brincadeira.

O Festival de Dança vai acontecer nos dias sete e oito de outubro com apresentações de vários grupos de dança no estilo popular, de raiz e neo clássica, com início às 20h, na Estação ferroviária. Durante o dia haverá apresentação nos parques ambientais da cidade de Caruaru, nos Centros de Compras e no Marco Zero.

A idealizadora do projeto é a jornalista e produtora cultural, Janaina Waléria, e o incentivo são da FUNDARPE, FUNCULTURA, Secretaria de Cultura e Governo do Estado de Pernambuco.

Os participantes receberão certificados e os representantes dos grupos um troféu de participação.

Breve História do Boi Tira Teima

O Boi Tira Teima existe desde 1922, quando foi fundado por seu Pedro Evangelista, no sítio Preguiça, zona rural de Caruaru. Desde a década de 1970, para que a brincadeira não acabasse, o boi foi assumido por um de seus brincantes, o Mestre Gercino, que comandou a brincadeira até outubro de 2011, quando faleceu, aos 83 anos. Desde então, os filhos e a matriarca Dona Lindaura deram continuidade, com muito esforço à brincadeira do Boi em Caruaru.

Acessibilidade

Outra novidade é que o Festival irá garantir um espetáculo feito por pessoas com deficiência, mostrando assim que não há limites que possam ser vencidos também pela dança. Para os deficientes visuais as apresentações contarão com áudio descritores para atender até dez pessoas cegas.

As apresentações serão gratuitas!

Moto Amiga promove curso de Pilotagem Defensiva Em Paulista (PE) e Limoeiro (PE)

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O Moto Amiga, em convênio com o Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE), promove o Curso de Pilotagem Defensiva para motociclistas, nos municípios de Paulista e Limoeiro, nos próximos dias 10 e 11 de outubro 2017, respectivamente. Os cursos serão gratuitos e ministrados pela equipe de instrutores do Moto Amiga, sob a supervisão da Gerência de Ensino da Escola Pública de Trânsito do Detran-PE. Ao final de cada curso, além do sorteio de capacetes, os participantes receberão certificados disponibilizados pelo Detran-PE e CETH (Centro Educacional de Transito Honda).

A carga horária do curso contará com quatro horas/aula, divididas em dois módulos: fundamentos teóricos e aplicação prática. Em Paulista, as aulas (teórica e prática) acontecem na concessionária PE Motos, localizada na Rua Zumbi, 128, no bairro Nobre, das 8h às 12h, e das 13h às 17h. Em Limoeiro, o curso gratuito será realizado no pátio da CDL Limoeiro, que fica na Rua Francisco Athelano, 286, no Centro.

Entre os temas, serão abordados: Definição e elementos da pilotagem defensiva; Condução em condições adversas; Condução em situações de risco; Ultrapassagens; Derrapagem; Ondulações e buracos; Cruzamentos e curvas; Técnicas de frenagem; uso de EPIs; e Manutenção correta das motocicletas. As inscrições são feitas pelo site do Detran-PE, no link ‘Curso de Pilotagem Defensiva’, na coluna ao lado direito da página eletrônica.

O curso gratuito de Pilotagem Defensiva do Moto Amiga é destinado a motociclistas e busca aprimorar as competências quanto à condução segura de motocicletas. O objetivo é disseminar os conhecimentos sobre o manejo eficaz das motos, sempre buscando a condução correta e segura, minimizando as possibilidades de acidentes de trânsito, além de incrementar as habilidades de condução adequada, com técnicas de pilotagem responsável e segura. “A grande maioria das vezes, os acidentes acontecem pela falta de conhecimento ou pela imprudência do condutor”, adverte o instrutor de Pilotagem Hugo Oliveira. “Na aula prática, vamos demostrar as técnicas corretas aos alunos e à importância de mudar e melhorar o comportamento e controle na motocicleta”, completa.

Para o gerente da Escola de Trânsito do Detran-PE, Ivson Correia, os cursos e programas que trabalham na prevenção de acidentes são uma grande oportunidade para que os motociclistas reflitam sobre as adversidades do trânsito. “Além da teoria, a experiência prática vai ajudar a evitar muitos acidentes. E também não esquecer em usar o capacete, que pode reduzir em 40% o risco de morte, e em 70% o risco de lesão corporal grave”, orienta.

MOTO AMIGA

Criada pelas concessionárias Honda dos estados da Paraíba, Alagoas e Pernambuco, o Moto Amiga trabalha para reduzir o alto índice de acidentes com motos no Brasil. “Os instrutores do CETM procuram fazer palestras educativas e mostrar que a grande parte dos acidentes se deve à falta de instrução sobre a pilotagem correta”, alerta um dos diretores do projeto Moto Amiga, Marcelo Sadi.
Em 2016, mais de 7,5 mil motociclistas realizaram o curso de pilotagem Moto Amiga e participaram de palestras educativas, promovidas pelas concessionárias Honda, através do projeto, em Pernambuco. No interior do Estado, foram mais de 600 novos ‘pilotos’ que já receberam treinamento.
Quer conhecer mais sobre o Moto Amiga? Acesse também as redes sociais em facebook.com/MotoAmiga, ou @moto.amiga, no Instagram, e fique por dentro das novidades e datas do cursos gratuitos de pilotagem.

Estatísticas

A frota de motocicletas em Pernambuco triplicou nos últimos dez anos, registrando pouco mais de um milhão desses veículos. Atualmente, a Limoreiro e Paulista concentram uma frota de aproximadamente de 7,7 mil e 23 mil motocicletas, respectivamente, em cada cidade.

SERVIÇO:

Curso Pilotagem Defensiva Moto Amiga
Data: 10 de outubro 2017 PAULISTA
Horário: 8h às 17h
Local: R. Zumbi, 128 – Nobre, Paulista (PE Motos)
Inscrições: http://www.escoladetransito.pe.gov.br/

Data: 11 de outubro 2017 LIMOEIRO
Horário: 8h às 17h
Local: CDL Limoeiro – Rua Francisco Athelano, 286 – Centro – Limoeiro/PE
Inscrições: http://www.escoladetransito.pe.gov.br/

TCU determina retomada da parceria da Hemobrás para o Fator VIII

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O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou, na quarta-feira (4), ao Ministério da Saúde, em sessão plenária, a suspensão da portaria que revogou a parceria do laboratório irlandês Shire com a Hemobrás para a produção do fator recombinante. O chamado Fator VIII, insumo de elevado valor agregado e alta densidade tecnológica, usado na fabricação de coagulante, é essencial no tratamento da hemofilia.

O senador Armando Monteiro (PTB-PE), um dos mais atuantes parlamentares da bancada pernambucana em defesa da produção do fator recombinante em Pernambuco, classificou a decisão do TCU como justa e oportuna. “A parceria entre a Hemobrás e a Shire, dessa forma, poderá ser retomada e a fabricação do fator recombinante em Goiana, fundamental para tornar a estatal economicamente viável, não sofrerá solução de continuidade”, declarou Armando.

O Acórdão 2207/2017 do TCU, proferido hoje, dá prazo de dez dias ao Ministério da Saúde para comprovar a suspensão da portaria. Dá também prazo de dez dias ao Ministério para informar o Tribunal como irá atuar para manter a importação do fator recombinante. O TCU justificou sua decisão argumentando que a suspensão da parceria entre a Hemobrás e o Shire, determinada pelo Ministério, “pode implicar desabastecimento do medicamento ao longo de 2018 ou aquisição por preços superiores”.

O ministro Ricardo Barros quer que a produção do fator recombinante seja transferida para Maringá, numa associação do grupo suíço Octopharma com a Tecpar, instituto de tecnologia do governo paranaense, retirando sua futura linha de produção de Goiana, onde está instalada a Hemobrás.

ARTIGO — Reforma trabalhista: resistir e avançar!

Clemente Ganz Lúcio

O mundo passa por profundas transformações econômicas e políticas. A produção econômica muda com a globalização do domínio do capital financeiro sobre a propriedade das empresas e das reservas naturais. Aos investidores são oferecidos rápidos e crescentes retornos, que engordam a riqueza já extremamente concentrada.

Uma nova onda de mudanças tecnológicas integra plataformas de produção de bens e serviços em âmbito global e acelera as mudanças. A tecnologia substitui, em quantidades inimagináveis, a força de trabalho humana, desempregando e submetendo os trabalhadores à precarização, insegurança, ansiedade, pobreza, ao desespero e a outros tipos de mazelas ainda desconhecidas.

Na vida política, as democracias cada vez mais são entendidas pelo mercado como um mal necessário, a ser limitado. As instituições são sistematicamente fragilizadas, controladas e induzidas para resultados esperados pelo mercado; os poderes Executivo e Legislativo, submetidos ao controle do dinheiro, enquanto o Judiciário é animado a ser o vigilante garantidor da propriedade, dos valores e direitos do capital. Há liberdade para consentir, há repressão se divergir e, se necessário, eliminam-se oposições. A política se curva ao deus dinheiro.

Os meios de comunicação e as redes sociais espalham ideias, valores e induzem comportamentos. As classes médias, serviçais ideológicas dos ricos, exprimem o ódio aos pobres, negros, imigrantes e a todos os excluídos.

O Brasil se integrou plenamente neste jogo. Simultaneamente, realizam-se no país enormes transferências das riquezas naturais e empresas, estatais e privadas, ao capital internacional. Uma desnacionalização em magnitude desconhecida no mundo capitalista se opera em meses, esquartejando empresas, desprotegendo reservas naturais, abrindo espaço aéreo e marítimo, enfim, vendendo barato, cedendo, tudo feito para o bom e livre funcionamento do mercado. Silenciosa, essa operação de ataque ao país acontece enquanto parte da nação desconhece o que ocorre e a outra olha atônita, sem acreditar no que vê.

Nesse movimento, a mudança constitucional, que colocou limites aos gastos públicos federais, promete deixar o estado reduzido à metade, em 20 anos, definindo por duas décadas o espaço fiscal da democracia e do voto!

O programa de desestatização é financiado com dinheiro público, por meio do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). As imensas dividas das empresas com impostos são perdoadas. A grave crise econômica coloca os patrimônios produtivos à venda a preço de banana. Terras, minérios, água potável e florestas oferecidos a estrangeiros. Investidores, empresas privadas e estatais do mundo inteiro adquirem por precinho módico riquezas únicas!

Recentemente, em mais um lance ousado, Legislativo e Executivo transformaram profundamente a legislação trabalhista. A lei deixou de ser um sistema protetor dos trabalhadores para passar a proteger as empresas.

A reforma alterou a hierarquia normativa em que Constituição, legislação, convenções coletivas e acordos eram pisos progressivos de direito. A partir de agora, a Constituição passa a ser um teto, a legislação, uma referência de direitos que poderão ser reduzidos pelas convenções; os acordos poderão diminuir garantias previstas em leis e convenções e; o indivíduo poderá abrir mão de muito do que foi conquistado a duras penas. Os trabalhadores e os sindicatos “ganharam o livre direito” para reduzir salários, garantias, flexibilizar contratos, ampliar ou reduzir jornada, quitar definitivamente, na presença coercitiva do empregador, os direitos. O acesso dos trabalhadores à justiça foi limitado. Já as empresas ganharam inúmeros instrumentos que dão a máxima garantia e proteção jurídica e estão livres e seguras para ajustar o custo do trabalho.

São parte das mudanças vários novos contratos de trabalho (tempo parcial, trabalho temporário, trabalho intermitente, autônomo exclusivo, terceirizado sem limite, teletrabalho) que permitem ajustar o volume de trabalho à produção no dia, na semana, no mês, ao longo do ano. Esses contratos podem ter ampla flexibilização em termos de jornada (duração, intervalos, férias, banco de horas etc.). As definições do que é salário são alteradas e os valores podem ser reduzidos, assim como outras obrigações legais. A demissão é facilitada, inclusive a coletiva, com formas diversas de quitação definitiva de débitos trabalhistas.

O poder de negociação dos sindicatos é fragilizado, com o “novo poder” de reduzir direitos, a interposição de comissões de representação dos trabalhadores, nas quais é proibida a participação sindical, ou com o empoderamento do indivíduo para negociar diretamente, medidas que, enfim, quebram o papel sindical de escudo coletivo e protetor. Como já ocorre em outros países que adotam mecanismos semelhantes, os trabalhadores serão incentivados e estimulados, por meio de inúmeras práticas antissindicais e de submissão patronal, a não apoiar ou financiar os sindicatos. Ficarão submetidos ao poder das empresas, pressionados para aceitar acordos espúrios diante do medo de perder o emprego.

A justiça do trabalho, que agora será paga, terá sua tarefa reduzida à análise formal dos pleitos. A lei criou uma tabela que precifica o ônus da empresa até, no máximo, 50 vezes o salário do trabalhador!

São mais de 300 alterações na legislação trabalhista operando um verdadeiro ataque aos trabalhadores. A reforma trabalhista brasileira é um exemplo extremo, comparada a outras 640 realizadas em 110 países entre 2008 a 2014.

Mas a vida em sociedade tem caráter de um jogo em aberto, que exige fôlego para continuar permanentemente correndo e lutando para mudar o resultado. A história mostra que os oprimidos e derrotados constroem suas respostas, sempre!

Não há outro caminho que não seja o da resistência em todas as frentes. Será preciso unir os que discordam da maldade embutida nas reformas e na opção colonialista de entrega da soberania nacional.

Essa nova legislação ampliará os conflitos trabalhistas e, provavelmente, os sociais. E, depois de deflagrados, será difícil contê-los.

O projeto que sustenta essa reforma trabalhista é social e politicamente medíocre, porque desconsidera que o processo civilizatório, no capitalismo, significou a estruturação de um mercado regulado na produção e distribuição dos resultados por instituições fortes, diálogo social e organizações representativas.

Condomínio Monteverde será tema de aula sobre projetos arquitetônicos

O Condomínio Monteverde abrirá as portas, neste sábado, 07, às 9h, para receber estudantes e arquitetos para um dos módulos do curso Arquitetura in Loco, projeto idealizado e coordenado pelos arquitetos Leonardo Allouchie e Joana Jordão com o objetivo de complementar o ensino convencional das faculdades de arquitetura. “A nossa proposta é levar os estudantes para dentro da obra, partindo do princípio que arquitetura é construção e a melhor forma de aprender arquitetura é vivenciando essa experiência”, destaca.

O curso é ministrado dentro da própria obra arquitetônica. No caso do Monteverde, os arquitetos Haroldo Bernardino e Rosa Ludemir, responsáveis pela concepção do projeto do Condomínio, conduzirão a aula. Também está prevista a participação de outros arquitetos convidados que fizeram projetos de residências no Condomínio.

Projeto- O projeto do condomínio Monteverde é diferenciado e único em Caruaru. Com lotes generosos, de 2.400 m2, teve como premissa a preservação da vegetação e a convivência harmônica entre os moradores e a natureza. As ruas foram projetadas para serem largas e com acessibilidade. Durante a construção das ruas do Condomínio, tinha um pé de juá no meio do caminho. Para preservar a árvore, fizemos uma curva na rua e o Juá ficou intacto”, lembra o arquiteto Haroldo Bernardino.

No Condomínio, tem ainda fontes de água natural que servem para consumo humano. A fiação de energia e telefone foi embutida no solo (subterrânea). No local tem trilhas naturais onde os moradores podem se exercitar e equipamentos de lazer na área comum, a exemplo de piscina e quadras poliesportivas.

Projeto prevê acesso irrestrito das polícias militares a dados pessoais de cidadãos

Do Congresso em Foco

Uma proposta incluída na pauta de votações da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara garante a policiais militares de todo o país acesso irrestrito a dados pessoais de qualquer cidadão brasileiro. O projeto de lei (4893/2016) é de autoria do deputado Alberto Fraga (DEM-DF), coronel reformado da Polícia Militar do Distrito Federal.

O deputado alega que, em benefício da segurança pública, ninguém pode alegar que vai ter sua privacidade invadida. “A lei é feita para proteger o bom cidadão, não o mau cidadão”, afirmou Fraga ao Congresso em Foco.

Mas o argumento do deputado é contestado pelas mais de 30 organizações que acompanham questões ligadas à internet livre e aberta no Brasil e aos direitos e à segurança digital, a Coalizão Direitos na Rede. Para essas entidades, a proposta invade a privacidade e dá poder excessivo a policiais militares ao dispensar a exigência de autorização judicial prevista atualmente. O texto, na avaliação dessas organizações, é vago e abre caminho para acesso a informações hoje protegidas por sigilo.

O projeto já passou pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara e tramita em caráter conclusivo na CCJ. Ou seja, se for aprovado pelo colegiado, não precisará de votação no plenário da Câmara e seguirá para deliberação no Senado. O plenário só analisará a matéria se um recurso, com assinatura de pelo menos 51 deputados, for apresentado.

Acesso a tecnologia

“A população brasileira cresceu enormemente nos últimos 30 anos. Entretanto, os efetivos das polícias militares não acompanharam esse mesmo crescimento. Dessa forma, há necessidade de dotar as forças policiais militares do acesso à tecnologia para que possam desempenhar suas funções nesse cenário desfavorável”, escreveu Fraga no início da justificativa do projeto. Segundo ele, informações de identificação civil, eleitoral e “muitos outros” seriam usadas para combater o crime. “Não é segredo que uma das estratégias dos criminosos é confundir a polícia na hora de sua identificação. Criminoso não anda com identidade no bolso.”

A matéria já tem relatório pronto, mas ainda não foi lido na CCJ. O relator, Rubens Pereira Júnior (PCdoB-MA), redigiu voto pela constitucionalidade. Mesmo assim, sugeriu alteração na redação: “No sentido de que como está redigido originariamente com os termos ‘fica assegurado o acesso irrestrito, pelos integrantes das polícias militares’ parece-nos que tal assertiva deixa margem deveras aberta ao entendimento de que dessa forma todo e qualquer policial militar está autorizado ao acesso de informações dos cidadãos.”

Inteligência policial

Apesar da ponderação, o relatório ainda permite acesso irrestrito de dados às inteligências das polícias. O texto, segundo os críticos, dá margem para que todo tipo de informação pessoal, possa ser acessada por qualquer policial, afirmou ao Congresso em Foco o advogado Rafael Zanatta, líder de projetos do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), uma das organizações que compõem a Coalizão Direitos na Rede.

“Ele é dado como um projeto que passa nos critérios de constitucionalidade e juridicidade. O que é terrível, porque ele é completamente frouxo na forma em que foi redigido”, diz o advogado ao explicar que as inteligências das forças policiais terão acesso irrestrito aos dados pessoais dos cidadãos para alimentar sua base em um momento em que a lei de proteção de dados pessoais ainda não foi aprovada no país.

Ausência de proteção

Zanatta explica que o projeto, somado à ausência da lei geral de proteção de dados – o PL 5276/2016, que está empacado na Câmara -, resultaria em um contexto sem instâncias que exigissem limitações ou instrumentos de controle civil, produção de relatórios e transparência para que os cidadãos tivessem acesso ou conhecimento sobre qual finalidade dos dados coletados. “Vai completamente na contramão da luta que se faz no Brasil para garantir a devida proteção dos dados pessoais”, afirmou ele à reportagem.

Bia Barbosa, coordenadora do Intervozes, coletivo que também faz parte da Coalizão Direitos na Rede, faz coro a Zanatta e explica que o combate à criminalidade não pode ser feito sem o devido cuidado com a privacidade dos cidadãos brasileiros. “É óbvio que defendemos o combate à criminalidade e as investigações. Mas entendemos que o acesso de todo e qualquer dado do cidadão sem ordem judicial, mesmo para fins de investigação, abrindo para um leque para que qualquer autoridade policial possa solicitar isso, é algo que, na nossa avaliação, viola a privacidade do cidadão de uma maneira massiva.”

Big Brother

O deputado defende que os policiais teriam acesso somente a informações que diriam se aquele cidadão abordado é ou não procurado pela Justiça e comparou a questão da privacidade às câmeras de segurança. “Todo mundo diz que é um ‘Big Brother’, que não sei o quê. Mas é o que ajuda a resolver. Em benefício da segurança pública, o cidadão não pode alegar que vai ter sua privacidade invadida quando na verdade a lei é feita para proteger o bom cidadão, não para o mau cidadão”, afirmou Fraga ao Congresso em Foco.

O projeto também levanta outras questões sem resposta, diz o representante do Idec. “Qual o regulamento? Quem é a autoridade? Por quais meios se define esse regulamento? É o Ministério da Defesa? Vai sair pelo Ministério da Justiça? Não tem nenhuma determinação de competência regulatória. Abre a possibilidade de que o regulamento seja redigido em um contexto em que os policiais militares exercem cada vez mais pressão no Ministério da Defesa por pautas corporativas. Isso, da perspectiva civil, é perigoso”, critica Zanatta.

Bia Barbosa, do Intervozes, considera que não há qualquer garantia de como essas autoridades vão fazer uso desses dados que eles tiverem acesso: “Todos os dados a qualquer momento, bastando uma simples solicitação diante das plataformas de conexão e de conteúdo”.

Debate internacional

Os dois especialistas lembram ainda que a proteção dos dados pessoais na era digital é um debate global. “É um debate que o mundo todo está fazendo, que é como garantir a privacidade das pessoas e combater a criminalidade”, diz a coordenadora do Intervozes.

Rafael Zanatta também lembra os princípios de elaboração de políticas nacionais de segurança da Organização dos Estados Americanos (OEA). Ele explica que é preciso pensar a condução de atividades preventivas de segurança, coleta de dados e atividades de inteligência seguindo um modelo de regras em um formato multissetorial, envolvendo não somente as Forças Armadas e policiais, mas também a sociedade civil organizada, o governo eleito e acadêmicos especialistas na área.

“A tendência que a gente tem no ambiente internacional é que cada vez mais os processos de definição das diretrizes que conduzem as atividades de inteligência sejam construídas em perspectiva multisetorial e democrática permitindo-se que se tenha um controle social maior”, afirmou o advogado.

Elias Gomes quer Daniel Coelho presidindo o PSDB

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Do Blog da Folha

O ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes Elias Gomes (PSDB) enviou uma carta ao comando estadual do partido em que defende o nome do deputado federal Daniel Coelho para comandar a sigla em Pernambuco e reforça a proposta de candidatura própria da legenda na disputa pelo Governo do Estado.

No documento, Elias relembrou o acordo pelo qual ele compartilharia o comando do partido no Estado com o deputado estadual Antônio Moraes. O que, prossegue, não foi cumprido.

“Tentando superar este clima, tentamos por diversas vezes o cumprimento do entendimento, honrando-se a palavra dada e reiterada a nós por diversas vezes, o que infelizmente se tratava de uma humilhante procrastinação com o claro objetivo de impedir-me de chegar à presidência estadual”, diz trecho da carta.

Em seguida, coloca os dois pontos: propor o nome do deputado Daniel Coelho para presidir o partido no próximo biênio, “uma jovem liderança urbana e atuante parlamentar, sendo umas das proeminentes lideranças da nova geração de políticos pernambucanos”.

Como segundo ponto, pede que o PSDB reconheça a sua postulação ao Governo do Estado.

“O partido reconheceria como legítima a postulação que apresentamos de disputar o governo estadual e de nos dedicarmos a construir uma plataforma de governo que nos represente, inclusive, quando das futuras tratativas de alianças”, pontua.

CCJ aprova fim da estabilidade dos servidores públicos

Da Agência Senado

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou na quarta-feira (4) regras para a demissão de servidor público estável por “insuficiência de desempenho”, aplicáveis a todos os Poderes, nos níveis federal, estadual e municipal. A regulamentação tem por base o substitutivo apresentado pelo relator, senador Lasier Martins (PSD-RS), a projeto de lei (PLS 116/2017 – Complementar) da senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE). A matéria ainda passará por três comissões, a começar pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

Debate de quase duas horas antecedeu a votação, encerrada com nove votos favoráveis à proposta e quatro contrários. Pelo texto, o desempenho funcional dos servidores deverá ser apurado anualmente por uma comissão avaliadora e levar em conta, entre outros fatores, a produtividade e a qualidade do serviço. Deve ser garantido o direito ao contraditório e à ampla defesa.

No texto de Maria do Carmo, a responsabilidade pela avaliação de desempenho seria do chefe imediato de cada servidor. A justificar sua opção por transferir a tarefa a uma comissão, Lasier Martins afirmou que nem sempre o chefe imediato é um servidor estável, mas sim um comissionado sem vínculo efetivo com a administração pública.

O relator disse que também pesou na sua decisão temores de entidades representativas dos servidores, expostas em debate na CCJ. Para as entidades, não seria razoável deixar exclusivamente a cargo da chefia imediata uma avaliação que levar à exoneração de servidor estável. Segundo ele, foi citado o risco de uma decisão de tamanha gravidade ser determinada “por simpatias ou antipatias no ambiente de trabalho”.

Quanto à periodicidade das avaliações, Maria do Carmo havia sugerido elas ocorressem a cada seis meses. Ao justificar a opção por processos com periodicidade anual, Lasier afirmou que seis meses seria um intervalo de tempo “muito curto” para a realização das avaliações, gerando carga de atividades que nem todos órgãos públicos estariam aptos a cumprir com a necessária eficiência.

Fatores de avaliação
De acordo com o substitutivo, a apuração do desempenho do funcionalismo deverá ser feita entre 1º de maio de um ano e 30 de abril do ano seguinte. Produtividade e qualidade serão os fatores avaliativos fixos, associados a outros cinco fatores variáveis, escolhidos em função das principais atividades exercidas pelo servidor no período. Estão listados, entre outros, “inovação, responsabilidade, capacidade de iniciativa, foco no usuário/cidadão”.

A ideia é que os fatores de avaliação fixos contribuam com até metade da nota final apurada. Os fatores variáveis deverão corresponder, cada um, a até 10% da nota. A depender da nota final, dentro de faixa de zero a dez, o desempenho funcional será conceituado dentro da seguinte escala: superação (S), igual ou superior a oito pontos; atendimento (A), igual ou superior a cinco e inferior a oito pontos; atendimento parcial (P), igual ou superior a três pontos e inferior a cinco pontos; não atendimento (N), inferior a três pontos.

Demissão
A possibilidade de demissão estará configurada, segundo o substitutivo, quando o servidor público estável obtiver conceito N (não atendimento) nas duas últimas avaliações ou não alcançar o conceito P (atendimento parcial) na média tirada nas cinco últimas avaliações. Quem discordar do conceito atribuído ao seu desempenho funcional poderá pedir reconsideração ao setor de recurso humanos dentro de dez dias de sua divulgação. A resposta terá de ser dada no mesmo prazo.

Também caberá recurso da decisão que negar, total ou parcialmente, o pedido de reconsideração. Mas essa a possibilidade só será aberta ao servidor que tiver recebido conceito P ou N. O órgão de recursos humanos terá 15 dias, prorrogáveis por igual período, para decidir sobre o recurso.

Esgotadas todas essas etapas, o servidor estável ameaçado de demissão ainda terá prazo de 15 dias para apresentar suas alegações finais à autoridade máxima da instituição onde trabalha. O substitutivo deixa claro também que a insuficiência de desempenho relacionada a problemas de saúde e psicossociais poderá dar causa à demissão, mas apenas se a falta de colaboração do servidor no cumprimento das ações de melhoria de seu desempenho não decorrer exclusivamente dessas circunstâncias.

Carreiras de Estado
O texto de Maria do Carmo estabelecia um processo de avaliação de desempenho diferente para servidores de carreiras exclusivas de Estado, como policiais, procuradores de órgãos de representação judicial, defensores públicos e auditores tributários. Essas categorias poderiam recorrer à autoridade máxima de controle de seu órgão caso houvesse indeferimento total ou parcial de recurso contra o resultado da avaliação. A exoneração por insuficiência de desempenho também dependeria de processo administrativo disciplinar específico.

Lasier Martins mudou a proposta com a justificativa de que poderia haver inconstitucionalidade na medida. Na reformulação desse dispositivo, ficou estipulado que a exoneração por insuficiência de desempenho de servidores vinculados a atividades exclusivas de Estado dependerá de processo administrativo específico, conduzido segundo os ritos do processo administrativo disciplinar.

Emendas
Onze emendas foram apresentadas ao projeto, mas Lasier acatou apenas duas, apresentadas pelo senador Humberto Costa (PT-PE), de modo parcial. Uma delas garante prioridade aos servidores avaliados com insuficiência de desempenho nos programas de capacitação e treinamento dos respectivos órgãos. A emenda também livraria o servidor nesta condição de ser penalizado com o conceito “P” (atendimento parcial) ou “N” (não atendimento) nas próximas avaliações caso seu órgão não fornecesse a reciclagem exigida. Esse parte da emenda, porém, não foi aproveitada.

Lasier aproveitou o ponto referente à necessidade de os órgãos priorizarem a oferta de programas de capacitação e treinamento aos servidores com insuficiência de desempenho. Entretanto, considerou “descabido” o bloqueio das avaliações posteriores de quem está nessa faixa, na hipótese de a reciclagem não ter sido ofertada.

A segunda emenda se refere ao processo de desligamento dos servidores que exercem atividades exclusivas de Estado. Nesse caso, ele adotou a proposta para que a exoneração por insuficiência de desempenho dependerá de processo administrativo específico, além de sugestão para deixar claro, como queria Humberto Costa, que a decisão final nesse caso competirá à autoridade máxima da instituição.

A base das alterações sugeridas por Humberto Costa foi o parecer do senador Romero Jucá (PMDB-RR) a projeto de lei da Câmara (PLC 43/1999- Complementar), de autoria do Executivo, que também disciplinava a perda de cargo público por insuficiência de desempenho do servidor estável. Esse projeto foi arquivado em 2007, sem que a Câmara dos Deputados se manifestasse sobre o substitutivo oferecido por Jucá e aprovado pelo Senado.

Eficiência
Ao defender sua proposta, Maria do Carmo disse que seu objetivo não é prejudicar os “servidores públicos dedicados”, “que honram cotidianamente os vencimentos que percebem e são imprescindíveis para o cumprimento das atribuições estatais”. Disse ser necessário levar em conta que, quando não há a perda do cargo de um agente público negligente, sérias consequências derivam dessa omissão.

“A sociedade se sente lesada, porquanto desembolsa pesados tributos para o correto funcionamento da máquina pública que, por sua vez, não lhe retorna o investimento em bens e serviços. Além disso, a mensagem passada aos servidores responsáveis e que prestam bem o seu papel é de que não vale a pena o esforço, pois aquele funcionário que não trabalha e sobrecarrega os demais jamais será punido”, argumentou.

Lasier concordou com Maria do Carmo sobre a necessidade “premente” de regulamentação do processo de avaliação de desempenho do servidor público. Apesar de enxergar a estabilidade não só como um direito, mas também como uma garantia de que a atividade estatal será exercida com maior impessoalidade e profissionalismo, o relator na CCJ observou que esse instituto “não pode ser uma franquia para a adoção de posturas negligentes ou desidiosas pelo servidor”.

Rejeição
Durante a discussão, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) apresentou voto em separado pela rejeição. Justificou que sua divergência não se fundamentava na “defesa cega” de supostos privilégios dos servidores, esse um discurso de defensores do Estado mínimo e do desmonte das políticas públicas. Segundo ele, a proposta ainda motiva dúvidas tanto técnicas quando a respeito de seus objetivos.

— Há dúvidas razoáveis sobre seus fins políticos reais, direcionados, em alguma medida, a favorecer um expurgo arbitrário do serviço público, com vistas à redução do tamanho do Estado, numa perspectiva econômica ortodoxa, arcaica e, sobretudo, autoritária — sustentou.

Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que pediu verificação de presença na votação, disse que o momento não é próprio, nem a forma do projeto serve para abrir um debate tão importante. Para ela, há o risco de se cometer inúmeras injustiças com os servidores. Lamentou que nove emendas suas tenham sido rejeitadas e a apontou hipótese de vício constitucional no projeto, pois iniciativas referentes a carreiras de servidores caberiam apenas ao Executivo.

“Meritocracia”
A senadora Ana Amélia (PP-RS) disse não associar o projeto com o fim da estabilidade, mas, sim, como defesa da “meritocracia”. Outros senadores, como Eduardo Braga (PMDB-AM), mesmo defendendo a proposta, disse que ainda há necessidade de aprimoramento, que podem ser feitos nas próximas comissões que analisarão a matéria.

O senador Armando Monteiro (PTB-PE) concordou com a tese de Braga de que o desempenho do servidor muitas vezes é prejudicado pela falta de condições de trabalho, mas disse que isso não é motivo que que não se façam avaliações de desempenho.

— É possível identificar às vezes, em precaríssimas condições materiais, servidores que se superam em meio a essas limitações e dão belos exemplos cotidianamente do seu compromisso e, verdadeiramente, daquilo que eles internalizam como sendo a sua missão — afirmou Monteiro.

A senadora Simone Tebet (PMDB-MS) votou a favor, mas também apontou a possibilidade de vício de constitucionalidade. No caso de leis complementares, que se aplicam a todos os poderes e entes federativos, ela afirmou que só é possível legislar em relação a normas gerais, e não específicas, como faz o projeto. A senadora chegou a defender o adiamento da votação para que o assunto fosse melhor estudado, mas observou que ajustes podem ainda ser feitos nas demais comissões.