PM faz apreensões em Caruaru

Policiais militares recolheram na última quinta-feira (13), em pontos distintos de Caruaru, sete veículos que haviam sido roubados na cidade. Na primeira operação, no Sítio Lagoa de Algodão, na zona rural, a PM recuperou três automóveis que se encontravam com algumas das peças incompletas. Já num terreno baldio nas proximidades da Feira do Gado, a polícia acabou encontrando cinco motocicletas que possuíam restrição de roubo ou furto. Ninguém foi preso nas operações enquanto os veículos acabaram sendo encaminhados para delegacias do município.

Qual a melhor franquia para você investir?

Por Diego Simioni

O mercado de franquias tem se mostrado extremamente promissor e, por isso mesmo, o número de pessoas que se interessam pelo segmento cresce a cada dia. Entretanto, muita gente acaba desistindo no meio do caminho por uma simples questão, com tantas opções disponíveis o potencial investidor não consegue escolher qual é o melhor negócio para investir e acaba se sentindo desmotivado para prosseguir com esse sonho.

A dúvida é comum. Afinal, segundo a Associação Brasileira de Franchising, existem mais de 3.000 marcas de franquias no país divididas em 20 amplos segmentos. Por isso é recorrente procurarmos fórmulas mágicas sobre como escolher a melhor opção para investir. Mas, por experiência própria, já posso te adiantar que não será assim que você vai encontrar as respostas que procura.

O mercado pode estar crescendo, a marca pode ser interessante, o produto de qualidade e o retorno de investimento ser excelente. De nada vai adiantar todos esses argumentos, você encontrará pontos negativos nas melhores opções se estas não tiverem a ver com o seu perfil. Assim, a pergunta correta não é qual a melhor franquia para investir, mas sim qual a melhor franquia para você.

Para isso, é importante que você avalie quais são suas principais motivações para investir nesse mercado. Por exemplo, você deseja uma franquia para se tornar sua principal fonte de renda ou para presentear algum familiar, cônjuge ou filho? Ou, na verdade, seu objetivo é só fazer um dinheirinho extra? Essa definição é essencial para que você tenha mais clareza na hora de avaliar as marcas que mais combinam com você.

Depois disso, também é preciso cuidado para não cair em algumas armadilhas bem comuns. Por exemplo, se você deseja uma franquia como fonte de renda principal, mais do que escolher sua marca favorita, é importante você se imaginar no dia a dia do negócio, acordando e indo trabalhar. Se coloque no lugar do dono daquela marca e pense como seria sua motivação diante de suas obrigações diárias, Quais tarefas você gostaria ou não de fazer? O que você não desejaria fazer de jeito nenhum e o quanto isso afetaria seu bem-estar caso fosse obrigado a fazê-lo? Como é mais fácil saber aquilo que não queremos, provavelmente, ao final dessa reflexão você terá a maior parte dos segmentos de franquia pré-selecionados na lista de franquias que você não se imagina trabalhando!

E, esse é apenas um exemplo diante da infinidade de situações que podem surgir de acordo com o seu objetivo. Por isso, antes de se jogar em uma área que pareça uma mina de ouro, procure a melhor franquia para o seu perfil de forma inteligente e tranquila. Com os devidos cuidados e com a devida dedicação, uma boa franquia é garantia de bons negócios! Agora, se você gostou do tema é quer se informar mais sobre como escolher a franquia ideal para você, não deixe de conferir meu artigo completo no blog do FranquiAZ.

Unifavip realiza 3ª edição da Tech Week

Acontece, segunda e terça-feira da semana que vem, a 3ª edição da Tech Week no espaço de convivência do Centro Universitário do Vale do Ipojuca (DeVry | Unifavip). O evento conta com minicursos e experimentos que reúnem os conhecimentos específicos das engenharias. De acordo com o coordenador dos cursos de engenharia do Unifavip, Jonatas Nascimento, o objetivo é juntar um pouco de cada em engenharia, para deixaram de ser individuais. “Atualmente os projetos mecânicos, elétricos, de controle e automação e civil, por exemplo, compartilham de conhecimentos comuns e específicos que podem ser voltados para um único produto”, explica.

As palestras e oficinas culminam num momento especial, quando serão comemorados os 10 anos do curso de Engenharia Civil do DeVry | Unifavip. O evento também vai receber os alunos do Ensino Médio que estão prestes a ingressar nas universidades, participando dos projetos e das atividades, e conhecendo um pouco da estrutura da faculdade – que vem se destacando no universo acadêmico das engenharias. Mais informações 4020.4900.

Revisão do Plano Diretor começa a ser discutido em fórum

Na manhã de ontem (13), no auditório da Acic, aconteceu o fórum de lançamento da revisão do Plano Diretor de Caruaru. Durante o evento, participaram da mesa o vice-prefeito Jorge Gomes; o presidente da Empresa de Urbanismo, Planejamento e Meio Ambiente de Caruaru, Aldo Arruda; o representante da Câmara da Construção Civil, João Bezerra; a presidente do Concidade, Elba Ravane; e a diretora da Gênesis, empresa responsável pela revisão do Plano, Fernanda Costa.

O vice-prefeito Jorge Gomes deu início ao fórum falando sobre a importância da participação popular. “Este é um momento muito importante para Caruaru, principalmente porque o Plano será construído junto com a população”. Em seguida, o presidente da URB, Aldo Arruda, explicou sobre o prazo de conclusão. ”O Plano Diretor não é propriedade de gestor algum. Ele é do município, do povo. O projeto não vai parar devido à mudança de gestão.O importante é a conclusão do Plano e que a população participe”, afirmou.

A partir de agora, a equipe técnica da Gênesis, juntamente com a URB e com o apoio da Agência CONDEPE – FIDEM, dará início ao processo de revisão de forma democrática e participativa, contando com o apoio da sociedade civil. Levantamentos como habitação, saneamento ambiental (água, esgoto, drenagem, resíduos sólidos) e mobilidade urbana (transporte coletivo) serão pontos discutidos neste processo.

Integração Nacional envia ajuda humanitária ao Haiti

O Ministério da Integração Nacional vai compor a força-tarefa do Governo Federal que está disponibilizando ajuda humanitária para atender as famílias vítimas do furacão Matthew no Haiti. No primeiro momento, serão enviadas 75 barracas com área útil de 25 metros quadrados cada. As tendas operacionais utilizadas pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec/MI) possuem estruturas de fácil manejo e montagem, com piso e cobertura de PVC e estrutura tubular de alumínio, que possibilitam melhor atendimento em situações de desastres naturais.

A aeronave Hércules da Força Aérea Brasileira (FAB) vai decolar de Brasília para a capital haitiana, Porto Príncipe, na próxima sexta-feira (14) com o material. Dois agentes da Defesa Civil Nacional acompanharão a entrega.

O apoio federal, coordenado pelo Ministério das Relações Exteriores, é fruto da ação integrada entre os ministérios da Integração Nacional, da Saúde, da Defesa e a FAB.

Na próxima semana, as equipes do Governo Federal voltam a se reunir para definir novas ações de apoio, como envio de kits humanitários e medicamentos. O próximo voo deve decolar de Brasília no dia 22 ou 23 de outubro.

Governo brasileiro assina acordos comerciais com países do Brics

Durante o 6° Encontro de Ministros de Comércio dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), em Nova Déli, na Índia, o ministro Marcos Pereira assinou um conjunto de documentos que busca integrar o comércio e o desenvolvimento dos países do grupo.

Os textos trazem temas como desburocratização e facilitação de comércio, fomento do comércio de serviços, cooperação entre micro e pequenas empresas, promoção das exportações e maior coordenação das políticas comerciais dos cinco países. Juntos, os Brics representam um PIB de mais de US$ 16 trilhões.

“Apesar do tamanho das nossas economias, ainda temos desafios típicos de países em desenvolvimento, tais como a busca pelo crescimento continuado e sustentável, o combate ao desemprego, a erradicação da pobreza e da fome, a superação da burocracia, o fomento da educação de qualidade e da inovação e o estímulo ao comércio”, discursou Marcos Pereira.

Sobre facilitação do comércio, Marcos Pereira destacou o Portal Único de Comércio Exterior como uma iniciativa do governo brasileiro de desburocratizar os processos de importação, exportação e trânsito aduaneiro.

No Brasil, a implementação completa do Portal deve se dar até o fim de 2017 e é uma parte essencial dos compromissos assumidos no Acordo de Facilitação de Comércio, no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC). Por meio dessa ferramenta, haverá uma redução de 40% nos prazos médios de exportação e importação, com impactos positivos sobre a competitividade das mercadorias e sobre o PIB.

O ministro também falou sobre geração de emprego e renda e exportação por meio de micro, pequenas e médias empresas. Segundo Pereira, é fundamental promover o empreendedorismo e a integração das empresas às cadeias regionais e globais de valor.

Pereira declarou ainda que no Brasil a Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa é um órgão vinculado diretamente à Presidência da República, dado o caráter prioritário das políticas voltadas a esse segmento no País.

Brasil em recuperação

O ministro Marcos Pereira aproveitou o encontro para reforçar o empenho do governo do presidente Michel Temer em recolocar o País nos trilhos do crescimento.

Ele destacou algumas das medidas de reequilíbrio macroeconômico, como a aprovação em primeiro turno na Câmara da PEC 241 (do teto de gastos públicos), no sentido de inaugurar um novo ciclo de desenvolvimento no Brasil cujos principais vetores de dinamismo são o comércio exterior e os investimentos.

Senado terá de respeitar regimento para votar PEC da Maldade, diz Humberto

A sugestão dada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), de reduzir os prazos de tramitação da Proposta de Emenda à Constituição que vai limitar recursos para saúde e educação, também conhecida como PEC da Maldade, foi mal recebida pelo líder do PT na Casa, Humberto Costa (PE).

A matéria, bastante contestada por entidades da sociedade civil das áreas sociais, pela oposição e por estudos feitos por órgãos do próprio governo, foi aprovada em primeiro turno na Câmara dos Deputados na última segunda-feira e deve seguir ao Senado, caso seja ratificada em segundo turno.

“É inconcebível que nós tenhamos os prazos estabelecidos pelo regimento interno do Senado desrespeitados, principalmente em se tratando de uma proposta dessa importância. Já não basta a Câmara ter manobrado para abreviar as discussões em torno do seu conteúdo. Iremos batalhar aqui para seguir o rito regimental e debater o tema com profundidade, como a sociedade merece”, afirmou Humberto.

Para o senador, não é possível suprimir etapas diante de uma PEC que vai, na sua avaliação, congelar os investimentos em saúde e educação nos próximos 20 anos e prejudicar milhões de brasileiros, principalmente os que mais precisam dos serviços públicos oferecidos pelo Estado. Se for aprovada pelos deputados, a proposta será encaminhada à Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

“Nós, da bancada do PT, iremos atuar para que a matéria seja discutida também na Comissão de Assuntos Econômicos, antes de seguir ao plenário. O Senado não pode ser um mero homologador das decisões da Câmara”, declarou.

Diante das críticas em relação ao teor da PEC nº 241, que prevê um teto para os gastos públicos por duas décadas consecutivas, passível de revisão daqui 10 anos, Humberto acredita que o presidente sem voto Michel Temer (PMDB) já começa a dar sinais de recuo. Nessa quinta-feira, o peemedebista disse, em entrevista, que a medida poderá ser revista daqui a seis anos, caso o país volte a crescer.

“Já virou tradição em sua gestão golpista, independentemente do tema tratado: diante de críticas, ele demonstra extrema fraqueza e pouca convicção. Por isso, creio que temos chances de mostrar para o cidadão os malefícios dessa PEC e rejeitá-la aqui no Senado”, concluiu Humberto.

Eleições 2016: PMDB foi o partido que mais elegeu prefeitos e vereadores

No último dia 2 de outubro, primeiro turno das Eleições Municipais 2016, foram eleitos 5.493 prefeitos. O Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) foi o que mais elegeu prefeitos: 1.026. Na sequência, aparecem o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), que elegeu 792 prefeitos; o Partido Social Democrático (PSD), com 539; o Partido Progressista (PP), com 494; e o Partido Socialista Brasileiro (PSB), com 413 prefeitos eleitos.

O PMDB elegeu o maior número de prefeitos em 14 unidades da Federação: Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Sergipe. O PSD elegeu mais prefeitos em quatro estados: Bahia, Rio Grande do Norte, Roraima e Tocantins. O PSDB conquistou mais prefeituras em Goiás, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

Já o Partido dos Trabalhadores (PT), o Partido Democrático Trabalhista (PDT), o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), o Partido Republicano da Ordem Social (PROS), o PP e PSB conseguiram eleger mais prefeitos em um estado, cada.

Vereadores

Ao todo, foram eleitos 57.736 vereadores. Desse montante, o PMDB foi a legenda que mais elegeu vereadores em todo o país (7.551), seguido do PSDB (5.360), PP (4.726), PSD (4.617) e PDT (3.751). Por unidade da Federação, o PMDB elegeu mais vereadores em 13 estados: Alagoas, Amazonas, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Rio Grande do Sul, Sergipe e Tocantins.

O PSDB, por sua vez, foi o campeão em quatro estados (Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará e São Paulo), o PDT elegeu mais vereadores em três (Amapá, Ceará e Espírito Santo) e o PP, em dois (Bahia e Santa Catarina).

As informações foram extraídas das Estatísticas de Resultados das Eleições 2016, disponíveis no Portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

Aprovação de Temer melhora, aponta pesquisa

Pesquisa feita pelo instituto Ipsos mostra que o presidente Michel Temer alcançou, pela primeira vez, a marca de 30% de aprovação em setembro, uma melhora de nove pontos percentuais em relação ao mês anterior. Já a parcela dos que desaprovam Temer diminuiu oito pontos percentuais e ficou em 60%, a menor taxa em 12 meses – o instituto também apurava a popularidade do peemedebista quando era vice. O ápice da desaprovação a Temer foi registrado pela Ipsos em junho, quando chegou a 70%. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais.

“Todos os indicadores de avaliação referentes ao presidente Michel Temer e ao seu governo estão em patamares muito negativos, mas, de um modo geral, apresentaram pequenas melhoras em setembro. Isso pode ser reflexo do término do processo de impeachment, que põe fim a um período de grande instabilidade política e social, e às primeiras percepções positivas sobre a melhora da economia no médio prazo”, considera Danilo Cersosimo, diretor da Ipsos Public Affairs, responsável pelo Pulso Brasil.

O levantamento mostra também que a avaliação do governo federal variou pouco em setembro em relação a agosto. O percentual dos que avaliam a atual gestão como ótima ou boa se manteve em 8%, mesmo nível de agosto. Também se manteve inalterada a porção dos que avaliam o governo como regular (31%). O índice dos que avaliam o governo como ruim ou péssimo caiu quatro pontos percentuais em comparação a agosto e fechou setembro em 45%. A taxa dos que não responderam ou não souberam opinar ficou em 16% ante 12% no mês anterior.

Reformas

A pesquisa também revela que quase metade dos entrevistados (49%) não ouviu falar de propostas para reformar a Previdência. Já 59% dos pesquisados não sabem das mudanças discutidas para o setor trabalhista. O levantamento indica, ainda, que 41% dos entrevistados se disseram a favor de que haja mudanças no sistema previdenciário e 43% se mostraram favoráveis a alterações trabalhistas. Também foram sondados os índices de aprovação a outras propostas de reforma: política (56% a favor), reforma da educação (52% a favor), em programas sociais (46%) e reforma tributária (41%).

Mesmo com apoio às reformas, pouco mais da metade dos entrevistados (51%) acredita que Temer está despreparado para reestruturar quatro áreas centrais: a da Previdência, a política, a trabalhista e a tributária. Em contrapartida, 23% dos pesquisados aprovam a atuação do novo governo para reformar as quatro áreas e 22% acreditam que o governo está preparado para conduzir as mudanças.

Para 11% dos entrevistados, ainda é muito cedo para opinar se Temer está preparado e, para 7% dos pesquisados, Temer não está nem preparado nem despreparado. Outros 10% não souberam responder ou não opinaram. Já o índice dos que não souberam ou não quiseram responder se aprovam ou não é bem maior, com 27% dos indecisos quanto à atuação do novo governo até aqui.

“Há meses nossa análise tem ressaltado a alta rejeição da população em relação a partidos e a políticos, o que se confirmou com o alto índice de abstenção nas eleições municipais. Nesse cenário de indisposição contra a política e os políticos de um modo geral, o desafio de Temer é demonstrar preparo para conduzir as reformas necessárias para o país, algo que ainda não é percebido pela opinião pública e que será fundamental para melhorar a avaliação positiva de seu governo”, avalia Danilo Cersosimo.

Impeachment e golpe

A tese de que o impeachment foi um golpe, como defende a ex-presidente Dilma, é rejeitada por quatro em cada dez dos brasileiros. Um terço dos entrevistados concordou com a afirmação de que o processo que levou à deposição da ex-presidente foi um golpe. Outros 18% não concordaram nem discordaram da afirmação e 7% não souberam ou se recusaram a responder.

De acordo com o levantamento, o impeachment é visto como uma boa notícia porque põe fim aos governos do PT para 44% dos entrevistados. Já 31% discordaram dessa afirmação e 20% nem concordaram nem discordaram. Para 44%, a economia deve voltar a crescer com o afastamento de Dilma, enquanto 28% não acreditam em melhora e 22% não concordam nem discordam sobre a possibilidade de retomada do crescimento.

Pulso Brasil, monitoramento da Ipsos, foi feito entre 6 e 16 de setembro em 72 cidades brasileiras com 1.200 entrevistas presenciais. A Ipsos é uma empresa independente global na área de pesquisa de mercado presente em 87 países. A empresa tem mais de 5 mil clientes e ocupa a terceira posição na indústria de pesquisa.

IBGE: desocupação e subocupação atingem 16,4 milhões de pessoas

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançou novos indicadores do mercado de trabalho. Entre os novos indicadores, que são analisados dentro da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), está a subocupação por insuficiência de horas trabalhadas.
Segundo o IBGE, a população brasileira em idade de trabalhar, ou seja, acima de 14 anos, é dividida em pessoas dentro da força de trabalho e pessoas fora da força de trabalho.

As pessoas dentro da força de trabalho podem estar trabalhando (pessoas ocupadas) ou desempregadas (ou seja, procuraram emprego mas não conseguiram).

Subocupação

Entre as pessoas ocupadas estão aquelas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas, ou seja, aquelas que trabalham menos de 40 horas semanais, mas gostariam de trabalhar um período maior. De acordo com o IBGE, os subocupados por insuficiência de horas trabalhadas chegaram a 4,8 milhões no segundo trimestre de 2016. No primeiro trimestre do ano, esse contingente era de 4,2 milhões.

Já os desocupados, ou seja, pessoas que procuraram emprego mas não conseguiram, somaram 11,6 milhões no segundo trimestre, ante os 11,1 milhões do primeiro trimestre. Juntando os dois indicadores (subocupação e desocupação) chega-se a um total de 16,4 milhões de pessoas que ou não trabalham dentro do período que gostariam ou estão desempregadas. No primeiro trimestre, esse número era de 15,3 milhões.

A taxa de subocupação e desocupação em relação ao total de pessoas na força de trabalho subiu de 15% no primeiro trimestre para 16% no segundo trimestre deste ano.

Força de trabalho potencial

Dentro do total de pessoas em idade de trabalhar (14 anos) também há aquelas que estão fora da força de trabalho. O contingente dos fora da força de trabalho é constituído por aqueles que não querem trabalhar (pessoas fora da força de trabalho potencial) e aquelas que querem trabalhar, mas não procuram emprego ou não estão disponíveis para o trabalho oferecido (pessoas na força de trabalho potencial).

As pessoas na força de trabalho potencial subiram de 5,4 milhões no primeiro trimestre de 2016 para 6,2 milhões no segundo trimestre deste ano. A taxa de pessoas nessa categoria em relação a todas que estão fora da força de trabalho cresceu de 8,4% para 9,8%.

Somando-se a desocupação, a subocupação por horas insuficientes e a força de trabalho potencial, o IBGE consegue analisar a subutilização da força de trabalho. A taxa de subutilização é conseguida somando-se os três indicadores e dividindo-se pela soma das pessoas ocupadas (incluindo as subocupadas), das pessoas desocupadas e da força de trabalho potencial. Essa taxa subiu de 19,3% para 20,9%.

A jornada média de horas trabalhadas ficou em 39,1 horas no segundo trimestre deste ano. No segundo trimestre de 2012, a jornada média era de 40,1 horas. Além disso, o IBGE verificou que 2,8% dos ocupados tinham dois ou mais trabalhos, enquanto que há quatro anos, o percentual era de 3,5%.