Diretoria de Feiras e Mercados tem novo diretor

Felipe Augusto Ramos Ferreira é o novo diretor de Feiras e Mercados. Ele ocupará o espaço deixado por Jorge Quintino, que foi exonerado no último dia 8. Atualmente, Felipe desempenhava a função de coordenador administrativo da diretoria.

Felipe é graduado em Administração de Empresas pela Universidade Federal de Pernambuco, professor de gestão no Senac e tem trabalhos na área de articulação de negócios. “Esperamos nessa nova gestão continuar o trabalho de ordenamento da Feira da Sulanca, bem como garantir a onda de crescimento econômico sustentável pelo qual nossa cidade vem passando”, pontuou.

Ele será nomeado oficialmente pelo prefeito José Queiroz nesta sexta, 24, às 9h, no Bloco C.

Aécio lidera com nove pontos de vantagem sobre Dilma

Pesquisa ISTOÉ/Sensus realizada a partir da terça-feira 21 reafirma a liderança de Aécio Neves (PSDB) sobre a petista Dilma Rousseff nos últimos dias da disputa pela sucessão presidencial. Segundo o levantamento que entrevistou 2 mil eleitores de 24 Estados, o tucano soma 54,6% dos votos válidos, contra 45,4% obtidos pela presidenta Dilma Rousseff. Uma diferença de 9,2 pontos percentuais, o que equivale a aproximadamente 12,8 milhões de votos. A pesquisa também constatou que a dois dias das eleições 11,9% do eleitorado ainda não decidiu em quem votar. “Como no primeiro turno, deverá haver uma grande movimentação do eleitor no próprio dia da votação”, afirma Ricardo Guedes, diretor do Instituto Sensus. Se for considerado o número total de votos, a pesquisa indica que Aécio conta com o apoio de 48,1% do eleitorado e a candidata do PT 40%.

De acordo com Guedes, a pesquisa realizada em cinco regiões do País e em 136 municípios  revela que o índice de rejeição à candidatura de Dilma Rousseff se mantém bastante elevado para quem disputa. 44,2% dos eleitores afirmaram que não votariam na presidenta de forma alguma. A rejeição contra o tucano Aécio Neves é de 33,7%. Segundo o diretor do Sensus, a taxa de rejeição pode indicar a capacidade de crescimento de cada um dos candidatos. Quanto maior a rejeição, menor a possibilidade de crescimento. Outro indicador apurado pela pesquisa Istoé/Sensus diz respeito á votação espontânea, quando nenhum nome é apresentado para o entrevistado. Nessa situação, Aécio também está à frente de Dilma, embora a petista esteja ocupando a Presidência da República desde janeiro de 2011. O tucano é citado espontaneamente por 47,8% dos eleitores e a petista por 39,4%. 0,2% citaram outros nomes e 12,8% disseram estar indecisos ou dispostos a votar em branco.

Para conquistar os indecisos as duas campanhas apostam as últimas fichas nos principais colégios eleitorais do País: São Paulo, Minas e Rio de Janeiro. O objetivo do PSDB e ampliar a vantagem obtida em São Paulo no primeiro turno e procurar virar o jogo em Minas e no Rio. Em São Paulo, Aécio intensificou a campanha de rua, com a participação constante do governador reeleito, Geraldo Alckmin, e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. De acordo com as pesquisas realizadas pelo comando da campanha de Aécio, em Minas o tucano já estaria na frente de Dilma e a vantagem veio aumentando dia a dia na última semana. Processo semelhante ocorreu em Pernambuco, depois de Aécio receber o apoio explícito da família de Eduardo Campos e do governador eleito, Paulo Câmara. Os mesmos levantamentos indicam que no Rio de Janeiro a candidatura do senador mineiro vem crescendo, mas ainda não ultrapassou a presidenta. Para reverter esse quadro, Aécio aposta no apoio de lideranças locais, basicamente de Romário, senador eleito pelo PSB, que deverá acompanhá-lo nos últimos atos de campanha. Para consolidar a liderança, Aécio tem usado os últimos programas no horário eleitoral gratuito para apresentar-se ao eleitor como o candidato da mudança contra o PT. Isso porque, as pesquisas internas mostram a maior parte do eleitor brasileiro se manifesta com o desejo de tirar o partido do governo.
No comando petista, embora não haja um consenso sobre qual a melhor opção a ser colocada em prática nos dois últimos dias de campanha, a ordem inicial é a de continuar a apostar na estratégia de desconstrução do adversário. Nas duas últimas semanas, o que se constatou é que, ao invés de usar parlamentares eleitos para esse tipo de ação – como costumava fazer o partido em eleições passadas — os petistas escalaram suas principais lideranças para a missão, inclusive o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a própria candidata. Os petistas apostam no problema da falta d’água para tirar votos de Aécio em São Paulo e numa maior presença de Dilma em Minas para procurar se manter á frente do tucano no Estado.

Dilma avança em todas as classes sociais

Sob a percepção mais otimista dos eleitores acerca do futuro do cenário econômico, o apoio à reeleição de Dilma Rousseff se espraia por diferentes classes sociais. Com isso, a petista chega para o último debate antes do pleito com vantagem real sobre Aécio Neves.

Se no primeiro momento, o segmento intermediário da classe média foi o responsável por desequilibrar a disputa a favor da presidente, sua liderança atual reflete o crescimento das intenções de voto tanto nos estratos mais ricos quanto nos mais pobres.

O tucano continua liderando com folga nas classes mais altas de onde extrai a maior parte de seus votos válidos, mas sua participação nesses subconjuntos caiu significativamente. (Da Folha de S.Paulo)

Dilma lidera acima da margem de erro das pesquisas

Candidata à reeleição, a petista Dilma Rousseff conseguiu pela primeira vez abrir vantagem acima da margem de erro sobre o seu opositor no segundo turno, o tucano Aécio Neves. Pelo Ibope, contratado pelo jornal O Estado de S. Paulo e pela TV Globo, a vantagem é de oito pontos percentuais. Já no Datafolha, encomendada pela Folha de S. Paulo, a diferença chega a seis pontos percentuais.

De acordo com o Ibope, Dilma subiu de 49% para 54% entre os votos válidos. Já o tucano caiu de 51% para 46%. Desta forma, a petista assumiu a liderança acima da margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Nos votos totais, a presidenta subiu de 43% para 49% e o tucano saiu de 45% para 41%. Os brancos ou nulos se mantiveram em 7% e os indecisos oscilaram de 5% para 3%.

Também no Datafolha há o registro, pela primeira vez neste segundo turno, de um candidato com vantagem para além da margem de erro (dois pontos percentuais, para mais ou para menos). Segundo o instituto, Dilma tem 53% dos votos válidos, enquanto Aécio tem 43%. Nas quatro pesquisas anteriores do Datafolha, sempre houve empate técnico entre os dois, algumas vezes no limite da margem de erro.

Já em relação aos votos totais (considerando-se votos nulos, em branco e indecisos), Dilma tem a mesma diferença de seis pontos para Aécio. A presidenta tem 48% das escolhas, enquanto Aécio registra 42%. Declarações de votos nulos ou em branco chegaram a 5%, mesmo percentual dos que se disseram indecisos.

Pelo Ibope, a rejeição de Aécio subiu de 35% para 42% nos últimos sete dias, enquanto a de Dilma permaneceu em 36%. O Datafolha também mediu a rejeição de Dilma e Aécio: 41% dos entrevistados disseram que não votariam no tucano em hipótese alguma (7% a mais em relação à pesquisa de duas semanas atrás), enquanto 37% recusaram voto em Dilma (6% a menos que o percentual de 9 de outubro).

Encomendada pela TV Globo e pela Folha de S.Paulo, a psquisa Datafolha entrevistou 9.910 pessoas entre ontem e hoje (quinta, 23). O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Esse percentual quer dizer que, se o levantamento for reaplicado por 100 vezes consecutivas, em 95 ocasiões os resultados ficariam dentro da margem de erro. O levantamento pode ser conferido no Tribunal Superior Eleitoral, onde está registrado sob o protocolo BR-1162/2014.

Juiz autoriza Youssef a depor na CPMI

O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, autorizou hoje (23) que o doleiro Alberto Youssef preste depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) na quarta-feira (29), às 14h30. Apesar de ter poderes de investigação para convocar investigados, a autorização formal é necessária para que o doleiro deixe a carceragem da Superintendência da Polícia Federal e seja transportado para Brasília.

Na decisão, Moro pediu que Youssef não seja conduzido com algemas e lembrou que ele tem o direito de ficar em silêncio durante o depoimento. “Não sendo Alberto Youssef acusado de crimes praticados com violência ou grave ameaça, deve ser evitada a utilização de algemas na apresentação do preso. De forma desnecessária e redundante, consigno, não obstante, que a Alberto Youssef devem ser garantidos os direitos inerentes à condição de acusado/investigado, inclusive direito ao silêncio e à assistência pelo defensor constituído”, disse o juiz.

No início deste mês, em depoimento à Justiça Federal, nas ações penais oriundas da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, Youssef disse que “agentes políticos” trancaram a pauta no Congresso para forçar a nomeação do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, feita pelo líder do PP à época, José Janene, que morreu em 2008. Segundo ele, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi pressionado por partidos aliados a aceitar a indicação de Costa.

Doleiro diz que Lula e Dilma sabiam de tudo

Intitulada “Eles sabiam de tudo”, reportagem de capa da próxima edição da revista Veja diz que o doleiro Alberto Youssef, “caixa do esquema de corrupção na Petrobras”, revelou em depoimento que a candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), e o ex-presidente Lula “tinham conhecimento das tenebrosas transações na estatal”.

A publicação de trecho da reportagem foi antecipada nesta quinta-feira (23) no site da revista. Nesse material, a revista relata o ritual da delação premiada que Youssef faz, desde 29 de setembro, à Polícia Federal e ao Ministério Público em Curitiba. Segundo a revista, que chega às bancas no próximo sábado (25), véspera das votações de segundo turno, o “estado de espírito” de Youssef, “antes afeito às sombras e ao silêncio”, agora é outro.

“Encarcerado desde março, o doleiro está bem mais magro, tem o rosto pálido, o cabelo raspado e não cultiva mais a barba. […] Youssef mostra desassombro para denunciar, apontar e distribuir responsabilidades na camarilha que assaltou durante quase uma década os cofres da Petrobras.

Com a autoridade de quem atuava como o banco clandestino do esquema, ele adicionou novos personagens à trama criminosa, que agora atinge o topo da República. Perguntado sobre o nível de comprometimento de autoridades no esquema de corrupção na Petrobras, o doleiro foi taxativo:

— O Planalto sabia de tudo!

— Mas quem no Planalto?, perguntou o delegado.

— Lula e Dilma, respondeu o doleiro.”

Confira aqui o material que Veja publicou na noite desta quinta-feira em seu site

Ao site do jornal O Globo, o advogado de Youssef disse estar “surpreso” com a revelação de Veja. Antonio Figueiredo Basto confirmou o depoimento do cliente à Polícia Federal, mas disse desconhecer a afirmação sobre Dilma e Lula.

“Eu nunca ouvi nada que confirmasse isso [que Lula e Dilma sabiam do esquema de corrupção]. Não conheço esse depoimento, não conheço o teor dele. Estou surpreso”, disse Basto, acrescentando que nenhum dos advogados de sua equipe confirma a informação. “Estamos perplexos e desconhecemos o que está acontecendo

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Empate técnico em seis estados

Congresso em Foco

Faltando três dias para o segundo turno, aspesquisas mostram disputas apertadas em ao menos seis unidades da federação. Acre, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba e Rondônia, de acordo com os levantamentos divulgados da semana passada para cá, estão em situação de empate técnico. Em outras seis há um favorito na disputa e nas duas restantes a vantagem é levemente acima da margem de erro.

No Mato Grosso do Sul, a situação é mais complexa, com o deputado Reinaldo Azambuja (PSDB) e o senador Delcídio Amaral (PT) disputando o segundo turno voto a voto. O Ibope mostrou, na sua pesquisa mais recente, que o tucano tem 51% e o petista 49% dos votos válidos. Durante o primeiro turno, Delcídio aparecia na frente em todas as pesquisas.

Mas, quando as urnas abriram, ele teve 42,92% dos sufrágios contra 39,09% de Reinaldo. Por isso, passou a apostar na presença de petistas graúdos na sua campanha. Ontem, por exemplo, o ex-presidente Lula esteve no estado pedindo votos para o senador sul matogrossense.

Situação parecida com a de Rondônia, onde o atual governador, Confúcio Moura (PMDB) tem 51% dos votos válidos, contra 49% do tucano Expedito Júnior. O candidato do PSDB chegou a ser cassado em 2009, quando era senador, por compra de votos. A margem de erro das duas pesquisas é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

No Acre, o atual governador, Tião Viana (PT), está em empate técnico na disputa por mais quatro anos no comando do executivo local contra o deputado Márcio Bittar (PSDB). Enquanto o petista, em pesquisa Ibope realizada entre 14 e 16 de outubro, aparece com 53% dos votos válidos, o tucano tem 47%. A margem de erro é de três pontos percentuais, para cima ou para baixo.

Antigos aliados, o governador do Amazonas, José Melo (Pros), e o senador Eduardo Braga (PMDB) disputam quem vai comandar o estado a partir de 2015. De acordo com o Ibope, o peemedebista está seis pontos percentuais atrás do governador – 53% a 47%. Pelo padrão do instituto, o empate técnico está configurado no limite da margem de erro.

Por fim, no Pará, o atual governador, Simão Jatene (PSDB), aparece numericamente atrás do seu adversário no segundo turno, Hélder Barbalho (PMDB). Mesmo assim, estão empatados tecnicamente, já que o peemedebista aparece com 52% contra 48% do tucano. Na Paraíba, a situação é parecida: o governador Ricardo Coutinho (PSB) tem 53% e Cássio Cunha Lima (PSDB) 47%.

Favoritos

Se em alguns estados a disputa está voto a voto, em outros as pesquisas mostram um cenário mais consolidado. Como no Amapá, onde Waldez Góes (PDT) pode voltar ao governo após quatro anos. Ele aparece bem na frente de Camilo Capiberibe (PSB), o atual governador: 66% a 34%, de acordo com Ibope de 14 a 16 de outubro.

Outro favorito para vencer no domingo é José Ivo Sartori (PMDB). Ex-prefeito de Caxias, ele despontou no primeiro turno e surpreendeu os analistas da eleição gaúcha. Venceu o primeiro turno e aparece bem na frente do governador Tarso Genro (PT). Datafolha apresentado hoje mostrou o peemedebista com 60% dos votos válidos, contra 40% do petista.

No Ceará, o favorito é o deputado estadual Camilo Santana (PT). Contra o senador Eunício Oliveira (PMDB), ele lidera com 14 pontos percentuais de diferença – 57% a 43% dos votos válidos, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (23). Mesma vantagem tem Rodrigo Rollemberg (PSB) para Jofran Frejat no Distrito Federal. De acordo com o Datafolha, o percentual de votos válidos é o mesmo: 57% para o pessebista e 43% para o candidato do PR.

Em Roraima, o ex-governador Neudo Campos (PP) desistiu da disputa antes do primeiro turno após ser barrado com base na Lei da Ficha Limpa e acabou indicando sua mulher, Suely Campos (PP), para participar do pleito no seu lugar. Ao passar ao segundo turno, a pepista assumiu a liderança no Ibope: 56% contra 44% do governador em exercício Chico Rodrigues (PSB).

Apertada

Apesar de acima da margem de erro, a distância entre os candidatos no Rio Grande do Norte e no Rio de Janeiro é pequena. Na disputa potiguar, o vice-governador Robinson Faria (PSD) ultrapassou o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB): 54% a 46%. A pesquisa divulgada pelo Ibope na semana passada tem margem de erro de três pontos percentuais para cima ou para baixo.

No Rio de Janeiro, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), pelo Datafolha divulgado nesta quinta-feira, tem 55% dos votos válidos contra 45% do senador Marcelo Crivella (PRB).

As pesquisas citadas estão registradas sob seguintes números nos tribunais regionais eleitorais e protocolos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE): AC-00064/2014 e BR-01108/2014 (Acre); AP-00017/2014 e BR-01110/2014 (Amapá); AM-00062/2014 e BR-01109/2014 (Amazonas); CE-00034/2014 e BR-01162/2014 (Ceará); DF-00087/2014 e BR-001162/2014 (Distrito Federal); GO-00193/2014 e BR-01148/2014 (Goiás); MS-00072/2014 e BR-01135/2014 (Mato Grosso do Sul); PA-00052/2014 e BR-001121/2014 (Pará); PB-00046/2014 e BR-01106/2014 (Paraíba); RJ-00075/2014 e BR-01162/2014 (Rio de Janeiro); RN-00043/2014 e BR-01096/2014 (Rio Grande do Norte); RS-00034/2014 e BR-01162/2014 (Rio Grande do Sul); RO-00041/2014 e BR-01111/2014 (Rondônia); RR-00018/2014 e BR-01112/2014 (Roraima)

Eleições: dólar atinge maior alta desde 2005 e Bolsa cai

A três dias das eleições, o dólar subiu e atingiu seu maior patamar desde maio de 2005. A moeda norte-americana fechou o dia cotada a R$ 2,5137. A alta foi puxada pelas especulações, há pouco confirmadas, sobre o resultado das novas pesquisas eleitorais.

Pela primeira vez, Ibope e Datafolha mostram a presidente Dilma Rousseff (PT) com vantagem superior à margem de erroem relação a Aécio Neves (PSDB). Em 2 de maio de 2005, a moeda norte-americana bateu em R$ 2,5146.

Esta foi a quarta alta seguida do dólar. Também pelo quarto dia consecutivo, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera em queda nesta quinta-feira (23). Às 17h16, o principal indicador da bolsa paulista, o Ibovespa, apontava recuo de 3,20% (50.733 pontos). Ontem o Ibovespa chegou aos 52.411 pontos, com queda de 0,04%.

Aécio é o campeão de multas aplicadas pelo TSE

Recurso da Justiça Eleitoral para tentar controlar excessos durante a campanha eleitoral, as multas aplicadas na disputa deste ano já somam R$ 70 mil para Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB). O tucano é o líder em multas com R$ 40 mil aplicados em um único processo contra ele. Sua coligação foi multada pelo ministro Tarcisio Vieira de Carvalho Neto por levar ao ar oito inserções de televisão sem que o nome de seu candidato a vice Aloysio Nunes Ferreira figurasse na tela. As informações são do jornal O Globo.

Como foram quatro inserções de 15 minutos cada no dia 1 de outubro e outras quatro no dia 2, o ministro aplicou R$ 5 mil por inserção. Já Dilma Rousseff foi multada em duas ocasiões. A primeira pelo pronunciamento de rádio e televisão do Dia do Trabalho, antes do início da campanha, quando o TSE entendeu que a presidente usou o tom político e não institucional. A infração custará R$ 25 mil a candidata. Em seguida recebeu multas de R$ 5 mil por motivo semelhando ao adversário: exibiu em tamanho bem inferior o nome de Michel Temer, vice presidente da República e candidato à reeleição, na televisão.

As coligações ainda podem recorrer das multas aplicadas e nenhuma delas foi paga. Todas as multas aplicadas pelo TSE e pagas após a eleição são incorporadas ao valor do Fundo Partidário daquele ano. Ou seja, somente após a eleição se saberá quanto de multa será acrescido ao fundo que é repartido entre todos os partidos brasileiros.

As cobranças, entretanto, são resultado de uma parcela mínima dos processos aos quais os dois respondem ou já responderam desde janeiro de 2013. Ao todo, o TSE registrou, do início do ano passado até a última segunda-feira, 128 representações contra os dois candidatos, sendo 91 ações contra Dilma e sua coligação e 37 contra Aécio.

Câmara quer aliviar multa por desvio de verba

Aprovada no calor do segundo turno das eleições, a medida provisória 651 começa a ter suas surpresas desvendadas. Isso porque o jornal Folha de S. Paulo mostra em sua edição desta quinta-feira que, de forma discreta, foi incluído no texto da MP uma medida que “anistia” parte das dívidas daqueles parlamentares que foram condenados por desvio de verba pública.

A reportagem mostra que pelo texto da MP, as cobranças contra gestores que cometeram irregularidades vão ser pagas com redução de juros e multas, e poderão ser parceladas em até 15 anos. Essas dívidas são cobradas pelas Advocacia Geral da União depois que ocorre a condenação pela Justiça ou pelos órgãos de controle.

Só em 2013, a AGU entrou com 2.100 ações cobrando o pagamento de R$ 1 bilhão de valores desviados ou multas. Desde 2009 estão acumulados R$ 6,6 bilhões. A emenda foi defendida pelo senador Gim Argelo (PTB-DF) e pelo líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (SP). A medida provisória 651 ainda será apreciada pelo Senado Federal e pela presidente Dilma Rousseff.