Audiência Pública para discutir situação do Parque de Serra dos Cavalos

Nesta quinta-feira (25), a partir das 9h, a Câmara Municipal de Caruaru realizará audiência pública, onde serão discutidos tópicos sobre a situação atual do Parque Natural Municipal Professor João Vasconcelos Sobrinho (Serra dos Cavalos). A audiência, proposta pelo vereador Fagner Fernandes, foi motivada após visita da Comissão de Meio Ambiente da Câmara Legislativa ao parque, que é o último resquício de mata atlântica, localizado na área de transição entre o Agreste e Sertão.

Durante a visita, feita no dia 13 de fevereiro, Fagner e os vereadores Heleno Oscar e Bruno Lambreta, integrantes da Comissão de Meio Ambiente encontraram muito lixo, a exemplo de garrafas e embalagens plásticas, recipientes de vidro e latinhas de alumínio, além de vestígios de fogueira, pesca indevida, banho nas barragens e pessoas acompanhadas de animais domésticos. Com base na visita foi elaborado um relatório que será apresentado à população de Caruaru e entregue ao secretário de sustentabilidade e desenvolvimento agrário do município, Diogo Cantarelli.

Na oportunidade o médico veterinário sanitarista e diretor da Associação Conhecer e Preservar, Alexandre Leite e o professor e biólogo João Domingos farão explanação, do ponto de vista técnico sobre a real situação da reserva. O secretário de sustentabilidade e desenvolvimento agrário Diogo Cantarelli, também confirmou presença na reunião, onde poderá apresentar as ações da prefeitura para preservação e segurança do parque natural municipal.

Para Fagner Fernandes, discutir a situação do parque é de suma importância para a qualidade de vida e bem estar de toda população caruaruense, tanto do ponto de vista climático, como também no âmbito educacional, devido à riqueza de espécies encontradas na reserva e sua história. “Saber que a nossa única reserva ecológica está sendo destruída pela mão humana é lamentável. É necessário que seja elaborado um plano de segurança, norteado por regras, as quais deverão se submeter às pessoas que desejam continuar frequentando Serra dos Cavalos”, observou o vereador.

Aliados de Temer atropelam regimento do Senado para votar reforma trabalhista, acusa Humberto

Afundado em denúncias gravíssimas de corrupção e desmandos na administração pública, o governo do presidente não eleito Michel Temer (PMDB), por meio de seus aliados no Senado, atropelou, na avaliação do líder da Oposição na Casa, Humberto Costa (PT-PE), o regimento interno do Senado, ao dar como lido – sem efetivamente ler – o relatório da reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

Humberto ressaltou que o Palácio do Planalto, mesmo fragilizado, envolvido em diversas irregularidades e sem qualquer legitimidade, orientou a sua base aliada no Congresso Nacional a dar continuidade à apreciação das reformas. Porém, enfrentou forte oposição durante a tumultuada sessão na CAE – presidida pelo tucano Tasso Jereissati (CE), também presidente do PSDB – que chegou a ser suspensa por cerca de 30 minutos devido a protestos da oposição contra o tratoramento do governo.

“O governo moribundo conseguiu dar um novo golpe no povo: aprovou, por 13 X 11, a leitura do relatório da reforma trabalhista na comissão. Como esse governo zumbi tem legitimidade para mexer com direitos de milhões de brasileiros? Temos de lutar para evitar a continuidade dessas reformas nefastas de um governo acabado aqui no Legislativo”, disparou Humberto.

O parlamentar avalia que a base do governo quer passar a falsa impressão de que está tudo bem no Brasil, sendo que o Palácio do Planalto não tem mais qualquer estabilidade para governar e parte da própria base já começa a romper com ele.

“Essa posição de votar a reforma trabalhista aqui na marra é ruim para quem quer aprovar a proposta. O povo não aceita e aqui há discordâncias. Estamos diante de uma crise política com essa dimensão e é um ato de insensatez tentar votar e discutir as mudanças na legislação trabalhista na marra”, disparou.

O senador ressaltou que a oposição queria apenas que o relatório do tucano Ricardo Ferraço (ES) não fosse lido hoje, diante do momento, mas houve flagrante desrespeito ao regimento quando a comissão o deu como lido – sem lê-lo.

“Houve uma série de erros, porque desrespeitaram o tempo mínimo de publicação do relatório, o tempo mínimo para ser divulgado previamente. O próprio relator disse que seria deselegante da parte dele apresentar o texto antes de ouvir representantes da audiência pública que realizamos. Porém, para nossa surpresa, o relatório já estava pronto ao fim da audiência”, comentou.

Após a revelação dos escândalos envolvendo o presidente Temer e dirigentes da empresa JBS, que tiveram delação premiada homologada pelo Suprem Tribunal Federal, membros da base aliada chegaram a declarar publicamente que iriam paralisar a apreciação das reformas propostas pelo governo.

“Não há o menor clima para aprovar uma proposta como essa, que vai aumentar a precarização do mercado de trabalho brasileiro e desempregar ainda mais. Temos de deixar claro que não é a legislação trabalhista que dificulta a retomada do crescimento. O argumento que aumentaria o emprego é pífio”, afirmou.

REDE entrega 500 mil assinaturas ao TSE pedindo antecipação do julgamento da chapa Dilma/Temer

A Rede Sustentabilidade entregou ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na tarde desta terça-feira, 23 de maio, 500 mil assinaturas em apoio à cassação da chapa Dilma-Temer – e antecipação do julgamento da chapa, e pela realização de eleições diretas caso Michel Temer não conclua seu mandato. O ato ocorreu na entrada do tribunal e contou com a presença do porta-voz nacional do partido, Zé Gustavo, dos coordenadores Executivo e de Organização, Bazileu Margarido e Tacius Fernandes, além de Pedro Ivo Batista, integrante da Executiva Nacional da REDE.

Ainda na entrega, estiveram presentes o representante da Avaaz Diego Casaes e integrantes de outros partidos. Nessa lista, destacam-se o secretário de Organização do PPL, Miguel Manso, o senador João Capiberibe (PSB-AP), e o presidente da Fundação João Mangabeira, Renato Casagrande.

Os sete juízes do TSE têm a responsabilidade nas mãos de devolver aos 200 milhões a decisão sobre os rumos do pais. Em menos de uma semana coletamos 500 mil assinaturas”, disse Zé Gustavo, durante o protocolo das assinaturas no TSE.

O ato da REDE teve como objetivo garantir novas eleições presidenciais diante do aprofundamento da crise política no Brasil. A retomada do julgamento da chapa está prevista para o dia 6 de junho. Para a REDE, esse processo é o melhor caminho para contornar a instabilidade política atual no país.

No entendimento do partido, a cassação da chapa garantirá a realização de um novo pleito e, assim, devolverá para a população o direito de escolher o presidente da República.

Paulo Câmara discute parcerias com Dirigentes Lojistas de Pernambuco

O governador Paulo Câmara recebeu, nesta terça-feira (23.05), no Palácio do Campo das Princesas, representantes Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas de Pernambuco (FCDL-PE) para discutir assuntos de interesse do comércio em Pernambuco. Na ocasião, os gestores conversaram sobre políticas tributárias e possíveis novas parcerias com a Secretaria de Defesa Social, visando o reforço da segurança nos principais centros comerciais do Estado. Outras duas reuniões com a Secretaria da Fazenda e com a SDS serão realizadas, em breve, para a formalização das ações.

Também participaram do encontro o vice-governador e secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Raul Henry; os secretários estaduais Marcelo Barros (Fazenda) e Angelo Gioia (Defesa Social); o deputado estadual Tony Gel; o presidente da FCDL-PE, Adjair Soares; o presidente da CDL Recife, Eduardo Catão; o presidente da CDL Caruaru, Márcio Porto; o presidente da CDL Garanhuns, Luiz Carlos Andrade; a presidente da CDL Timbaúba, Maria Edileuza Pedrosa; o coronel da CDL Recife e FCDL-PE, Eduardo Oliveira; e o consultor de projetos da FCDL-PE Wamberto Barbosa.

Marcelo Gomes quer renúncia de Temer

Na tribuna da Câmara, nesta terça (23), o vereador Marcelo Gomes, do PSB, fez pronunciamento em que defendeu a renúncia de Temer por quebra de decoro do cargo presidencial. Para o parlamentar socialista o peemedebista não tem condição moral para continuar à frente da Presidência por ter silenciado ante uma conversa não republicana, com claros indícios de crimes de corrupção, tráfico de influência e uso do dinheiro público para enriquecimento pessoal.

“Já não importa se o áudio de Joesley Batista tem essa ou aquela qualidade, considerando que o próprio presidente confirmou o teor da sua interlocução com o empresário da Friboi”, observou. “O mais grave é a conversação ter comprovado que o Governo Federal se tornou um espaço normal de negociações indevidas com a concordância do Chefe do Executivo”, disse Marcelo Gomes.

O vereador argumentou que ficou contra o impeachment de Dilma Roussef por achar inconsistentes os motivos alegados, frágeis para justificar a saída de uma presidenta eleita pelo povo. Agora, destacou, “Sigo a orientação partidária de pedir a renúncia de Temer, por perceber que há justificativas em afastá-lo do cargo por falta de condições éticas. E espero que encontremos a melhor saída para a democracia brasileira, através da eleição direta na qual o povo brasileiro exercerá o seu poder de legitimar uma nova liderança para o país”.

ARTIGO — Reforma trabalhista: a formiga virou elefante

Por Clemente Ganz Lúcio

A reforma trabalhista está na agenda do Congresso Nacional a partir de proposta encaminhada, em dezembro de 2017, pelo governo do presidente Michel Temer. Este projeto de Lei, apesar de tratar de um número bastante limitado de questões, já trazia, na primeira formulação, polêmicas que exigiam, para uma boa solução acordada, grande debate e cuidadoso processo negocial e legislativo. Nessa primeira quinzena de abril, o relator da Comissão Especial que trata do assunto, deputado Rogério Marinho, apresentou um relatório que altera substantivamente o projeto encaminhado pelo Executivo. A formiga transformou-se em elefante.

O novo texto do Projeto, agora apresentado pelo relator, mexe na organização e no financiamento sindical, altera o processo de negociação, confere novos poderes aos instrumentos que celebram os acordos, cria outras atribuições para a justiça do trabalho, dá força de quitação a novos atores, reconfigura inúmeros direitos trabalhistas e procura oferecer garantias a inúmeras práticas empresariais que são combatidas pelo movimento sindical e rejeitadas pelos trabalhadores.

O projeto busca fazer uma limpeza legislativa, submetendo todo aparato institucional e legal ao mercado, garantindo às empresas condições para se adequar à competição e concorrência e à busca da rentabilidade espúria por meio de práticas de superexploração do trabalho.

A abordagem permite criar um ambiente institucional favorável a uma redução estrutural do custo do trabalho e permanente flexibilização para cenários futuros. A legislação autorizará a redução e os sindicatos terão a coluna de proteção fragilizada.

É a desregulação do trabalho, com a oferta de amparo legal a inúmeras práticas empresariais que hoje são proibidas na lei, impedidas pela interpretação da justiça ou dificultadas pela ação sindical.

Para enfrentar os conflitos existentes nas relações sociais de produção e na distribuição do resultado, as sociedades democráticas criaram sistemas de relações de trabalho para normatizar as relações de produção. Os sindicatos se firmaram como sujeitos de representação coletiva e agentes históricos voltados para tratar dos conflitos existentes na produção e distribuição da riqueza. As condições de trabalho, os contratos, os salários e os direitos passaram a ser regulados por acordos diretos entre as partes ou por uma legislação geral e específica. A combinação desses elementos constituiu os complexos e diferentes sistemas de relações de trabalho.

Em funcionamento há mais de sete décadas, baseado na Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, o sistema de relações de trabalho brasileiro já passou por diversas atualizações. Em alguns momentos, negociações foram interrompidas e desvalorizadas, em outros, retomadas e fortalecidas; conflitos foram resolvidos provisoriamente e, às vezes, de maneira precária. O sistema sindical brasileiro consegue proteger boa parte da força de trabalho, mas grande contingente permanece sem proteção. Há ainda muito para ser alterado para proteger a todos no no mundo do trabalho.

Qualquer mudança, no entanto, deve ser antecedida de amplo debate entre trabalhadores e empregadores, com participação dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. A construção de qualquer proposta tem que ser feita em espaço de negociação, com o desenho completo de todos os elementos do sistema de relações de trabalho, a fim de configurar um projeto que enfrente e supere os problemas identificados. As novas regras seriam a base para orientar um novo padrão de relações laborais.

É preciso que fique bem claro que o entendimento é um requerimento essencial e condição necessária para o sucesso das mudanças. Isso somente será possível se o processo de mudança for resultado de efetivo espaço de negociação, no qual a mediação social promovida pelo diálogo se oriente pelo projeto de desenvolvimento nacional que se quer perseguir.

O desenho das mudanças exige muitos exercícios que simulem resultados esperados, assim como esboços diversos de transição. Esse tipo de negociação e pactuação exige tempo, método, continuidade, assiduidade, compromisso, disponibilidade para pensar o novo, segurança para arriscar e vontade compartilhada para acertar. Demanda, fundamentalmente, desenvolver confiança no espaço de conflito, envolvimento de trabalhadores, empregadores e do Legislativo, Executivo e Judiciário.

A complementariedade entre a legislação e os acordos coletivos deve ser buscada por sindicatos fortes e representativos, capazes de firmar contratos em todos os níveis e de dar solução ágil aos conflitos, apoiados por um Estado que promova e proteja a força produtiva (empresa e trabalhadores) e melhore a distribuição dos resultados por meio do direito social e das políticas públicas. Nesse sentido, existe um campo de possibilidades para a construção de projetos de reforma, muito diferente daquilo que se apresenta hoje na agenda do debate público no Brasil.

No jogo social, as derrotas impostas no campo da regulação ampliam os conflitos, aumentam a insegurança e travam as relações. Na produção, reduzem a produtividade. No desenvolvimento do país, traz retrocessos.

É urgente mudar o rumo desse processo legislativo, a fim de evitar riscos de aumento de conflitos que travarão ainda mais o desenvolvimento do país.

Palestra de Mário Gazin vai marcar abertura da Movexpo 2017

Já está tudo pronto para a 7ª edição da Movexpo – Feira Nacional de Móveis para a Região Norte/Nordeste, que será realizada de 23 a 26 de maio de 2017, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. A abertura da feira será marcada por uma palestra do empresário Mário Gazin, que vai falar sobre quais foram os diferenciais que transformaram uma pequena empresa de Douradina, extremo norte do Paraná, em uma holding que fatura mais de R$ 3 bilhões por ano.

Realizada a cada dois anos pelo Sindmóveis (Sindicato das Indústrias de Móveis de Pernambuco), com organização da Reed Exhibitions Alcantara Machado, a Movexpo é a porta de entrada para o mercado das regiões Norte e Nordeste, que juntas representam um potencial de consumo de 16,8 bilhões de reais no segmento de mobiliário e artigos para o lar, cerca de 25% de todo o mercado nacional.

A perspectiva é que 150 expositores participem do evento, que acontece numa área de 25 mil quadrados e deve receber cerca de 20 mil profissionais qualificados. “A feira é uma oportunidade para as empresas terem mais visibilidade na região que tem o maior aumento de consumo de móveis e eletros no Brasil. Além de apresentar os lançamentos de suas marcas, os expositores poderão entrar em contato direto com os principais compradores de móveis do País”, diz o diretor da Movexpo, Alexandra Brown.

Esta edição da Movexpo conta com vários projetos cujo objetivo é levar um público cada vez mais qualificado e fomentar negócios. Um deles é o Programa Comprador, que vai levar para a Movexpo, com direito a hospedagem e transfer para o evento, 500 compradores altamente qualificados. Com o Programa Comprador, o expositor cadastrado terá a oportunidade de ficar hospedado no mesmo hotel dos compradores e participar de café da manhã com esses convidados especiais.

Outra ação de relacionamento na Movexpo é o Premium Club Plus, que oferece benefícios exclusivos a 1.500 compradores, como estacionamento gratuito, lounge exclusivo para reuniões e descanso, com Buffet e wifi à disposição, e credencial diferenciada, entregue antecipadamente.

Além de fomentar negócios, a Movexpo conta com vários projetos de capacitação e atualização de conhecimentos. Com curadoria da Loja Viva, projeto criado para qualificar e desenvolver novos negócios entre o mercado moveleiro, a Ilha do Conhecimento traz temas relevantes e cases que possibilitam à rentabilidade de operações de custos, logística e processos de vendas de produtos e serviços.

O perfil do público visitante da Movexpo é formado por lojas de móveis em geral, grandes magazines, distribuidores de móveis, compradores de hipermercados e supermercados, profissionais de vendas on-line e representantes comerciais.

PALESTRA

Como parte da programação de abertura da Movexpo 2017, no dia 23 de maio, a partir das 19h, o empresário Mário Gazin vai ministrar a palestra “O Diferencial no Negócio”. À frente de uma das maiores redes varejistas do Brasil, com 167 filiais em todo país, Gazin é conhecido pelo estilo arrojado de liderança e pela visão estratégica, que fazem dele um dos empresários mais bem-sucedidos do país.

Ao transformar o único bem da família, um veículo Jeep, em uma rede de varejo com mais de 220 lojas, em Douradina, no Paraná, Mário Valério Gazin criou também a Gazin Holding, formada por um conjunto de segmentos como serviços de garantia estendida e consórcio, financeira, agropecuária, de auto posto, além de um atacado e indústrias de colchões e molas, que atendem milhares de lojas espalhadas por todo o Brasil. Essa história de sucesso será mostrada aos participantes da Movexpo.

A premiação dos 100 Lojistas de Ouro é outra novidade desta edição da Movexpo e que também será realizada na abertura da feira. A Movexpo tem o patrocínio do Banco do Nordeste. Os interessados em visitar a feira podem fazer seu credenciamento online, através do site: www.movexpo.com.br

Ministério do Trabalho lança o “Sine Fácil”

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O Ministério do Trabalho (MTb) lançou nesta terça-feira, dia 23 de maio, um aplicativo móvel que permite ao trabalhador encontrar, de forma prática e rápida, vagas adequadas ao seu perfil. Desenvolvida pela Dataprev, a solução leva ao cidadão os serviços do Sistema Nacional de Emprego (Sine) a partir de dispositivos conectados à internet, como celulares e tablets.

“Pelo Sine Fácil, o trabalhador poderá agendar entrevistas com empregadores, acompanhar a situação do benefício do seguro-desemprego e acessar outros serviços de seu interesse. Um diferencial importante é que o aplicativo permite inúmeras consultas a vagas de emprego, em qualquer horário, de qualquer local, sem a necessidade de o trabalhador se deslocar até um posto de atendimento”, afirmou o ministro Ronaldo Nogueira. Atualmente a rede Sine conta com 1.440 unidades em todo o país e realiza 300 mil atendimentos diários.

Para o empregador, a solução possibilita encontrar mais rapidamente um profissional com o perfil desejado. As vantagens incluem a verificação de currículos, a seleção de trabalhadores para participar de processos seletivos e a consulta a entrevistas agendadas.

O Sine Fácil é mais uma das iniciativas do Governo Federal que mostra o esforço de ser cada vez mais eficiente nas relações de trabalho. É uma solução digital, que além de prestar um serviço ao cidadão, evita custos com deslocamento e tempo de espera em filas. Estimula o diálogo entre empregados e empregadores, assegurando os direitos e a qualidade de vida dos profissionais.

Como acessar

O aplicativo, que é gratuito, está disponível na versão para Android e em breve também para iOS. É de fácil utilização, mesmo por aqueles com pouco conhecimento de tecnologia.

Para poder utilizar o aplicativo, o trabalhador deverá ter um código de acesso (QR Code) que pode ser obtido no portal Emprega Brasil (empregabrasil.mte.gov.br), que também é lançado nesta data; nas unidades de atendimento do Sine; no termo de homologação que ele recebe no ato da rescisão de contrato; ou na solicitação do seguro desemprego.

O código de acesso é individual, o que garante mais segurança às informações e agilidade no atendimento.

Após instalar o aplicativo no seu celular ou tablet, o trabalhador deverá digitalizar o código utilizando a câmera fotográfica do aparelho celular.

Portal Emprega Brasil

Também nesta terça-feira o Ministério do Trabalho lança o Portal Emprega Brasil (empregabrasil.mte.gov.br), que reunirá diversos serviços do órgão. Nele o usuário poderá encontrar informações variadas, como oferta de vagas, cursos de qualificação profissional, concessão de seguro-desemprego, entre outras. A plataforma, que também pode ser acessada via Portal de Serviços do Governo Federal (www.servicos.gov.br), tem o objetivo de melhorar a comunicação com o cidadão e ampliar o atendimento virtual, reduzindo a necessidade de o trabalhador ir a um posto de atendimento para requerer os serviços do Ministério.

Sine

O Sistema Nacional de Emprego foi criado em 1975, atendendo resolução da Organização Internacional do Trabalho, de que cada país-membro mantivesse um serviço público e gratuito de emprego.

A partir da Lei 7.998/1990 e suas alterações, as ações do Sine passaram a ser entendidas como parte do Programa do Seguro-Desemprego. A norma determina ainda que a operacionalização seja descentralizada, em cooperação com Estados e Municípios. Atualmente a rede credenciada envolve:

>> 1.440 postos de atendimento;
>> 1,2 mil municípios em todos os Estados e no Distrito Federal;
>> 300 mil atendimentos diários, dos quais 160 mil são relativos ao seguro-desemprego e à intermediação de mão de obra;
>> 51,2 milhões de trabalhadores cadastrados no Sistema.

Ministério da Saúde garante exportação de vacina da febre amarela

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, assegurou a exportação de vacinas contra a febre amarela a partir de julho deste ano, durante Assembleia Mundial da Saúde, em Genebra (Suíça). Serão disponibilizados um milhão de doses da vacina por mês, para a exportação, totalizando 5 milhões até o final deste ano. O ministro informou ainda que, após a 19ª Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza, que acaba no dia 26 de maio, o Ministério da Saúde retomará a intensificação da vacinação de febre amarela nos estados em que não havia anteriormente recomendação de vacinação, como Salvador e as capitais Rio de Janeiro e São Paulo. A estratégia de vacinação será feita de forma escalonada para que haja vacina suficiente a todos os estados.

“Reafirmo o compromisso brasileiro com o cumprimento das cotas acordadas de produção de vacina para exportação e atestamos ainda a eficácia da vacina produzida no Brasil”, afirmou o ministro da Saúde, Ricardo Barros, destacando que o país está preparado para vacinar todo o país. “Estamos em plena condição de fazer a vacinação em locais com alta densidade populacional e devemos agir preventivamente em áreas onde não havia recomendação para vacinação, como os estados próximos a Minas Gerais, onde tivemos o foco da doença”, ressaltou o ministro.

Desde fevereiro deste ano, devido ao surto de febre amarela em vários estados do país, o laboratório Bio-Manguinhos/Fiocruz, maior produtor de vacinas da febre amarela no mundo, deixou de exportar, temporariamente, o imunobiológico para atender a demanda nacional. A partir de julho, as vacinas exportadas pelo Brasil serão compradas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e farão parte uma espécie de fundo de vacinas que distribuirá aos países, em caso de uma emergência.

O laboratório público Bio-Manguinhos/Fiocruz conta, atualmente, com uma produção de cerca de 6 milhões de doses mensais da vacina de febre amarela. A previsão é que, até o final deste ano, uma nova fábrica entrará em funcionamento e contribuirá com a produção de mais 4 milhões de doses por mês. Em 2018, no total, o Brasil terá capacidade de produção de 10 milhões de doses mensais.

O ministro Ricardo Barros destacou ainda a importância da população estar imunizada. “Nosso principal objetivo é aumentar a cobertura vacinal da febre amarela na população e, consequentemente, garantir a proteção. Por isso, vamos estimular que estados e municípios façam busca-ativa para vacinar a população em áreas consideradas endêmicas”, observou o ministro.

FEBRE AMARELA – Desde dezembro de 2016, quando o Ministério da Saúde passou a ser notificado pelos estados de São Paulo e Minas Gerais sobre a ocorrência de casos de febre amarela, a pasta vem atuando em conjunto com estados e municípios na definição de estratégias para controlar o surto. Todos os estados com casos da doença contam com suporte do Ministério da Saúde com envio de técnicos e especialistas para auxiliarem na investigação clínica e laboratorial dos casos, além de apoio na intensificação de vacinação.

Além disso, desde o início deste ano, o Ministério da Saúde tem enviado doses extras da vacina contra a febre amarela aos estados que estão registrando casos suspeitos da doença, além de outros localizados na divisa com áreas que tenham notificado casos. No total, até o momento, 24,5 milhões de doses extras foram enviadas para cinco estados: Minas Gerais (7,5 milhões), São Paulo (5,8 milhões), Espírito Santo (3,65 milhões), Rio de Janeiro (5,3 milhões) e Bahia (2,2 milhões). Além disso, foram distribuídas, desde janeiro deste ano, 5,9 milhões doses da vacina de rotina para todas as unidades da federação. Outras 853,4 mil doses foram enviadas para intensificar ações nos outros estados.

CASOS DA DOENÇA – Até 18 de maio, há 3.192 casos suspeitos de febre amarela notificados. Desses, 622 (19,5%) em investigação, 758 (23,7%) confirmados e 1.812 (56,8%) descartados. Dos 426 óbitos notificados, 264 (62%) foram confirmados, 42 (9,9%) em investigação e 120 (28,1%) foram descartados.

10 leitos de UTI coronariana começam a funcionar no HMV

O Hospital Mestre Vitalino (HMV) começou a ofertar dez novos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) coronariana desde ontem (23). Trata-se de um serviço de alta complexidade, referência para a 4ª Região de Saúde, compreendendo 52 municípios do Agreste e uma complementação ao atendimento cardiológico já prestado na unidade.

Com a abertura da UTI, será possível, a partir de julho, ofertar cirurgias cardiológicas, dentre as principais: revascularização miocárdica, cirurgia de troca e plástica de válvulas e cirurgias de aorta, como, por exemplo, aneurisma de aorta.

Segundo o Diretor Geral do HMV, Marcelo Cavalcanti, sete pessoas já estão internadas na UTI. “ A média é atender mais de 30 pacientes por mês. Hoje estamos recebendo pacientes da hemodiálise.”