Max Gehringer palestra em seminário da Fiepe

Max Gehringer, um dos palestrantes mais requisitados do país, estará em Caruaru como uma das atrações do Seminário “Liderança, Gestão e Competitividade”. O evento será realizado pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), no dia 19 de outubro, no Teatro do Shopping Difusora.

O seminário conta com seis horas de capacitação. Os objetivos da Fiepe são os de estimular os participantes a refletirem sobre a arte de liderar e incentivar a capacidade de ousar, por meio do conhecimento de modernas práticas de liderança e de ferramentas fundamentais para se obter excelência emocional e profissional. Por isso, convocou um time de especialistas para abordar os temas liderança, gestão e competitividade por meio da experiência de cada um dos palestrantes.

O primeiro será o empreendedor e especialista em Gestão de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Thiago Mota, ministrando o workshop “Liderança criativa: a arte de cocriar soluções”. Com experiência em diferentes mercados no EUA, Brasil e Europa, ele é expert em gestão de conteúdo, relacionamento, liderança e formação de jovens talentos e atua como facilitador de aprendizagens com foco em desenvolvimento humano e empreendedor.

Em seguida, os inscritos irão conhecer a trajetória de sucesso da Asa Indústria com o responsável pelo RH da empresa, Franklin Santos de Almeida. Por meio de uma apresentação institucional, o profissional, com mais de 20 anos de experiência, vai falar sobre as vantagens e benefícios de ter um RH estruturado e quais são os principais desafios e avanços deste processo.

O Grupo Gênese de Ensino, responsável pelo Colégio GGE, também apresentará sua trajetória de sucesso. Iniciando suas atividades em Caruaru em 2018, com uma nova unidade que terá a mesma infraestrutura e qualidade de ensino das demais, o Colégio GGE está há 21 anos no mercado como uma instituição de ensino reconhecida pelo alto nível na formação educacional, desde o ensino infantil até a preparação para o Enem e para as principais e mais concorridas universidades brasileira.

Encerrando o evento, o escritor e administrador de empresas, autor de diversos livros sobre carreiras e gestão empresarial e colunista da rádio CBN e do programa Fantástico, da TV Globo, Max Gehringer dialoga com o público sobre “Carreira, Emprego e Empreendedorismo”. Ele, que começou sua carreira como office-boy, já palestrou para mais de mil empresas em mais de 15 anos dedicados a orientar as pessoas com sua expertise. Na oportunidade, irá abordar sobre mercado de trabalho, network, relacionamento, ser chefe, marketing pessoal, entrevista de emprego, currículo, diferenciais de mercado e empreendedorismo.

O investimento é de R$ 170 e pode ser dividido em até 3x nos cartões. A Fiepe dispõe de uma política de descontos: até 20% para as indústrias associadas; estudantes e idosos são beneficiados com 15% de desconto (no caso dos estudantes, é necessária a apresentação de comprovante estudantil).

Para participar, é necessário entrar em contato através dos telefones (81) 3722-5667 e (81) 99123-7888, ou pelo e-mail regional.agreste@fiepe.org.br. As inscrições também estão disponíveis pelo site www.fiepe.org.br.

Indústria puxou a criação de empregos em julho

A recuperação da indústria da transformação trouxe com ela a volta das contratações no setor. Em julho, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram criados 12.594 empregos com carteira assinada nessa área. O alimentador de linha de produção foi o profissional com o melhor desempenho.

A atividade apareceu na primeira colocação no ranking nacional por ocupação do saldo de empregos do mês, com a criação de 12.002 vagas e salário médio de admissão de R$ 1,2 mil. Elas estão principalmente nas empresas da indústria de produtos alimentícios e das do material de transporte, subsetor que inclui a produção automobilística.

Para o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, esse é mais um sinal de que a economia está se equilibrando e, com ela, os empregos. “Quando vemos vagas novas surgindo em setores que não dependem tanto da sazonalidade, podemos respirar um pouco mais aliviados porque isso mostra estabilidade”, avaliou.

O ranking das ocupações para julho também mostrou um índice alto de contratações nas atividades relacionadas à agricultura, como trabalhador volante no campo e no cultivo de árvores frutíferas. Elas figuraram na segunda e terceira colocações, respectivamente, e somaram 9.628 novos postos.

Em quarto lugar, ficou outra ocupação importante para os resultados positivos da economia: a de servente de obras, com saldo de 4.458 postos. Ela reflete o desempenho da Construção Civil, que, após 33 meses de desempenhos negativos, criou 724 vagas formais em julho. A última vez que o saldo de empregos formais havia sido positivo no setor foi em setembro de 2014, quando tinham sido abertos 8.437 postos.

ARTIGO — Educação e empreendedorismo: um casamento perfeito

Por Erik Penna

Você sabia que um dos maiores sonhos do brasileiro é ter o próprio negócio? Sim, segundo pesquisa da GEM Brasil, 44% dos brasileiros desejam abrir sua empresa. E, segundo dados do Sebrae:

– 99% do total de empresas no país são micro e pequenas empresas;
– Mais da metade dos empregos formais são criados pelos pequenos empreendedores;
– 40% da massa salarial no Brasil advém dos micro e pequenos negócios;
– 27% do PIB (Produto Interno Bruto) é gerado pelas MPEs;
– 45% não se sentem preparados para o desafio de empreender.

Números com tamanha relevância nos faz pensar por que nos debruçamos durantes anos em tantas disciplinas, estudamos horas e horas assuntos que não são tão substanciais para a vida e, na grande maioria das escolas do Brasil, nenhuma aula é ministrada sobre empreendedorismo. Quase nada se aprende no ensino fundamental e ensino médio sobre como montar e gerir um negócio.

E sabe o que é mais triste? O sonho de muita gente tem virado pesadelo. É isso mesmo pois, segundo o IBGE, seis em cada dez negócios abertos no Brasil fecham antes de completar cinco anos.

Essa estatística triste pode ser amenizada à medida que houver uma abordagem empreendedora no ambiente escolar. Muitos educadores já compreendem a importância dessa nova missão de vida, até porque descobrem em vários casos onde o negócio fecha as portas. Por consequência, alguns lares também são destruídos, afinal, onde falta pão, ninguém tem razão.

Já parou para pensar como seria sensacional ver crianças e adolescentes poderem estimular a criatividade, a cultura da inovação, descobrir sua aptidão profissional, estudar casos práticos de negócios, aprender com o erro e acertos de outros empreendedores, ser incentivado a pensar fora da caixa e a identificar oportunidades? E, a partir daí, quantos equívocos fatais poderiam ser evitados?

Outro dia, um comerciante me relatou que passou anos comprando um produto por R$ 20,00 e vendendo por R$ 40,00 e que, até fazer uma qualificação no Sebrae e aprender a fazer o cálculo de custo, achava erroneamente que o lucro nessa operação era de 100%. Outro caso semelhante ocorreu com um amigo dentista. Ele reconheceu enfrentar sérias dificuldades na gestão do seu consultório, afinal, estudou muito anos sobre a dentição humana, mas quase nada sobre gestão, finanças e pessoas.

Aliás, estudos apontam que é bem maior a taxa de mortalidade do empreendedor que abre um negócio por necessidade, quase que obrigado, para poder gerar alguma renda para garantir sua subsistência. Já aquele que empreende após ter identificado uma oportunidade, planeja e pesquisa tem chances bem maiores na longevidade da sua empresa.

E mesmo aqueles que ao estudar o empreendedorismo não pegam gosto pela abertura de um negócio próprio, com certeza a capacitação dessa disciplina aguçará o intraempreendedorismo, ou seja, proporcionará profissionais mais eficientes, funcionários mais engajados, colaboradores mais comprometidos. O empreendedorismo interno nos gera uma insatisfação por estar na posição de um mero coadjuvante para ser um protagonista na vida, visionário, ou seja, um líder que inspira e transforma pessoas e resultados.

Uma frase do filósofo chinês Confúcio diz: “Encontre um trabalho que você ame e não terás que trabalhar um único dia em sua vida.” Evidentemente que fazer o que ama é um passo na direção certa do sucesso, mas fica claro que um professor que fala de negócios em sala de aula transforma a vida dos alunos, auxiliando na criação e manutenção da sua tão sonhada empresa e evitando um prematuro fracasso pessoal e profissional, além de contribuir para aulas mais estimulantes e interativas.

Prefeitura de Belo Jardim lança projeto “Professor Amigo do Trânsito”

A Prefeitura de Belo Jardim, por meio da Autarquia Municipal de Segurança, Trânsito e Transportes (AMSTT) e da Secretaria de Educação, lança, na quinta-feira (14), o projeto “Professor Amigo do Trânsito”. O tema será “Conscientização de cidadãos para a vida e para o trânsito”. O projeto é voltado aos alunos da rede municipal de educação, do 1º ao 9º ano, e acontecerá de 25 a 29 de setembro.

De acordo com a coordenadora pedagógica de Trânsito da AMSTT, Roselha Araújo, o projeto será implementado em todas as escolas da rede municipal. “O nosso objetivo é garantir o processo educativo dos motoristas, desde cedo. É importante conscientizarmos os alunos para que, no futuro, sejam condutores responsáveis”, explica.

Durante o lançamento do projeto, haverá palestras com Leone Andrade Sena, capitão da Polícia Militar, e Antônio Régis dos Santos, agente de trânsito da Ciretran. Todos os coordenadores das escolas municipais irão participar do evento. O lançamento será, a partir das 8h, no Centro Comunitário Municipal Castelinho, no Centro.

PROJETO – O projeto “Professor Amigo do Trânsito” será realizado de 22 a 25 de setembro nas escolas municipais. Serão oferecidas oficinas, palestras e encenações de teatro para os alunos do 1º ao 9º ano. O projeto ocorrerá durante a Semana Municipal de Trânsito.

Anfavea revisa positivamente previsão de licenciamento para 2017

A previsão de licenciamento de autoveículos da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, para 2017 foi revisada para cima, de acordo com os dados divulgados pela entidade na quarta-feira, 6, em São Paulo.

A expectativa atual é que o total de autoveículos comercializados em 2017 atinja 2,20 milhões de unidades, cerca de 70 mil acima da previsão do começo do ano, que era de 2,13. Isto significa um aumento de 7,3% sobre as 2,05 milhões de unidades de 2016.

Conforme tendência antecipada por Antonio Megale, presidente da Anfavea, na coletiva de imprensa do início de agosto, os veículos leves foram alterados para cima, saindo de um aumento de 4,0% para 7,4%, enquanto os pesados para baixo, caindo de 6,4% para 3,6%.

As exportações, mesmo após a revisão de julho, mantiveram ritmo forte e foram novamente alteradas: a nova perspectiva é de exportar 745 mil autoveículos, que confirmaria o melhor ano da história para a indústria automobilística neste quesito.

Com o resultado de vendas e de exportação, o desempenho da produção foi consequentemente revisado também: o crescimento esperado para 2017 ante 2016 agora é de 25,2%. Este desempenho aponta um total de 2,70 milhões de unidades produzidas neste ano.

Para Megale, “as novas previsões da Anfavea demonstram que a indústria caminha para um cenário de retomada, mesmo se considerarmos que a base de comparação de 2016 é muito baixa. O que precisamos agora é de estabilidade no quadro econômico para que consumidores e investidores aumentem a confiança e o País como um todo entre em uma rota de aceleração da atividade econômica”.

Os dados de vendas internas e exportação de máquinas autopropulsadas também foram revisados, com respectivos aumentos de 6,9% e 34,6%.

Desempenho mensal

No oitavo mês do ano a produção de autoveículos alcançou 260,3 mil unidades, alta de 45,7% sobre as 178,7 mil do mesmo mês do ano anterior e de 15,4% ante as 225,5 mil de julho passado. O período acumulado da produção aponta para alta também: 25,5% ao se comparar as 1,75 milhão de unidades de 2017 com as 1,39 milhão de 2016.

No licenciamento o mês de agosto registrou 216,5 mil unidades, alta de 17,2% na comparação com as 184,8 mil de julho e de 17,8% sobre as 183,9 mil de agosto do ano passado. A soma dos oito meses atingiu 1,42 milhão de unidades, acréscimo de 5,3% ante as 1,35 milhão de 2016.

De acordo com Antonio Megale, presidente da Anfavea, o cenário de vendas é um reflexo de vários fatores:

“Agosto é tradicionalmente forte e o quadro econômico demonstra diversos sinais positivos, possibilitando este bom desempenho. Esta é a primeira vez no ano que superamos a casa das 200 mil unidades em vendas. O horizonte é promissor ao enxergarmos as quedas da inflação, da taxa de juros, do nível de desemprego, do endividamento das famílias e dos índices de inadimplência”.

As exportações de autoveículos permaneceram em ritmo forte: as 66,6 mil unidades enviadas para outros países em agosto representam elevação de 61,7% no comparativo com as 41,2 mil de igual mês de 2016 e alta de 1,6% com as 65,6 mil de julho. Nesses oito meses, 506 mil unidades foram exportadas, número 56,1% superior as 324,2 mil do ano passado, o que configura o melhor período acumulado da série histórica.

Caminhões e ônibus

As vendas de caminhões novos subiram 6,6% na comparação das 4,8 mil unidades de agosto com as 4,5 mil de julho. Também houve aumento, de 9,9%, sobre as 4,4 mil unidades do mesmo mês em 2016. No acumulado do ano, porém, o registro é de baixa de 11,1%: 30,8 mil unidades foram negociadas nesse ano e 34,7 mil no ano passado.

A produção do segmento em agosto ficou em 7,9 mil unidades – acréscimo de 14,2% em relação as 6,9 mil de julho e de 52% quando comparado com as 5,2 mil de agosto do ano passado. Até esse mês, 50,9 mil caminhões foram produzidos, 22,5% acima dos 41,5 mil de 2016.

Os fabricantes de caminhões exportaram no último mês 2,4 mil unidades, resultado inferior em 14,1% em comparação com as 2,8 mil de julho, mas superior em 61,7% ante as 1,5 mil de agosto de 2016. No acumulado do ano, os dados apontam crescimento de 48%: foram 18,9 mil este ano contra 12,8 mil um ano antes.

No segmento de ônibus as vendas em agosto somaram 1,55 mil unidades, alta de 25,4% frente as 1,24 mil de julho e de 28,1% em relação as 1,22 mil de agosto do ano passado. Até esse mês, 7,7 mil unidades foram comercializadas, 10,5% abaixo das 8,6 mil de 2016.

Na produção, 2,2 mil chassis para ônibus saíram das linhas de montagem em agosto, 4,8% menor no comparativo com as 2,3 mil de julho, mas 49,7% acima das 1,5 mil de agosto do ano passado. No ano já foram fabricadas 14,5 mil unidades, crescimento de 17,3% na análise com as 12,3 mil unidades do ano passado.

A exportação acumulada de ônibus alcançou 5,8 mil unidades, praticamente estável com as 5,9 mil do mesmo período em 2016.

Máquinas agrícolas e rodoviárias

As vendas internas de máquinas agrícolas e rodoviárias em agosto registraram baixa de 11,4% com relação ao mesmo mês do ano passado: 4,1 mil unidades contra 4,6 mil. Já contra julho deste ano, com 3,9 mil unidades, a elevação foi de 3%. O total de máquinas negociadas no acumulado cresceu 12,1%, com 29,3 mil unidades este ano e 26,1 mil em 2016.

Os fabricantes produziram 5,1 mil máquinas em agosto, abaixo em 10% sobre as 5,6 mil em julho e em 14,7% diante das 5,9 mil de agosto do ano passado. No acumulado deste ano a produção bateu 39,5 mil máquinas produzidas: expansão de 25,8% em relação as 31,4 mil do ano anterior.

As exportações até esse mês aumentaram 39,3%, com 8,6 mil unidades este ano e 6,1 mil no ano passado.

SEURB realiza encontro de alinhamento estratégico com todo quadro funcional

Com o intuito de alinhar ainda mais as relações de trabalho, a Secretaria de Urbanismo e Obras (SEURB) realizou, esta semana, a primeira reunião de alinhamento estratégico com todos os funcionários da pasta.

Além do quadro funcional, estava presente a secretária de Urbanismo e Obras, Nyadja Menezes, o secretário executivo de Obras, Rodrigo Miranda, a secretária executiva de Urbanismo, Raquel Brederode e o vice-prefeito, Rodrigo Pinheiro.

Na ocasião, foi apresentado todas as demandas atribuídas pela secretaria, as metas a serem atingidas neste segundo semestre, as funções de cada setor, bem como os projetos para 2018. “Nosso objetivo é estreitar ainda mais nossos laços de trabalho, aqui somos uma família que precisa trabalhar e executar nossas ações em conjunto”, frisou Nyadja.

Ainda na reunião, a secretária e os executivos puderam explanar as ações previstas no cronograma de execuções para 2017 e 2018, como o projeto de revitalização e construções de praças para cidade e zona rural, conclusão de calçamento nos bairros, tapa buraco e manutenções por toda cidade, reforma e construção de escolas e creches, entre outras.

“Ainda temos muito para executar, e isso só será possível com a ajuda de todos vocês, vamos juntos transformar Caruaru, trazendo mais qualidade de vida para todos da cidade. Estamos com um calendário de obras para ser cumprido pela cidade, vamos trabalhar ainda mais nesse segundo semestre”, finalizou a secretária.

Projeto de Armando que endurece penas à violência nos estádios

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As torcidas organizadas serão dissolvidas judicialmente por atos de vandalismo e o torcedor que promover conflito ou agressões sofrerá pena de reclusão de dois a oito anos e multa. As medidas estão previstas em projeto de lei do senador Armando Monteiro (PTB-PE) aprovado esta semana, por unanimidade, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A proposta prevê punições mais severas à violência nos estádios. O projeto segue agora à votação da Câmara dos Deputados.

Na justificativa, o senador pernambucano diz ser necessário “coibir os violentos confrontos entre torcidas organizadas que, além da deprimente demonstração de incivilidade, violência e covardia, perturbam os espetáculos desportivos, ameaçam os demais espectadores e ferem os direitos do torcedor”. Os mais recentes conflitos em estádios, em junho último, envolveram torcidas do Coritiba e Corinthians, com sete feridos, um em estado grave, do Goiás e Vila Nova e entre torcedores de um mesmo time de futebol, o Vasco da Gama.

MAIS RIGOR – Armando enfatiza que seu projeto de lei, elogiado na sessão da CCJ pelos senadores José Serra (PSDB-SP) e Magno Malta (PR-ES), pretende “suprir as omissões apontadas na legislação em vigor, buscando criar os mecanismos legais mais eficazes na dissuasão dos atos de violência”. Objetiva, ao mesmo tempo, “punir com maior rigor os integrantes das torcidas organizadas que promoverem ou incitarem conflitos ou participarem deles”.

O projeto altera dispositivos do Estatuto de Defesa do Torcedor, aprovado por lei em maio de 2003. Entre outras medidas, proíbe os clubes, federações, ligas e empresas estatais ou de economia mista de transferir recursos às torcidas organizadas.

Determina a dissolução judicial delas em casos de vandalismo, conflitos coletivos ou agressões no estádio ou em vias públicas no raio de até cinco quilômetros do local do evento esportivo. Pune com reclusão de dois a oito anos o torcedor envolvido em confronto, mesmo no raio de cinco quilômetros. “O projeto de lei cria instrumentos necessários ao banimento dos arruaceiros dos estádios, como ocorreu em vários países da Europa”, conclui a justificativa de Armando Monteiro.

Inadimplência do consumidor tem leve queda de -0,41% em agosto

O volume de brasileiros com contas em atraso e registrados nos cadastros de devedores voltou a apresentar queda no último mês de agosto. Segundo dados apurados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) houve uma leve retração de -0,41% na quantidade de inadimplentes na comparação entre agosto deste ano com o mesmo mês do ano passado, o que configura a sexta queda consecutiva na série histórica do indicador. A última vez em que se observou um aumento no número de devedores havia sido em fevereiro deste ano, quando a alta fora de 0,41%.

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Na comparação mensal, ou seja, na passagem de julho para agosto, sem ajuste sazonal, o indicador apresentou queda de 0,06%. O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a CNDL estimam que o Brasil encerrou o mês de agosto com aproximadamente 59,1 milhões de brasileiros com alguma conta em atraso e com o CPF restrito para contratar crédito ou fazer compras parceladas.

Na avaliação do presidente da CNDL, Honório Pinheiro, o recuo da inadimplência se explica porque o consumidor, no geral, está se endividando menos. “Se por um lado, as dificuldades do cenário recessivo fazem crescer o número de devedores, a maior restrição do crédito age na direção contrária, limitando a tomada de crédito e o crescimento da inadimplência”, afirma Pinheiro.

Com a perspectiva de que a economia e o consumo irão se recuperar de forma lenta e gradual ao longo dos próximos meses, os economistas do SPC Brasil avaliam que a expectativa é de que a inadimplência não volte a crescer a taxas expressivas no período, mas apresente sinais de estabilidade. “Com a retomada do ambiente econômico acontecendo de forma lenta, ainda demorará para termos um aumento expressivo do número de empregos e renda, fatores que impactam de forma positiva tanto no pagamento de pendências, quanto na propensão ao consumo por parte do consumidor e na concessão de crédito por parte das instituições financeiras. Mesmo sem o volume de inadimplentes crescer de forma significativa no curto prazo, o estoque de brasileiros nessa situação continua em patamar elevado”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Número de devedores em atraso caem em todas as regiões; Norte tem a maior quantidade de inadimplentes proporcionalmente a população

Dados mais detalhados do indicador revelam que houve queda generalizada no volume de inadimplentes em todas as regiões do país. A mais acentuada foi na região sudeste, cuja retração foi de -5,07% em agosto frente o mesmo período do ano passado. Em segundo lugar ficou a região Sul, que apresentou queda de -3,70% na quantidade de devedores. As variações também foram negativas no Centro-Oeste (-0,76%), Norte (-0,65%) e Nordeste (-0,27%).

Mesmo encabeçando a liderança entre as regiões onde a inadimplência mais recuou, é na região Sudeste em que se concentra a maior quantidade de consumidores com contas em atraso, em termos absolutos: 24,45 milhões – número que responde por 37% do total de consumidores que residem nesses Estados. A segunda região com maior número absoluto de devedores é o Nordeste, que conta com 16,32 milhões de negativados, ou 40% da população. Em seguida, aparece o Sul, com 8,02 milhões de inadimplentes (36% da população adulta).

Já em termos proporcionais, destaca-se o Norte, que, com 5,41 milhões de devedores, possui 46% de sua população adulta incluída nas listas de negativados, o maior percentual entre as regiões pesquisadas. O Centro-Oeste, por sua vez, aparece com um total de 4,90 milhões de inadimplentes, ou 42% da população.
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País tem 16,8 milhões de negativados na faixa dos 30 anos; Idosos com contas em atraso somam 4,7 milhões

O indicador ainda revela que a maior parte dos inadimplentes está na faixa dos 30 anos. São aproximadamente 16,8 milhões de consumidores entre 30 e 39 anos com contas sem pagar. Em segundo lugar estão os adultos com idade entre 40 e 49 anos (12,8 milhões) e em terceiro os consumidores de 50 a 64 anos (11,7 milhões). Jovens adultos de 25 a 29 anos são 7,8 milhões de inadimplentes no Brasil e os idosos de 65 a 84 anos, são 4,7 milhões. Na faixa etária dos mais jovens, de 18 a 24 anos, o número verificado é de que 5,1 milhões de consumidores com alguma conta em atraso e com o CPF registrado em cadastros de devedores.

“A faixa dos 30 anos de idade coincide com um período de grandes responsabilidades da vida adulta, como casamento, filhos, aluguel ou aquisição da casa própria. É um momento em que as atribuições financeiras crescem de forma muito acentuada, exigindo organização”, justifica a economista Marcela Kawauti.

Número de dívidas cai 4,82% em agosto; pendências com o comércio tem a retração mais expressiva

Outro número calculado pelo SPC Brasil e pela CNDL foi o volume de dívidas em nome de pessoas físicas. Neste caso, a variação negativa foi de -4,82% na comparação anual, entre agosto deste ano frente a agosto do ano passado e, de -0,30% na comparação mensal, entre julho e agosto de 2017, sem ajuste sazonal.

As dívidas com o comércio, muitas vezes feitas no crediário, foram aquelas que mostraram a maior queda em agosto. Na comparação entre agosto deste ano com o mesmo mês do ano passado, as pendências de pessoas físicas nesse ramo caíram -6,38%. Os atrasos com o setor de comunicação, que engloba contas de telefonia, internet e TV por assinatura, recuaram -4,46% na comparação anual.

As dívidas bancárias, como cartão de crédito, financiamentos e empréstimos e, que respondem sozinhas por 49% do total das dívidas em aberto existentes no Brasil, caíram -2,63% em agosto deste ano frente igual período de 2016. Já as contas básicas de água e luz, que em um passado recente apresentavam as altas mais expressivas, caíram -1,55% no último mês de agosto.

Metodologia

O indicador de inadimplência do consumidor sumariza todas as informações disponíveis nas bases de dados às quais o SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) têm acesso. As informações disponíveis referem-se a capitais e interior das 27 unidades da federação. A estimativa do número de inadimplentes apresenta erro aproximado de 4 p.p., a um intervalo de confiança de 95%.

Site oferece 25 mil vagas remanescentes em faculdades do Grande Recife

Para quem pretende iniciar uma faculdade ainda no 2º semestre, o Quero Bolsa oferece 24.840 vagas remanescentes com descontos de até 70%. No total, 56 instituições presentes na Região Metropolitana de Recife disponibilizam o benefício, entre elas Uninassau, Joaquim Nabuco, Santa Helena e FSM. Disponíveis até 30 de setembro, as bolsas de estudos são para cursos de graduação e pós-graduação, nas modalidades presenciais e a distância (EAD).

De acordo com Bernardo de Pádua, CEO do Quero Bolsa, a alternativa é ideal para pessoas que desejam cursar o Ensino Superior, mas não podem arcar com o valor integral das mensalidades e não conseguiram uma vaga pelos programas educacionais disponíveis pelo Governo. “Além disso, vale ressaltar que o estudante ao ingressar na faculdade neste momento, adianta praticamente seis meses da sua vida, uma vez que não precisará esperar o início do próximo ano para começar os estudos”, argumenta.

Para conseguir uma bolsa de estudos, o interessado deve efetuar a inscrição no site e, em seguida, pagar a pré-matrícula para garantir o desconto. Pádua explica ainda que para conquistar a bolsa de estudos não é necessário comprovar renda ou ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Após realizar a pré-matrícula na plataforma, é preciso apenas comparecer a instituição de ensino escolhida para prosseguir com a matrícula. A bolsa é válida até o final do curso.

Mais informações podem ser consultadas pelo site www.querobolsa.com.br ou por meio da central de atendimento, no telefone 0800 123 2222, de segunda a sexta-feira, entre 8h e 22h, e aos sábados, das 9 às 13 horas (horário de Brasília).

Sobre o Quero Bolsa

O Quero Bolsa (www.querobolsa.com.br) é um marketplace que reúne bolsas de estudos em mais de 1.200 instituições de ensino do País, oferecendo descontos em cursos de graduação, pós-graduação, profissionalizantes e técnicos. A plataforma também traz aos interessados desde informações de faculdades, cursos e comparativo de preços, até dicas de estudo e carreiras. Além do site, a empresa conta com aplicativo móvel disponível nos sistemas Android e iOS.

ARTIGO — Crédito alternativo

Armando Lazzaris Fornari

Em tempos de crise, os juros altos diminuem o consumo, o que prejudica as vendas e as empresas. Se essas não crescem, há mais desemprego e a economia encolhe. Enfim, essa novela é antiga e em grande parte do mundo o sistema financeiro funciona da mesma maneira. Ou seja, muda-se o país, continuam os problemas.

Criado com o propósito de ser um modelo que promova inclusão financeira de forma solidária e com valores democráticos, o cooperativismo de crédito cresce a passos firmes. Hoje, o sistema, segundo o Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito, conta com mais de 200 milhões de associados em mais de 57 mil organizações de 105 países.

No Brasil, as cooperativas de crédito formam juntas a sexta maior instituição financeira do país, com ativos de R$ 221 bilhões. São, no total, mais de 9 milhões de associados em 1,1 mil cooperativas, que têm crescido em ritmo acelerado nos últimos anos. Elas ampliaram sua fatia de mercado nos ativos totais de 2,88% em 2015 para 3,57% em 2016, nos depósitos passou de 5,38% para 6,64%, no patrimônio líquido de 5,77% para 5,95% e nas operações de crédito, de 2,97% para 3,42%.

Com um ambiente favorável para o aumento das captações e na carteira de crédito, o cooperativismo de crédito deve continuar em expansão e consolidar-se no mercado financeiro nacional. Em tempos de economia em baixa, o sistema se destaca por todas as condições oferecidas pela modalidade, que não visa lucro, mas a relação humana. Nele, lucro não existe e é substituído por sobra, rateado entre todos os cooperados ao final do ano em exercício.

Mas qual o segredo do crescimento das cooperativas? A justificativa é até simples. Por terem forte atuação local e regional (sistema está presente em 95% dos municípios brasileiros, sendo que em 564 deles é a única forma de inclusão financeira disponível na região), elas mantêm-se próximas de seus associados mesmo em períodos de dificuldades, com estímulos ao desenvolvimento e apoio às comunidades em que estão presentes.

E se alguém ainda tinha dúvida sobre as operações cooperativistas, há de se ressaltar que o sistema oferece a mesma segurança dos bancos tradicionais, pois também é fiscalizado pelo Banco Central e conta com o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito. As novas regulamentações do Conselho Monetário Nacional também garantem mais segurança e contribuem para a elevação da confiança no sistema.

Por tudo isso, as cooperativas estão prontas para ajudar os brasileiros com qualidade, eficiência e tecnologia. E esse é o nosso papel, como cooperativista, fomentar, a quem quer que seja, o fácil acesso ao sistema financeiro, de forma solidária e humana. Afinal, nós acreditamos em um país mais justo e nas pessoas e empresas que possam contribuir eficazmente para o seu desenvolvimento e crescimento.

*É médico com especialização em Ortopedia, Traumatologia e Medicina do Esporte, presidente da Central Sicoob UniMais e presidente do Conselho de Administração do Sicoob UniMais Bandeirante

SOBRE O SICOOB UNIMAIS (www.sicoobunimais.com.br)

Instituído em 1993, o Sicoob UniMais é uma instituição financeira cooperativa, regulamentada e fiscalizada pelo Banco Central do Brasil. Reconhecido como instituição financeira e administrado em sua grande parte por profissionais da saúde, o Sicoob UniMais oferece produtos e serviços financeiros para seus associados e faz a gestão dos seus recursos, com a distribuição de resultados ao final de cada ano. Hoje, o Sicoob UniMais contempla nove cooperativas no Estado São Paulo, com mais de 50 pontos de atendimento, garantindo sua presença, inclusive, em boa parte das cidades do interior paulista e do litoral, além da Grande São Paulo. Dessa forma, a instituição totaliza mais de 42 mil cooperados e mais de 500 colaboradores e dirigentes.

Em todo o Brasil, o Sicoob, maior Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil, é a sétima instituição do Sistema Financeiro Nacional, somando R$ 16,4 bilhões em patrimônio líquido em 2016. Está presente em todos os Estados com mais de 2,5 mil pontos de atendimento, 878 correspondentes e 3.430 mil caixas eletrônicos, além do aplicativo SicoobNet Celular e Internet Banking