Em um ano, FAB transporta 275 órgãos para transplante

A Força Aérea Brasileira (FAB) transportou 275 órgãos para transplantes em 365 dias. Esse resultado foi possível graças à assinatura do decreto nº 8.783, pelo presidente da República, Michel Temer, determinando que uma aeronave esteja sempre à disposição na capital federal para realizar o transporte de órgãos doados.

A medida vale desde o dia 7 de junho de 2016 e também permite o uso de outros aviões da Aeronáutica lotados por todo o País, a depender do trajeto a ser atendido. Foram 216 voos realizados no período.

Antes disso, a FAB não podia manter uma aeronave exclusiva para transportar órgãos. Entre janeiro e junho do ano passado, apenas cinco órgãos haviam sido transportados pelos aviões militares. No mesmo período de 2017, esse número subiu para 86, o que representa um aumento de 1.600%.

Caixa vai disponibilizar R$ 1 bilhão para micro, pequenas e médias indústrias

A Caixa Econômica Federal vai disponibilizar mais de R$ 1 bilhão para micro, pequenas e médias empresas do segmento industrial. O anúncio foi feito pelo vice-presidente de Clientes, Negócios e Transformação Digital do banco, José Henrique Marques da Cruz, ao assinar um acordo de cooperação com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), na última quarta-feira (7).

“Hoje, assinamos este acordo com o objetivo de estimular um permanente desenvolvimento. Este acordo representa nosso compromisso e reconhecimento quanto à importância da indústria”, destacou Henrique Cruz.

O acordo permite que empresas associadas à CNI encontrem soluções financeiras e serviços bancários adequados às suas necessidades. O vice-presidente lembrou que a CA tem 115 mil empresas do segmento industrial como clientes e, desse total, mais de 98% são micro e pequenas empresas.

Linhas

As linhas de Crédito Especial Empresa e GiroCAIXA oferecem prazo de até 36 meses para pagamento e taxas a partir de 1,52%. No BNDES PROGEREN, o prazo chega a 60 meses, com até 12 meses de carência. As empresas associadas à CNI ainda contarão com isenção de três meses na cesta de serviços.

Nas linhas de crédito para financiamento e investimentos, o prazo chega a 120 meses, com até 24 meses de carência, no BNDES FINAME. A taxa de juros é composta de TJLP, 1,7% a.a. (taxa BNDES), 0,4% a.a. (Intermediação Financeira) e taxa CAIXA (a partir de 2,95% a.a.). No PROGER, o empresário conta com taxa de juros a partir de 5% a.a. + TJLP, com prazo de até 48 meses e até 6 meses de carência.

Prefeita apresenta Planejamento Estratégico Caruaru 2020

Após a reforma administrativa, a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, fará um encontro com gestores e comissionados para apresentação do modelo JUNTOS POR CARUARU de gestão municipal e do Planejamento Estratégico Caruaru 2020.

O objetivo principal do encontro é avançar na construção do modelo de gestão JUNTOS POR CARUARU e estimular o compromisso de toda a equipe municipal com o futuro de Caruaru. O encontro será no Centro de Convenções (SENAC), nesta quinta-feira (8), às 14h.

Visão CARUARU 2020 – ser o município que mais avançou em qualidade de vida e ambiente para empreender no Estado de Pernambuco com gestão de referência nacional.

Raquel Lyra garante apoio dos ministérios nas áreas atingidas pelas chuvas

Raquel e o Ministro Helder Barbalho

A prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, esteve em Brasília, nesta quarta-feira (07), com uma lista de prioridades para ajudar as pessoas na reconstrução de suas casas e ajudar a reestruturar parte da cidade atingida, recentemente, pelas fortes chuvas. A prefeita foi conversar com os ministros Bruno Araújo (Cidades), Mendonça Filho (Educação) e Helder Barbalho (Integração Nacional).

A chefe do Executivo municipal salientou que sua pauta com os ministros se deu exclusivamente em buscar recursos para reconstrução da cidade de Caruaru, como: estradas de acesso às comunidades, moradias em áreas irregulares, tratamento do Rio Ipojuca, obras irregulares ao redor do rio, estrutura de escolas e hospitais atingidos pelas chuvas.

“Conversei com os ministros Mendonça Filho, Helder Barbalho e com a assessoria técnica do ministro Bruno Araújo e eles foram bem solícitos em nos ajudar na reconstrução do nosso município. Mesmo no período junino, não podemos desfocar desse assunto e concentrar no cuidado com as pessoas da nossa cidade ao ajudá-las a reconstruir suas vidas”, disse Raquel.

Dicas para abrir um e-commerce com investimento de mil reais

O número de lojas virtuais no país cresce a cada dia e a expectativa de faturamento desse setor para 2017 é de 10% a 15%, segundo um levantamento feito pela ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico). De acordo com pesquisa feita pela Loja Integrada – plataforma de criação de lojas virtuais mais popular do Brasil, o comércio eletrônico vive um bom momento e cerca de 56% dos empreendedores digitais começam o seu negócio com R$ 1 mil.

“As pesquisas mostram o bom momento do comércio eletrônico no Brasil. Em 2016, foram criadas em média 500 novas lojas por dia em nossa plataforma. Isso mostra que as pessoas estão investindo e vendo oportunidade de negócio no e-commerce”, explica Adriano Caetano, especialista em comércio eletrônico e fundador da Loja Integrada.

Mas o que é preciso para abrir uma loja virtual? Quais são os primeiros passos? Quais os melhores produtos para obter lucro mais rápido? Caetano separou algumas dicas e ideias para iniciar seu negócio com investimento inicial de até mil reais.

1)Pesquise seu público alvo: antes de ter o seu produto, pesquise quem será seu cliente. Converse com amigos e peça opinião sobre seu negócio. Leia sobre outras lojas que serão suas concorrentes e se inspire em ações que vão lhe ajudar a se destacar no mercado eletrônico. Promoções e programas de fidelidade com desconto podem atrair mais clientela nesse início.

2) Pesquise seu produto: invista em algo que você já conheça ou tenha afinidade. De acordo com a pesquisa da Loja integrada, os segmentos que mais cresceram em 2016 foram moda e acessórios com 24,7%, em seguida cosméticos e perfumaria com 10,4%. “Nesses setores, por exemplo, é possível abrir uma loja virtual com investimento de até mil reais, pois são produtos mais baratos e com lucros bons”, explica Caetano. A dica é focar em um nicho específico, assim é mais fácil ser reconhecido. Por isso é importante fazer a pesquisa de mercado. Faça com que sua loja seja a “melhor vitrine” do produto que escolheu.

3) Invista na divulgação: lembre-se que sua loja é virtual, então ela precisa aparecer de alguma forma. Invista em anúncios, divulgações e promoções nas redes sociais. Esse é um grande passo para que seu negócio dê certo. É importante ressaltar sobre os mecanismos de busca no Google, pois quanto mais acessível e preparada seu e-commerce estiver, mais fácil será de encontrá-la.

4) Valorize a entrega do seu produto: esse é o principal desafio para quem quer abrir uma loja virtual. Já pensou em fazer a entrega para todo o país? Você precisa garantir que seu cliente receberá seu produto no prazo estipulado e em boas condições. Planeje também a entrega em datas comemorativas e feriados. Especifique em seu site sobre prazo e limitação de entrega.

5) Disponibilize acesso para dispositivos móveis: mais de 60% das compras no Brasil são provenientes de dispositivos móveis – celulares e tablets. Verifique a compatibilidade do seu site para essas plataformas. Pesquise também sobre os meios de pagamento que seu cliente irá fazer.

Sábado tem a Cigana Contadora de Estórias

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No próximo sábado (10), a escritora Gabriela Kopinits, a Cigana Contadora de Estórias, vai estar no Polo Infantil que a Prefeitura de Caruaru montou na Estação Ferroviária para entreter a meninada durante o Maior e Melhor São João do Mundo. A contadora de estórias vai apresentar o espetáculo “Facécias do povo: contos populares do Brasil”, sessão de contos de sua autoria e do folclorista Luiz da Câmara Cascudo.

Membro da Red Internacional de Cuentacuentos/International Storytelling Network, a maior rede de contadores de estórias do mundo, e autora do livro infantil “Era uma vez… estórias de uma contadora de estórias” (Cepe), Gabriela adianta que vai trazer uma surpresa especial para o público. “Esta será a primeira vez que vou me apresentar no Maior e Melhor São João do Mundo e preparei um presente que vai divertir bastante quem vier ouvir minhas estórias”, diz a Cigana Contadora de Estórias, que há 17 anos encanta crianças e adultos com suas narrativas.

SERVIÇO:
“Facécias do povo: contos populares do Brasil”

A Cigana Contadora de Estórias no Maior e Melhor São João do Mundo

Onde: Polo Infantil (Polo Juarez Santiago) na Estação Ferroviária – Caruaru/PE

Quando: Sábado, dia 10 de junho, às 17h

São João de Sanharó começa neste sábado

Bacamarteiros - Divulgação (4)

Terá início neste sábado (10) uma das mais animadas festas juninas do interior de Pernambuco: o São João de Sanharó, no Agreste pernambucano. A programação segue até o dia 1° de julho, com o tema “São João da Gente – Terra de Todas as Culturas”. O homenageado do São João de Sanharó, conhecida como a Terra do Queijo e do Leite, é Iraldemir Aquino de Freitas, o Iral, principal idealizador do São João de rua no município, que comemora 30 anos de animação.

“Este ano a festa será ampliada, passando a ter dois pólos de animação. No primeiro polo, serão realizados os shows com atrações nacionais, regionais e locais. A estrutura também conta com barracas de comidas e bebidas.

No segundo polo, mais cultural, acontecem as apresentações e concursos de quadrilhas tradicionais e estilizadas, e encontro de grupos culturais, como bacamarteiros e de coco. Neste polo, a programação será realizada também durante o dia.

A programação de shows acontece todos os sábados, a partir das 21h, começando no dia 10, quando acontece a abertura oficial do São João de Sanharó. Neste dia, as atrações são Jonas Esticado, Jó do Forró e Babado. No sábado (17), se apresentam Gabriel Diniz, Calango Aceso, Eduardo Melo, e Daniela Hipólito. Para o Dia de São João, 24, estão confirmados shows com Solteirões e Jota Santos. Os festejos juninos de Sanharó enceram no dia 1º de julho, com shows de Luan Estilizado, Luiz Neto, e Thiaguinho Leite.

Além das atrações já confirmadas, a Prefeitura de Sanharó promete divulgar outros nomes até o início da festa. A organização do evento aguarda um público de mais de 30 mil pessoas por dia.

Outra novidade é que o São João de Sanharó também vai contar com uma Unidade Móvel de Artesanato, onde o público pode conferir o melhor do artesanato pernambucano, como peças decorativas, roupas infantis, brinquedos populares, bijuterias e entre outros. A Unidade Móvel de Artesanato faz parte do Programa de Artesanato de Pernambuco (Pape), da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper).

Localizada a 196 km de Recife, Sanharó conta com mais de 25 mil habitantes e se destaca economicamente pela produção de queijo e leite. O turismo também é importante no município, famoso pela realização de vaquejadas e pela Festa do Leite, que era a maior festa da cidade depois do São João, mas deixou de ser realizada. A Festa do Leite será retomada este ano, pelo prefeito Heraldo Oliveira. O nome Sanharó veio de uma espécie de abelha negra existente neste local, denominada sanharó, que em vocábulo indígena significa zangado ou excitado.

Palhoção deu origem à festa de rua

Desde sua origem, Sanharó vivencia os festejos juninos em homenagem a São João e São Pedro. As comemorações aconteciam principalmente entre 23 e 28 de junho, com bailes no Clube Lítero Recreativo, famílias ao redor das fogueiras, fogos, forró e comidas de milho. A festa começou a tomar uma dimensão maior a partir do Palhoção de Sanharó, onde teve início o São João de rua na cidade. Esse ano a festa comemora 30 anos de existência.

O Palhoção de Sanharó foi idealizado por José Queiroz, conhecido por Tuta, no início da década de 1980. Em 1987, Tuta desistiu do empreendimento e passou para Iraldemir Aquino de Freitas, conhecido como Iral, o homenageado do São João 2017. Inovador, Iral levou o Palhoção de Sanharó para as imediações da praça central.

Por alguns anos, Manezinho da Sanfona, sanharoense, do Sítio das Moças, abrilhantou os forrós do Palhoção já transformado num grande espaço. Com o seu falecimento, Zezinho de Papagaio passou a comandar os forrós no Palhoção. A festa começou a atrair moradores de cidades vizinhas, como Belo Jardim e Pesqueira, nascendo assim uma das celebrações juninas mais animadas de Pernambuco. O palhoção, onde se pode dançar o autêntico forró, é uma das atrações do São João de Sanharó.

Conheça mais sobre o homenageado

Iraldemir Aquino de Freitas, conhecido como Iral, nasceu no dia 03 de janeiro de 1953, no sítio Água Branca em Sanharó. Iral foi um jovem dinâmico em todas as áreas sociais, atuando no esporte, na política e nas atividades econômicas da sua cidade. Em 1975, fundou o Estrela Vermelha Futebol Clube e vivia engajado em campeonatos da região e em tudo que se relacionava a futebol.

Em 1982, aos 29 anos, ingressou na política como vereador mais bem votado, renovando seu mandato por mais oito anos. Foi também eleito vice-prefeito em 1992.

Iral era um homem muito alegre e festivo. Deixou como herança cultural o bloco carnavalesco ‘Gato Branco’. E, no São João de Sanharó, criado por ele, o ‘Palhoção’, que até hoje traz uma multidão para a cidade. Sua vida foi tragicamente interrompida enquanto trabalhava em sua empresa, no dia 28 de dezembro de 1993, quando foi assassinado.

Bacamarteiros de Sanharó renovam tradição

Os bacamarteiros estão presentes nas comemorações juninas de Sanharó desde o início do século passado. O costume teve origem a partir do momento em que os moradores do Sítio Barriguda, em suas andanças pelo sul do estado, em épocas de seca, deixavam suas famílias a fim de trabalharem no corte da cana de açúcar, desde meados do século XIX. Das andanças pelo sul do estado, os agricultores trouxeram o bacamarte e o introduziram nas comemorações dos festejos juninos.

Atualmente, a tradição se matem viva em Sanharó, que conta com grupos de bacamarteiros mirins. Eles foram criados pelos próprios bacamarteiros, como forma de perpetuar a tradição, e são formados principalmente pelos seus filhos. A iniciativa conta com o apoio da Prefeitura de Sanharó.

Quadrilhas animam festejos juninos

As apresentações de quadrilhas juninas em Sanharó tiveram seu auge no final de década de 1980 até meados da década de 1990. Os destaques eram as belíssimas apresentações das quadrilhas da Jurandir de Brito, da Benjamim Caraciolo, da Dezoito de Copacabana e da Rua da Lingueta, entre outras. Belos trajes típicos eram confeccionados e os dias das apresentações eram uma verdadeira festa.

Atualmente, a cidade conta com pelo menos duas quadrilhas: a Quadrilha Paroquial, remanescente das demais, e a Quadrilha Estilizada, criada e coreografada sob a direção de Charles Henrique. O prefeito Heraldo Oliveira está trabalhando para resgatar essa tradição, que deve crescer a cada ano no São João de Sanharó.

Artigo: Um Brasil que não se conhece nas escolas e que as elites mascaram para se manterem no poder de forma secular

Por Marcelo Rodrigues

De início, para uma mudança do entendimento de nossos atrasos, faz mister compreender a escolha dos portugueses pelo sistema de exploração colonial no Brasil, o plantation, que tinha quatro características principais: grandes latifúndios, monocultura, trabalho escravo e exportação para a metrópole.

Pelas fartas e generosas áreas que a colônia brasileira oferecia – os latifúndios – foi possível produzir em larga escala a monocultura da cana-de-acúçar, que à época era uma especiaria e, lógico com a exploração do comércio lucrativo do trabalho escravo e exportação para a Europa da produção, advindo posteriormente os ciclos do algodão, do fumo e do café.

Esses produtos tinham boa acolhida na Europa, o que levava essa produção a se destinar quase que exclusivamente ao comércio externo com as metrópoles europeias, suprindo o mercado desses locais. Esse comércio garantia altos lucros, sendo que nas Américas portuguesa e espanhola adotava-se o monopólio desse comércio externo, situação que não se verificava nas colônias inglesas.

Esse tipo de colonização perversa organizou a sociedade brasileira com o olhar para fora, e tinha como único objetivo a produção para o centro político, para a metrópole. Mesmo com a existência na época do pensamento iluminista que influenciava e influenciou o Estado Moderno, não foi o suficiente para resultar em novas experiências de modelos políticos e sociais capazes de alterar o rumo da colônia que era explorada em sua plenitude, e nem mesmo as relações jurídicas vivenciadas foram possíveis de moldar o judiciário brasileiro e sua relação com a sociedade que se desenvolveu ao longo dos séculos longe de seu desiderato, que era e é ser instrumento de justiça social.

Longe de uma análise voltada para o passado que remonta as Ordenações Filipinas ou das demais Ordenações, cuja vigência no Brasil superou mais de três séculos no âmbito da História Colonial, ou as reformas mais importantes introduzidas após a “independência” em relação a Portugal. A bem da verdade é que o direito nacional bem como nossa elite infelizmente, em nenhum momento, representaram ou representam os interesses do bem comum da sociedade.

Sabe-se que a gênese de nossa história demonstra que em nosso país sempre se confundiu o que é público com o privado, os interesses particulares com os interesses gerais, e que essa herança perniciosa influenciou de forma considerável o modelo jurídico em que vivemos.

Vê-se de pronto, e não há como negar que o Direito (nossa legislação em sua grande parte) não se apresenta como um resultado de uma vontade nacional, mas sim daqueles que dominam material e ideologicamente nossa sociedade. Por isso, a demagogia pregada que existe um direito igual para todos, imparcial e afastado das lutas sociais, é uma mera construção ideológica, claro, no sentido negativo, que não constrói avanços

para uma sociedade mais justa e igualitária, criando um processo ideológico onde atribui-se às ideias e vontades do povo como fosse destes, quando na verdade é o Direito da classe dominante que se perpetua, criando uma validade universal que não representa todo o conjunto social.

O sistema e estrutura montado mostra-se hábil para cooptar para seu conjunto novos intelectuais e/ou pessoas, como se fez no período colonial brasileiro e até hoje, evitando “choques” desnecessários que ponham em risco os sujeitos que ocupam e que fazem funcionar os poderes constituídos, perpetuando-os e fazendo de conta que tudo está no céu de brigadeiros com a colaboração de uma mídia gerida por essas mesmas elites que vendem sonhos e transformam os maus feitores em homens de bem, e de uma justiça a serviço dos casuísmos de leis elaboradas para permitirem as saídas relâmpagos(de presídios, cadeias, carceragens) de servidores da elite lacaia dos interesses internacionais.

É claro que ao se investigar a formação/imposição do nosso direito nacional, seja em que período for, percebe-se os erros históricos, e diga-se de passagem, muitos, não são devidamente aproveitados para o amadurecimento e crescimento de nossa sociedade. Evidentemente quanto aos erros, como bem menciona Habermas, “os erros são importantes”, mas é claro, se estes são aceitos e se buscar ensinamentos para que não sejam cometidos novamente, pois conhecer a história, principalmente dos erros cometidos no passado, é de fundamental importância e imprescindível para a formação do novo que pode representar a busca do justo.

Por fim, acreditar que os “poderes” são interdependentes e que suas heranças históricas não os acompanham até hoje é pura ilusão ou falta de conhecimento, pois nossos problemas têm uma origem perversa desde a opção de nosso povoamento, como mencionado, até a estrutura cooperativista e corrupta montada pela corte portuguesa e perpetuada pelas nossas elites. Romper com essa estrutura não é tarefa fácil, passaria por uma educação libertadora e por uma participação popular, como acreditar nessas hipóteses?

Como acreditar nessa mudança de postura da sociedade quando as elites pensam como pensavam e dominavam como nossos colonizadores? É crer nas mudanças como um processo histórico de construção incansável que movimenta as sociedades, na qualidade de um combustível gerador de transformações sociais aproveitando os espaços existentes e não ocupados para transformar com novas ideias e conscientização da juventude, dando um basta nas elites que se amontoam nos poderes e que acreditam ser direito hereditário a continuidade de suas famílias, mostrando que é possível seguir por novos caminhos na construção de uma nova sociedade, onde o direito seja ferramenta de garantia de direito para todos, e não instrumento de manutenção de poder.

Marcelo Augusto Rodrigues é advogado 

Agrestina vivencia Mês do Meio Ambiente

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A Prefeitura de Agrestina aderiu ao Mês do Meio Ambiente, que celebra com atividades educativas o Dia Nacional do Meio Ambiente, comemorado sempre no dia 05 de junho. Na manhã dessa segunda o município recebeu uma equipe do CPRH para iniciar a programação com um game lúdico que combinava interatividade e questões de conhecimento ambiental.

Foram recebidas turmas das escolas Sesquicentenário da Independência e Eri, cada uma com mais de 30 alunos, entre meninas e meninos. A professora Daniela Bezerra, que acompanhou o 4º ano B do Sesquicentenário durante o jogo, ressaltou a importância das aulas extraclasse. “Levar os alunos para aprender na prática e com atividades enriquecedoras é sempre bom. Ainda mais quando é um tema que precisa ser reforçado o tempo todo, como a proteção do meio ambiente e a importância da reciclagem”, explicou.

A Programação do Mês do Meio Ambiente continua ao longo das próximas, com visitação a RPPN Serro Azul, trilha na Serra da Guariba, introdução de uma horta orgânica da escola Nossa Senhora da Conceição, em Barra do Chata, entre outras ações conduzidas pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente de Agrestina.

Exposição de artesão agrestinense atrai olhares no São João de Caruaru

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A exposição do artista agrestinense, Eliaquim Antônio, que retrata grandes nomes da cultura nordestina tem atraído olhares de quem passa pelo Polo da Estação Ferroviária, no São João de Caruaru.

A arte de Eliaquim, que já conta com 18 anos de trabalho em prol da cultura do nordeste, consiste em transformar troncos de madeira em talhas que retratam a vida no campo e grandes nomes da cultura nordestina como Lampião, Maria Bonita, Luiz Gonzaga, Mestre Vitalino, Ariano Suassuna, Jackson do Pandeiro, Patativa do Assaré, tocadores de pífano, entre outros.

O irmão de Prazeres Barbosa, uma das atrizes mais premiadas de Pernambuco, o empresário Bernardo Barbosa, admirador e amante da cultura nordestina, elogiou Eliaquim enquanto aguardava para comprar uma de suas peças, “A arte dele é excepcional, como é que ele consegue colocar num único trabalho os ícones da cultura nordestina e brasileira? Uma obra dessas dificilmente você encontra exposta. Agrestina é o berço desse artista e está de parabéns”, disse.