Projeto do BRT é de relevância para os próximos 20 anos, diz Queiroz

Durante a abertura da Conferência Municipal de Trânsito e Transportes, na Fafica, o prefeito José Queiroz (PDT) destacou a implantação da Destra e os avanços conquistados, mas lembrou também que o aumento crescente da quantidade de veículos aponta para a necessidade de novas soluções em relação à mobilidade.

Ele se referia ao projeto de lei que tramita na Câmara de Vereadores sobre a construção de um corredor exclusivo de ônibus (BRT), além do saneamento e pavimentação de 50 quilômetros de ruas em 20 bairros de Caruaru.

“Esses projetos são de relevância para os próximos 20 anos. O alvo da discussão não é se é governo ou oposição, mas sim o benefício para a população, especialmente para quem usa o transporte público”, disse.

Armando Monteiro comenta saída do PSB do governo Dilma

O senador Armando Monteiro (PTB) avaliou a decisão do PSB de sair do governo Dilma como um fato que vai condicionar os próximos movimentos com vistas às eleições de 2014. Ontem, o partido do governador Eduardo Campos entregou os cargos que ocupa na esfera federal.

Em entrevista por telefone a Geraldo Freire, da Rádio Jornal, o senador fez uma avaliação do impacto da decisão. “Eu acho que esse movimento que o PSB fez aponta claramente uma direção e essa direção é a da candidatura do governador Eduardo Campos à Presidência da República. A partir daí, essas definições nos planos local e regional naturalmente começarão a acontecer, ou seja, a definição das alianças que vão se formar e, a partir disso, a definição dos palanques”, opinou.

O que miram o PT e o PSB?

Do PE 247

A entrega dos cargos que ocupava no governo federal por parte do PSB não representa uma ruptura definitiva da histórica aliança que une a legenda socialista ao Partido dos Trabalhadores (PT), muito embora represente o primeiro passo concreto da candidatura presidencial do governador de Pernambuco e presidente nacional do partido, Eduardo Campos. Tanto é que, mesmo após a devolução dos cargos, precipitada pela pressão do PT e de aliados como o PMDB, o PSB não deverá fincar bandeira no campo da oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT), mas o apoio no Congresso será avaliado de forma pontual, caso a caso.

Além disso, um rompimento definitivo poderia acabar manchando o partido de uma aura de revanchismo, o que depois de tanto tempo como integrante da base governista terminaria por minar o terreno onde Eduardo Campos tenta pavimentar sua candidatura. Além disso, existem as repercussões estaduais, onde o PT integra os seis governos do PSB e o apoio entre as legendas é considerado estratégico para ambos os partidos. Tanto que o secretário-geral do PT, Paulo Teixeira, já anunciou desejar o PSB marchando ao lado do Partido dos Trabalhadores em 2014.

Permanecendo na base aliada, mas sem ocupar cargos, o PSB poderá fortalecer suas críticas ao governo, sobretudo no que diz respeito à política econômica, mas ao mesmo tempo se mostrar como um partido merecedor de confiança quando se trata da manutenção de conquistas sociais alcançadas nos últimos anos. Desta forma, mantém uma porta aberta para uma possível aliança caso a disputa presidencial de 2014 venha a ser definida em um segundo turno e os socialistas fiquem de fora da corrida rumo ao Planalto nesta etapa.

Com 25 deputados federais e quatro senadores, além de seis governos estaduais e o fato de ter sido o partido que mais cresceu nas últimas eleições municipais, o PSB sabe que o PT teria muito a perder com um rompimento definitivo. Uma nota divulgada pelo deputado federal e secretário-geral do PT, Paulo Teixeira, deixa claro esta situação.

“”Somos aliados desde 1989, quando construímos uma frente de esquerda que foi responsável por uma das campanhas mais bonitas e vitoriosas politicamente da história do país. Juntos nesta trajetória, com Lula e Dilma, mudamos muito o Brasil (…) É claro que ainda faltam outros avanços, mas eles só se aprofundarão com a unidade da esquerda. Precisamos discutir a possibilidade de caminharmos juntos nas eleições de 2014 e em um projeto estratégico para o futuro”, diz o texto da nota.

“Não vamos de forma nenhuma entregar os cargos e entrar em oposição à presidenta Dilma, vamos continuar dando apoio naquilo que entendemos que é correto. Tudo aquilo que for correto para o Brasil terá o apoio do PSB. Se houver uma coisa relevante que o governo entenda que é preciso a ajuda do PSB, não haverá nenhum problema dialogarmos”, declarou Campos após a formalização da devolução dos cargos, deixando claro que a rusga partidária não é um rompimento definitivo.

Nos estados, porém, a situação, um tanto anacrônica, será avaliada pontualmente. De acordo com declarações do governador Eduardo Campos, cada diretório decidirá como proceder para manter ou não as alianças com o PT em seus respectivos estados, apesar do líder do PSB na Câmara dos Deputados, Beto Albuquerque, ter dito que esperava “coerência” do PT, uma vez que ao retomar os cargos ocupados pelos socialistas também entregasse com os cargos que ocupa nas administrações estaduais controladas pelo PSB. Apesar disso, Albuquerque informou que a legenda não exercerá pressão nos estados visando a saída dos petistas.

O fato é que a pressão exercida pelo PT e pela presidente Dilma resultou em uma antecipação dos planos nacionais do PSB. A legenda esperava sair do governo somente no final do ano, quando o cenário eleitoral e as alianças nacionais e estaduais estivessem mais definidas. Agora, uma nova costura política terá que ser feita. Se de um lado o PSB teme que a máquina federal seja acionada para prejudicar os planos da legenda, o PT teme que o PSB acabe indo de vez para a oposição, se aproximando ainda mais do senador mineiro e presidenciável Aécio Neves (PSDB). Os próximos passos darão o tom de como será esta relação aos agora nem tão aliados PT e PSB.

Douglas Cintra acompanha construção de casas populares no Alto do Moura

O suplente de senador Douglas Cintra (PTB) se encontra, na tarde de hoje, com membros da Associação de Apoio às Famílias Sem-Teto de Pernambuco para visitar a área onde estão sendo construídas as 98 casas da primeira etapa de um projeto apoiado pelos governos estadual e federal.

Localizado no Alto do Moura, em Caruaru, o terreno está sendo destinado para a construção de casas populares com 58 metros quadrados de área interna. Outras 106 habitações serão erguidas com recursos do programa federal “Minha Casa, Minha Vida – Entidades”.

Conferência de Trânsito e Transportes começa nesta quinta-feira

Com o tema “Trânsito e Transportes, Responsabilidade de Todos”, a Prefeitura de Caruaru promove, entre hoje e amanhã, a I Conferência Municipal de Trânsito e Transportes. As atividades acontecem na Fafica, das 8h às 17h30.

O evento tem por objetivo garantir a gestão democrática e a participação popular na proposição de diretrizes destinadas ao planejamento e à aplicação dos recursos orçamentários voltados para a melhoria da mobilidade urbana no município.

Confira a programação:

Quinta-feira
8h às 10h – Credenciamento
10h às 11h – Solenidade de abertura e atividade cultural musical
11h às 12h – Leitura e aprovação do regimento
12h às 13h30 – Almoço
13h30 às 14h30 – Palestra “Qualidade do Transporte Público”, com Celivaldo da Silva Lira, diretor de Operações do Detran-PE
14h30 às 16h – Grupos de trabalho
16h às 16h30 – Coffee break e atividade cultural com cine vídeo
16h30 às 17h30 – Plenária

Sexta-feira
8h às 9h – Credenciamento e café da manhã
9h às 9h30 – Palestra “Organização do Sistema Municipal de Trânsito”, com Taciana Ferreira, da CTTU-Recife
9h30 às 10h30 – Grupos de trabalho
10h30 às 11h – Atividade cultural teatral com esquete: “Álcool e outras Drogas não combinam com o Trânsito!”
11h às 12h – Plenária
12h às 13h30 – Almoço
13h30 às 14h30 – Painel – Comut, com Louise Caroline, secretária de Participação Social
14h30 às 15h30– Grupos de trabalho
15h30 às 16h – Coffee break
16h às 17h30 – Eleição do Comut

Via local da BR-104 passa por obras; tráfego é desviado

O consórcio responsável pela duplicação da BR-104 interditou, hoje, trecho da via local entre o cruzamento da avenida Agamenon Magalhães e a esquina de um posto de combustível (embaixo do viaduto), no sentido Toritama, para realização de obras. Por isso, todo o tráfego foi desviado para dentro de Caruaru.

De acordo com o consórcio, os motoristas que quiserem seguir viagem com destino a Toritama ou ter acesso ao bairro Nova Caruaru precisarão entrar na Agamenon Magalhães no sentido Centro, realizar o giro de quadra nas proximidades do Santa Efigênia, cruzar a avenida e dirigir por trás de um posto de combustível até a rua Roraima, que sai na rodovia.

Não há previsão para término das obras.

João Lyra e Raquel participam de fórum na Acic

asasasasasasa

O vice e a deputada em imagem com Osíris Caldas e Bernardo Barbosa (Foto: Wagner Gil)

O vice-governador João Lyra Neto e a deputada estadual Raquel Lyra (ambos do PSB) participaram, na noite desta quarta-feira (18), do Fórum de Gestão Sustentável, promovido pela Acic. O encontro discutiu os impactos da mobilidade urbana em relação ao desenvolvimento sustentável das cidades.

No auditório da associação, os dois assistiram palestra do arquiteto Francisco Cunha, que lançou o livro “Calçadas, o primeiro degrau da cidadania urbana”.

PSB anuncia oficialmente saída do governo Dilma Rousseff

Da Agência Estado

O presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, oficializou nesta quarta-feira (18) a saída do partido do governo Dilma Rousseff. Campos, que poderá lançar sua candidatura à Presidência da República em 2014, disse que agora o governo petista pode se sentir mais confortável sem o PSB ocupando cargos no Executivo. “A gente deixa o governo mais à vontade e a gente fica mais à vontade”, resumiu. Apenas o governador Cid Gomes (Ceará) se opôs à carta de entrega dos cargos.

Campos afirmou que pretende oficializar a decisão do PSB ainda nesta quarta-feira à presidente Dilma Rousseff e que aguardará um telefonema do gabinete presidencial confirmando o encontro. “O futuro do país não passa por cargos”, defendeu.

O governador destacou que a sigla desembarca do governo com “respeito à presidente”, mas que continuará atuando no mesmo campo político. “Não vamos desconsiderar o nosso campo político”, reiterou. Segundo Campos, a partir de agora ficará “mais fácil falar (publicamente) das divergências”. Em seu discurso, Campos disse que o PSB fica livre para discutir a sucessão presidencial do ano que vem.

Apesar das informações de bastidores, Campos negou que a pressão do PT tenha acelerado o processo do PSB ou provocado constrangimentos. Durante a entrevista coletiva, o governador lembrou que o partido chegou a cogitar a saída do governo em junho, período das manifestações, mas que concluiu que naquele momento não poderia deixar o governo.

O presidenciável disse que os cargos do PT nos Estados governados pelo PSB não estiveram em discussão na reunião desta manhã. Ele reafirmou que o partido só discutirá sua possível candidatura em 2014.

Participaram da reunião da Executiva do partido o vice-presidente da sigla, Roberto Amaral, os governadores Cid Gomes (Ceará), Wilson Martins (Piauí) e Ricardo Coutinho (Paraíba), o atual ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, os líderes da Câmara e do Senado, deputado Beto Albuquerque (RS) e senador Rodrigo Rollemberg (DF), além dos deputados de São Paulo, Márcio França e Luiza Erundina. Leônidas Cristino, da Secretaria dos Portos, está em agenda no exterior.

O PSB ocupa o Ministério da Integração Nacional, três diretorias da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), a Secretaria dos Portos, as presidências da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) e da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf).