Como funciona a venda de propriedade rural para pagamento de dívida

O processo de execução é meio pelo qual o credor busca, judicialmente, o recebimento do seu crédito, por meio da expropriação de bens do devedor. Esse processo se inicia por meio da apresentação, pelo credor, da petição inicial, onde apresenta os seus pedidos e faz com que ela siga acompanhada do título executivo. Os títulos executivos podem ser judiciais, tal como a sentença, ou extrajudiciais, ou seja, produzido pelas próprias partes. Lembrando que podem ser considerados títulos executivos extrajudiciais aqueles documentos aos quais a lei atribua tal característica. Os mais conhecidos são: as notas promissórias, os cheques, as duplicatas, letras de câmbio e qualquer outro documento particular assinado por duas testemunhas, como a confissão de dívida e os contratos em geral. “Cada uma das diferentes modalidades de títulos executivos deve observar características específicas. No entanto, usualmente, qualquer seja a sua espécie, eles devem estar dotados de liquidez, ou seja, expressar um montante determinado, estampar uma obrigação certa e determinada e serem exigíveis (estarem vencidos)”, explica Fernando Tardioli, advogado especializado em Agronegócio e Recuperação Extrajudicial.

Particularmente para o agronegócio, existem outras espécies de títulos de crédito que foram criadas especificamente para fomentar a atividade agrícola, como é o caso das Cédulas de Produto Rural (CPR) e das Cédulas de Produto Rural Financeiras (CPRF).

O fato é que qualquer modalidade de título de crédito, desde que não haja o pagamento voluntário pelo devedor, poderá ser cobrada por meio de execução. É justamente no processo de execução que se busca – depois de citado o devedor para cumprir a obrigação em três dias, e em caso de não pagamento nesse prazo – a penhora de bens.
Dentre os bens passíveis de penhora, os imóveis, sejam eles urbanos ou rurais, serão avaliados por um oficial de justiça ou por um perito – caso haja discordância de uma das partes com relação ao valor definido nesta primeira avaliação ou mesmo a necessidade de conhecimento técnico específico, sempre buscando definir o valor de mercado daquele bem.

Concluída a fase de avaliação, cabe unicamente ao credor decidir se deseja aceitar receber este bem, como forma de pagamento (total ou parcial) do seu crédito – considerando o valor de avaliação e sua devida atualização monetária. Se tomada tal decisão pelo credor, será lavrado o Auto de Adjudicação e expedida pelo juiz a respectiva Carta de Adjudicação, que tem força de escritura e, uma vez registrada junto ao Cartório de Registro de Imóveis, transfere a propriedade do imóvel, até então pertencente ao devedor, para o credor. “Se o valor de adjudicação do imóvel (valor atualizado da avaliação) for menor que o valor da dívida, a ação de execução continuará pelo saldo devedor a ser quitado. Se o valor da propriedade em questão for superior ao montante da dívida, para que a adjudicação seja consumada, o credor precisará depositar em juízo o valor correspondente à diferença. O qual será entregue ao devedor”, ressalta Tardioli.

No caso de o credor não ter interesse em adjudicar o imóvel, esse será vendido para terceiros interessados na compra. O exequente pode optar pela chamada “alienação por iniciativa particular”, requerendo que a alienação ocorra por sua própria iniciativa ou por meio de um corretor. Nesse caso, caberá ao juiz normatizar a venda – especificando como deve ser anunciada, a forma (via de regra por anúncios em jornal), o valor e o prazo de venda, etc. Se a propriedade for vendida, lavra-se o Auto de Arrematação e, se não houver impugnação pelo executado no prazo de dez dias, lavra-se a respectiva Carta, por meio da qual o arrematante já pode registrar o imóvel em seu nome.

Normalmente, porém, se não houver adjudicação ou “alienação por iniciativa particular”, ocorrerá a venda por meio de leilão judicial, que pode acontecer fisicamente, no fórum, ou de forma eletrônica. O juiz nomeia o leiloeiro, fixa sua comissão (que, na maioria dos casos, será de 5% do valor da arrematação) e também normatiza como deve acontecer o leilão – orientando sobre a divulgação do edital de leilão (que pode se dar em jornais de grande circulação na região do imóvel ou apenas pela internet), as datas (sempre duas) e as informações que devem constar para os interessados no referido edital, incluindo a situação jurídica do bem a ser vendido, entre outros dados.

No primeiro leilão, só são aceitos lances iguais ou superiores ao valor atualizado de avaliação do bem. No segundo, já são aceitos lances de qualquer valor desde que não seja considerado um preço aviltante (menos de 50% do valor atualizado ou de qualquer outra porcentagem fixada pelo juiz, desde que superior aos 50% fixados pela lei).

O arrematante tem de pagar pela propriedade adquirida imediatamente, assim como a comissão do leiloeiro. Se não houver uma proposta de pagamento à vista, pode até ser aceito um parcelamento para a aquisição do bem objeto do leilão. Porém, de acordo com o Código de Processo Civil, a preferência é sempre pelo pagamento à vista ainda que o valor oferecido seja inferior ao valor que seria pago caso fosse aceita a proposta de aquisição mediante parcelamento.

A formalização da compra também é feita por meio do Auto de Arrematação, lavrado pelo leiloeiro e assinado pelo juiz e pelo arrematante (comprador), e, assim como acontece no caso de adjudicação ou de alienação por iniciativa particular, o devedor tem até dez dias para impugnar a venda, por meio de simples petição a ser apresentada na própria execução – alegando eventuais nulidades, falta de intimação de interessados ou venda por preço vil. Se nada disse for comprovado, o juiz expede a Carta de Arrematação e dá ao arrematante o direito de transferir a propriedade para si no competente cartório de registro de imóveis. Na sequência, cabe ao arrematante tomar as providências necessárias para tomar a posse do bem.

Após expedida a Carta de Arrematação (ou de adjudicação, se for o caso), se o executado insistir em impugnar a alienação, ele poderá mover uma ação autônoma, visando anular o ato (“ação anulatória”). Trata-se de uma nova ação, independente da Ação de Execução em questão, da qual o arrematante será citado para participar, podendo, inclusive, desistir da aquisição, se entender conveniente, desde que o faça no prazo para contestar a referida ação.

Ainda que a ação autônoma seja julgada procedente, o arrematante tem o direito de ficar com o bem (salvo se tiver manifestado desistência no momento em que foi citado para se defender). Nesse caso, o exequente é que poderá ser condenado a indenizar o executado (autor da ação anulatória) por eventuais danos sofridos.
Observa-se que a lei, apesar de dar meios para que o executado impugne a alienação de seus bens, protege os direitos do terceiro arrematante de ficar com o imóvel adquirido, ainda que as partes (credor e devedor) litiguem, durante anos, nos autos de uma ação anulatória.

Obviamente, cada processo de execução tem suas particularidades e merece criteriosa avaliação por parte dos advogados que representam credor, devedor e interessados em arrematar. No entanto, a aquisição de imóveis em leilões judiciais é uma forma interessante e atrativa de adquirir bens, muitas vezes, por valores abaixo do preço de mercado.

IFPE Campus Pesqueira oferta 36 vagas no curso técnico em Edificações

As inscrições para o Vestibular 2017.2 do IFPE começaram nesta última segunda(22) e seguem até o dia 11 de junho. O Campus Pesqueira está ofertando 36 vagas no curso técnico em Edificações, na modalidade integrado, ou seja, para os estudantes que concluíram ou vão concluir até a data de matrícula o 9º ano do Ensino Fundamental.

Para se inscrever, os candidatos devem acessar o site da Comissão de Vestibulares e Concursos do IFPE (cvest.ifpe.edu.br), preencher a ficha de inscrição e emitir o boleto no valor de R$ 30 para o curso técnico. O pagamento deve ser feito somente nas agências do Banco do Brasil até o dia 12 de junho. A inscrição é gratuita para os que concorrerão às vagas pelo Proeja.

Aqueles com renda inferior ou igual a um salário mínimo e meio, oriundos de escolas públicas, bolsistas de escolas privadas e egressos de programas como o Mulheres Mil e o Proifpe poderão solicitar gratuidade na inscrição até o dia 25 de maio, também através do site cvest.ifpe.edu.br

Vagas – Das 36 vagas ofertadas, 18 serão destinadas para ampla concorrência. Seis vagas serão para pretos, pardos e indígenas com renda menor ou igual a um salário e meio. Três vagas serão para candidatos de outras etnias com renda menor ou igual a um salário e meio. Seis vagas serão para pretos, pardos e indígenas com renda maior que um salário e meio. E, por fim, três vagas para outras etnias com renda maior que um salário e meio.

As provas serão realizadas no dia 02 de julho, com duração máxima de três horas, das 9h às 12h. A prova dos cursos técnicos será estruturada com questões de múltipla escolha, sendo: dez questões de Português; dez de matemática e dez de Conhecimentos Gerais, sendo Ciências e Estudos Sociais.

O início das aulas para os aprovados está previsto para o dia 20 de julho.

Abertas as inscrições para voluntários do Camarote da Acessibilidade

Já estão abertas as inscrições para voluntários que tenham interesse em trabalhar no projeto São João com Acessibilidade, do São João de Caruaru. Os interessados devem se dirigir até o dia 27 deste mês, ao Centro de Atendimento às Pessoas com Deficiência, que fica localizado na Rua Deolindo Tavares, nº 191, no bairro Maurício de Nassau, das 08h às 15h. O telefone para maiores informações é o (81) 3701-1885. Para se inscrever a única exigência é ter mais de 18 anos e portar RG e CPF.

O projeto São João com Acessibilidade tem por objetivo o de fortalecer e sensibilizar a sociedade pernambucana para a importância da garantia dos direitos e da cidadania das Pessoas com Deficiência e Idosos. Os voluntários irão trabalhar 4h por noite, durante a programação do São João de Caruaru, que vai de 03 a 29 de junho, em uma escala a combinar.

Após a inscrição, os voluntários serão convocados a comparecer no próximo sábado (27), às 15h, ao Centro de Apoio às Pessoas com Deficiência para reunião de capacitação. Eles irão receber orientação de como lidar com as pessoas com deficiência. A Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos realiza esta ação através da Coordenadoria de Promoção das Pessoas com Deficiência e irá disponibilizar os certificados a todos os voluntários envolvidos no projeto.

Mega-Sena sorteia R$ 40 milhões neste sábado

A Mega-Sena está acumulada e promete pagar, neste sábado (27), o prêmio de R$ 40 milhões do concurso 1.934. O sorteio será às 20h, em Santo Antônio de Jesus (BA), onde está estacionado o Caminhão da Sorte.

O prêmio pode render aproximadamente R$ 200 mil mensais ao apostador que aplicar o montante na Poupança da CAIXA. Com o valor, o sortudo pode optar por morar em uma fazenda de luxo, com duas casas, três represas, piscina, quadras de esportes, espelho d’água, entre outras regalias, e ainda sobram R$ 15 milhões para viver com muita mordomia.

A aposta mínima na Mega-Sena é de R$ 3,50 e pode ser feita em qualquer lotérica do país. Clientes com acesso ao Internet Banking CAIXA podem fazer suas apostas na Mega-Sena pelo computador pessoal, tablet ou smartphone. Basta ter conta corrente na CAIXA e ser maior de 18 anos. O serviço funciona das 8h às 22h (horário de Brasília), exceto em dias de sorteio, quando as apostas se encerram às 19h, retornando às 21h para o concurso seguinte.

Quina de São João:
As apostas para a Quina de São João 2017 já começaram. O concurso 4.412 tem previsão de pagar o prêmio de R$ 130 milhões para quem acertar os cinco números do sorteio especial. O sorteio será realizado no dia 24 de junho, às 20h (horário de Brasília), no Caminhão da Sorte da CAIXA, que estará na festa de São João de Campina Grande (PB). As apostas podem ser feitas em qualquer lotérica do país até o dia do sorteio.

Apostas múltiplas e Bolão CAIXA:
A aposta múltipla (jogos com 7 a 15 números) aumenta a probabilidade de acerto, conforme tabela abaixo:

Os apostadores podem ainda somar forças com amigos e familiares e utilizar a opção Bolão CAIXA, na qual o valor da aposta é dividido pelo grupo, assim como o prêmio – em caso de acerto nas faixas de premiação. Ao ser registrada no sistema, a aposta gera um recibo de cota para cada participante que, em caso de premiação, poderá resgatar a sua parte do prêmio individualmente.

MEC atualiza legislação que regulamenta Educação a Distância no país

O MEC regulamentou a Educação a Distância (EaD) em todo território nacional. A partir de agora, as Instituições de Ensino Superior (IES) podem ampliar a oferta de cursos superiores de graduação e pós-graduação a distância. Entre as principais mudanças, estão a criação de polos de EaD pelas próprias instituições e o credenciamento de instituições na modalidade EaD sem exigir o credenciamento prévio para a oferta presencial.

Com a regulamentação, as instituições poderão oferecer, exclusivamente, cursos a distância, sem a oferta simultânea de cursos presenciais. A estratégia do MEC é ampliar a oferta de ensino superior no país para atingir a Meta 12 do Plano Nacional de Educação (PNE), que exige elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida em 33% da população de 18 e 24 anos.

O Decreto 9.057/2017, publicado na edição do Diário Oficial da União desta sexta, 26, que atualiza a legislação sobre o tema e regulamenta a EaD no país, define ainda que a oferta de pós-graduação lato sensu EaD para as IES se dará de forma automática, tal como a modalidade presencial. A nova regra também estabelece que o credenciamento exclusivo para cursos de pós-graduação latu sensu EaD fique restrito às escolas de governo. Todas as mudanças tiveram como objetivo, além de ampliar a oferta e o acesso aos cursos superiores, garantir a qualidade do ensino. Os polos de EaD, por exemplo, passam a ser criados pelas IES, que deverão informá-los ao MEC, respeitados os limites quantitativos definidos pelo ministério com base em avalições institucionais baseadas na qualidade e infraestrutura.

Oferta – O ministro da Educação, Mendonça Filho, justifica a atualização da legislação ao comparar o percentual de jovens entre 18 e 24 anos matriculados no ensino superior em diferentes países. Enquanto Argentina e o Chile têm cerca de 30% de seus jovens na educação superior – percentual que ultrapassa os 60% nos Estados Unidos e no Canadá –, o Brasil amarga um índice inferior aos 20%. “Essa realidade é resultado tanto do fato de que se trata de uma modalidade ainda muito recente na educação superior brasileira quanto da constatação de que a regulamentação atual data de 2005 e não incorpora as atualizações nas tecnologias de comunicação e informação, nem os modelos didáticos, pedagógicos e tecnológicos consolidados no momento presente”, explica.

A oferta de cursos a distância já estava prevista no Art. 80 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e passou pela última atualização pelo Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005. Nesse período, a modalidade EaD tem crescido fortemente no país, acompanhando o progresso dos meios tecnológicos e de comunicação. De acordo com o Censo da Educação Superior realizado em 2015 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), há no país 1.473 mil cursos superiores a distância ofertados cujo crescimento é de 10% ao ano, desde 2010. Atualmente, são mais de 1,3 milhão de estudantes matriculados, com crescimento de 50% entre os anos de 2010 e 2015.

Outras modalidades – O Decreto n? 9.057/2017 também regulamenta a oferta de cursos a distância para educação básica seguindo as determinações da LDB. Como já é previsto, no ensino fundamental, a EaD será realizada em situações emergenciais para estudantes que estejam impedidos, por motivo de saúde, de acompanhar o ensino presencial; os que se encontram no exterior; vivam em localidades que não possuam rede regular de atendimento presencial; sejam transferidos compulsoriamente para regiões de difícil acesso (incluídas as missões localizadas em regiões de fronteira); estejam privados de liberdade; ou estejam matriculados nas séries finais do ensino fundamental regular e privados da oferta de disciplinas obrigatórias do currículo escolar.

Já para o ensino médio e para a educação profissional técnica de nível médio, as mudanças devem atender ao Novo Ensino Médio e ainda terão seus critérios definidos pelo MEC em conjunto com sistemas de ensino, Conselho Nacional de Educação (CNE), conselhos estaduais e distrital de educação e secretarias de educação estaduais e distrital, para aprovação de instituições que desejam ofertar educação a distância.

Caruaru recebe feira de imóveis neste fim de semana

A cidade de Caruaru (PE) recebe, de sexta-feira (26) a domingo (28), Feira de Imóveis patrocinada pela CAIXA. O evento terá mais de 5 mil imóveis novos ou usados que estarão em oferta no Edifício Garagem – Piso E3, do Caruaru Shopping.

Segundo a superintendente regional da CAIXA, Simone Nunes, a Feira é uma oportunidade para as famílias realizarem o sonho de adquirir a casa própria. “Na Feira, os visitantes podem contar com as condições facilitadas que a CAIXA oferece.”, comenta.

Neste ano, o evento de Caruaru (PE) contará com 9 construtoras, além de 5 imobiliárias, que ocuparão os estandes do evento.

Atendimento:
Para requerer o crédito para casa própria, na Feira, basta levar documento de identidade, CPF e comprovante de renda. Os interessados também podem obter informações em todas as agências da CAIXA, no site www.caixa.gov.br ou pelo Serviço de Atendimento ao Cliente (0800 726 0101), disponível 24 horas por dia, inclusive nos finais de semana.

Serviço:
Feira de Imóveis de Caruaru (PE)
Data: de 26 a 28 de maio de 2017 (sexta-feira a domingo)
Hora: sexta-feira e sábado, das 10h às 22h – domingo, das 11h às 21h
Local: Edifício Garagem – Piso E3, Caruaru Shopping, Caruaru (PE)

Jogos educativos ajudam a reduzir a ansiedade da matemática nas escolas brasileiras

As plataformas de jogos educativos são hoje grandes aliadas para reduzir a ansiedade da matemática. A afirmação é da pedagoga Ana Paula Carmagnani, especialista educacional da Matific Brasil, startup israelense especializada em gamificação para o estudo da matemática desde a educação infantil até o sexto ano.

Segundo a especialista, pesquisas mostram que as crianças podem gostar ou não da matemática e que tudo vai depender de como são ensinadas e de quais crenças são passadas a elas pelos pais e educadores. “O ideal é dizermos às crianças o quanto é importante aprender os conceitos da matemática, principalmente em um mundo altamente tecnológico em que vivemos”, explica Ana Paula. A prevalência da ansiedade da matemática varia muito ao redor do mundo. Alguns estudos mais recentes apontam uma prevalência estimada de 17 a 30% da população em geral.

Para a pedagoga, muitos jogos educativos trazem para as crianças situações reais do dia a dia, o que ajuda o aluno a entender os conceitos mais abstratos da matéria. “Como os jogos educativos contribuem para a construção do conhecimento, graças ao seu aspecto lúdico, tais plataformas têm ajudado a reduzir de forma significativa o medo da disciplina, além de aumentar o envolvimento dos alunos com a matéria”, diz Ana Paula

A plataforma da Matific é utilizada atualmente por cerca de 100 mil alunos de São Paulo, de mais de 100 colégios públicos do estado paulista, além das principais instituições particulares.

Ansiedade da matemática é uma reação emocional debilitante relacionada à disciplina, que causa sentimentos de tensão que interferem no aprendizado, na vida acadêmica e na vida diária de forma geral. “A ansiedade da matemática pode ser leve ou severa e não afeta apenas a vida escolar, mas também todo o desenvolvimento. Pessoas que desenvolvem essa condição podem, por exemplo perder oportunidades de trabalho ao longo da vida, por exemplo”, explica Ana Paula.

Durante os anos escolares, é natural, segundo a pedagoga, ter certo nível de ansiedade em relação aos conteúdos, e esse sentimento até ajuda no aprendizado. “Entretanto, se a ansiedade está fora do controle, esse sentimento inibe a predisposição para aprender, porque desorganiza as respostas cognitivas”, explica. “A ansiedade interfere também na memória de trabalho, aquela que permite que a mente retenha diversas informações de uma vez. A ansiedade “rouba” recursos dessa memória, afetando o processo de aprendizagem”, acrescenta a pedagoga.

“Como os conceitos matemáticos são abstratos, o aprendizado da matéria é um verdadeiro desafio e pode se tornar um problema emocional para boa parte dos estudantes, que acabam desenvolvendo a chamada ‘ansiedade da matemática. Os jogos educativos online, como os oferecidos pela Matific, podem mudar esse cenário’, conclui a pedagoga Ana Paula Carmagnani.

Sobre a Matific (https://www.matific.com/bra/pt-br)

A Matific é uma empresa startup Israelense que desenvolveu um premiado sistema educacional de matemática, projetado por uma equipe de especialistas e professores de matemática, engenheiros de software e desenvolvedores de jogos. A pedagogia é baseada no trabalho do professor Raz Kupferman da Universidade Hebraica (Hebrew University) em Jerusalém, e do professor Shimon Schocken do Centro Interdisciplinar de Herzelia. O sistema Matific é adotado em mais de 40 países, com um milhão de alunos, três milhões de jogos executados por mês e diversos prêmios internacionais por sua pedagogia e tecnologia.

Dia “D” da Campanha de Vacinação Antirrábica será neste sábado

A Campanha Nacional de Vacinação Antirrábica, que foi iniciada na zona rural de Caruaru desde o dia 15 de maio, terá seu dia “D” realizado neste sábado (27). Serão 47 postos de vacinação, espalhados em cerca de 30 bairros da cidade.

Ainda na pré-campanha, nos dia 26, as equipes estarão vacinando na comunidade de Lages, zona rural de Caruaru. Neste ano, a meta é vacinar 44.668 animais, sendo 35.168 cães e 9.500 gatos. Para isso, a ação contará com mais de 250 profissionais, 12 estudantes de veterinária da UFRPE, voluntários, além do apoio de bombeiros civis.

Os criadores de cães e gatos deverão levar os seus animais até o posto de vacinação mais próximo de sua residência para que eles possam ser vacinados. O departamento de Vigilância Ambiental salienta que os cães de pequeno porte devem estar de coleira e guia, já os cães maiores deverão estar com focinheira. Crianças não podem ser as condutoras dos animais na hora da vacinação.

A gerente de Vigilância Ambiental, Claudia Agra, alerta que a raiva é uma doença perigosa e precisa ser evitada, por isso a importância da vacina.

Confira os bairros que receberão os postos de vacinação.

LISTA DE BAIRROS

Salgado
Alto da Boa Vista
Santa Maria Gorete
São João da Escócia
Cohab III
Morada Nova
Rendeiras
Cedro
Inocoop
Antônio Liberato
Indianópolis
Maria Auxiliadora
João Mota
Caiucá
Kennedy
Padre Inácio
Jose Carlos de Oliveira
Nova Caruaru
Jardim Panorama
Boa Vista I
Divinópolis
Centenário
São Francisco
Centro
Maurício de Nassau
Vassoural
Agamenon Magalhães
Santa Rosa
Petrópolis
Severino Afonso
Alto do Moura

Ministro anuncia retomada de mais de 2.600 unidades habitacionais em PE

O ministro das Cidades, Bruno Araújo, anunciou na manhã da última sexta-feira (26), no Recife, a retomada de 2.600 unidades habitacionais da Faixa 1 do Programa Minha Casa, Minha Vida em todo o Brasil, o que representa mais de R$ 200 milhões em investimento. Na oportunidade, durante abertura do Feirão da Caixa Econômica Federal, o ministro autorizou o reinício das obras de 576 unidades habitacionais dos Residenciais Dona Lindu I e II na Granja Luciana, antigo Engenho Roncari, no município de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife.

Com investimento de R$ 36 milhões, mais de duas mil pessoas devem ser beneficiadas com os residenciais.

“Eram 60 mil unidades paralisadas em todo o Brasil. Já retomamos mais de trinta e três mil e, semana que vem, vamos anunciar, em Pernambuco, novos empreendimentos da Faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida para o estado. Todas as grandes obras realizadas aqui estão sendo executadas com recursos do Governo Federal”, destacou o ministro.

Ao longo da próxima semana, Araújo já antecipou que deve ser retomada a construção de mais 20 mil unidades habitacionais em todo o Brasil.

Durante a solenidade, o vice-presidente da Caixa Econômica Federal, Nelson Souza, desejou bons negócios na 13ª edição do evento e ressaltou a atuação do Ministério das Cidades. “O ministro vem realizando um trabalho eficiente, equilibrado e com resultados muito positivos”, enfatizou.

Araújo ressaltou a importância da parceria com a Caixa Econômica Federal e, após a abertura oficial do evento, visitou diversos estandes do Feirão, acompanhado pelo vice-presidente da Caixa, funcionários da instituição e pela representante do Ministério das Cidades em Pernambuco, Izabel Urquiza. “Espero que neste ano o Feirão tenha um resultado ainda melhor”, finalizou o ministro.

Apenas 14% poupam pensando na aposentadoria

Entre os consumidores que não pouparam em março, a principal justificativa foi a renda baixa, mencionada por 44% dos entrevistados. Os imprevistos também se destacaram, citados por 16% e outros 13% disseram estar sem renda no momento. Além destes motivos, 9% citaram o fato de não conseguirem controlar os gastos e 6% a falta de disciplina.

“Se o consumidor ganha pouco, não é preciso guardar muito. O importante é criar o hábito de poupar. É isso que faz toda a diferença, pois afasta o mau hábito de gastar além do orçamento e constitui uma reserva financeira contra imprevistos”, diz Marcela Kawauti.

Já entre os entrevistados que conseguiram poupar, a maior parte (37%) se diz motivada por imprevistos como doenças, mortes e problemas diversos. Há também 31% que falam em garantir um futuro melhor para a família e 22% que pretendem reformar ou quitar um imóvel. A preocupação com a aposentadoria não é algo que se destaca, citada somente por 14% dos que pouparam.

“Há uma priorização da realização dos planos de consumo na comparação com o preparo para a aposentadoria, mas não se deve negligenciar esse último objetivo: a boa prática financeira recomenda que se faça uma reserva para imprevistos, incluindo aí a contingência do desemprego, para a realização de sonho de consumo e outra para o longo prazo, para a aposentadoria”, conclui Kawauti.

Metodologia

O indicador calcula a poupança do brasileiro baseada no dinheiro guardado no mês anterior a pesquisa. A pesquisa abrangeu 12 capitais das cinco regiões brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém. Juntas, essas cidades somam aproximadamente 80% da população residente nas capitais. A amostra, de 800 casos, foi composta por pessoas com idade superior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais.