Caruaru tem IDHM considerado ‘médio’

Caruaru apresentou IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) de 0,677, nível considerado “médio”. O baixo desempenho em educação foi determinante para que o município não entrasse na lista das cidades com classificação “alta”.

A conclusão é do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, pesquisa da ONU feita em parceria com o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e Fundação João Pinheiro (MG). O estudo foi divulgado hoje.

Os dados foram calculados usando os Censos de 1991, 2000 e 2010.

Considerado uma versão local do IDH, o IDHM avalia o grau de desenvolvimento humano em três dimensões (longevidade, renda e educação) para criar um número que vai de 0 (pior) a 1 (melhor).

Nesse aspecto, Caruaru obteve desempenho de 0,799 em longevidade, 0,681 em renda e apenas 0,569 em educação. Na classificação geral, a Capital do Agreste ocupa a posição 2.503 no Brasil.

Clique aqui e confira os dados da pesquisa na íntegra.

‘Fusão é assunto encerrado, mas luta do PPS continua’, afirma Roberto Freire

Do Poder Online

Não deu resultado o esforço do PPS para tentar convencer o PMN a retomar as conversas para uma fusão. Agora com os planos de criar o Mobilização Democrática enterrados, o deputado Roberto Freire (PPS-SP) diz que o partido seguirá então seu projeto original para as eleições do ano que vem.

“Este assunto está enterrado. Mas a vida e luta do PPS continuam”, disse o deputado. “Nós apenas lamentamos que a oposição tenha perdido a oportunidade de ganhar um protagonismo maior no ano que vem”, completou.

Palestra sobre violência contra o idoso em Riacho das Almas

A Secretaria de Assistência Social de Riacho das Almas promove, nesta terça-feira (30), às 10h, palestra sobre violência contra o idoso. A atividade é aberta ao público e será realizada na sede do CCI (Centro de Convivência do Idoso), que fica no bairro Celestino Ferreira.

A palestra contará ainda com a presença de dois advogados, para tirar dúvidas dos participantes sobre como proceder em caso de maus-tratos contra os idosos.

Servidores podem criar senha de acesso ao contracheque na internet

Os servidores estaduais do Poder Executivo não precisam mais se deslocar às centrais de atendimento para criação e alteração da senha do contracheque e do informe de rendimento. Tudo agora pode ser feito por meio do Portal do Servidor (www.portaldoservidor.pe.gov.br), na internet.

A gerente geral de Planejamento e Gestão, Patrícia Pastick, responsável pela Gerência de Tecnologia da Informação da Secretaria de Administração, explicou que o objetivo é facilitar a vida do funcionário público.

“A ideia é garantir agilidade e comodidade para os servidores, que anteriormente se deslocavam às centrais de atendimento para realizar o processo”, informou.

Gravatá inicia pré-cadastro para transporte escolar gratuito

A Secretaria de Educação de Gravatá iniciou nesta segunda-feira (29) o pré-cadastro para o transporte escolar gratuito de universitários que estudam em faculdades de Caruaru e Vitória de Santo Antão.

Os interessados devem procurar a secretaria de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h. A sede fica na rua Dr. Régis Velho, 156, no bairro do Cruzeiro. Informações: (81) 3563-9062.

José Queiroz se encontra com moradores do Luiz Gonzaga

O prefeito de Caruaru, José Queiroz (PDT), se encontra, logo mais, com moradores do bairro Luiz Gonzaga. A plenária faz parte do programa “Prefeitura nas Ruas”. O tema e o local foram escolhidos por meio de votação no site do Gabinete Digital.

O evento acontecerá no Parque das Baraúnas, a partir das 19h. Os temas abordados serão calçamento e saneamento básico.

Para a secretária de Participação Social, Louise Caroline, a plenária de hoje é especial por unir dois programas essenciais: o Gabinete Digital e o “Prefeitura nas Ruas”. “Dessa forma, aliamos a participação pela internet às ruas. As pessoas votam pelo computador, mas o prefeito Queiroz vai até o local pessoalmente”.

Em nota, ex-prefeito diz não concordar com decisão e promete recorrer

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Tony Gel afirmou que respeita entendimento do juiz José Fernando dos Santos (Foto: Divulgação)

O deputado estadual Tony Gel (DEM) disse nesta segunda-feira (29), por meio de sua assessoria de imprensa, que “respeita o entendimento” do juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública de Caruaru, José Fernando dos Santos Souza, em relação ao aumento de subsídios quando esteve à frente da prefeitura, em 2008, mas que “não concorda com a decisão e vai recorrer ao Tribunal de Justiça de Pernambuco”.

Em nota, ele lembrou que a matéria em questão foi debatida exaustivamente pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado). “Os conselheiros entenderam, à época, que não houve má-fé. O aumento obedeceu a uma lei aprovada pela Câmara Municipal de Caruaru, autorizando ao Executivo a possibilidade de reajuste dos subsídios do prefeito, vice-prefeito e secretários nos quatro anos seguintes”.

Ainda de acordo com a assessoria do deputado, o aumento dos vencimentos de secretários não poderia ultrapassar R$ 9 mil e ficou congelado durante todo o período. “No caso do prefeito e do vice, a lei determinava a possibilidade de aumento anual, desde que não ultrapassasse o teto constitucional. O então prefeito Tony Gel, em oito anos de mandato, aumentou os vencimentos apenas duas vezes e mesmo assim os subsídios ficaram bem abaixo do teto máximo permitido por lei, o que demonstra a sua boa-fé no caso citado”, acrescentou a nota.

Para Tony Gel, o magistrado entendeu que o aumento fora concedido por decreto. “Aumentar, aleatoriamente, subsídios através de decreto não é possível. O decreto apenas regulamentou a lei, servindo como documento interno para os departamentos de recursos humanos e tesouraria do município”.

Tony Gel e Neguinho Teixeira condenados por aumentar próprio salário

exclusivoO juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública de Caruaru, José Fernando dos Santos Souza, condenou os ex-prefeitos Tony Gel (DEM) e Neguinho Teixeira (sem partido) por aumentarem os próprios vencimentos quando estavam à frente do Executivo municipal, em 2008. O magistrado também determinou a suspensão dos direitos políticos de ambos por cinco anos e aplicou uma multa correspondente a 100 vezes o valor recebido à época.

O processo, de número 0000428-37/2009, é uma ação civil pública de autoria do Ministério Público e não corre em segredo de Justiça.

O fato aconteceu em março de 2008, quando Tony Gel deixou a Prefeitura de Caruaru para disputar uma vaga na Câmara de Vereadores. Naquele ano, o salário passou de R$ 9 mil para R$ 12 mil.

Essa, aliás, é a segunda sentença que Neguinho Teixeira recebe em menos de uma semana. A outra, da 2ª Vara Criminal, condenou o ex-prefeito a quatro anos e três meses em regime semiaberto por prática de crime previsto na Lei de Licitações (Nº 8.666/93).

Procuradas pelo blog, as defesas de Tony Gel, que hoje é deputado estadual, e de Neguinho informaram que vão recorrer da decisão.

Uma das alegações da defesa de Neguinho, inclusive, é de que Tony Gel foi o “responsável pela assinatura do decreto que concedeu o reajuste”.

Frente Jovem de Oposição comemora sucesso de seminário

A Frente Jovem de Oposição de Caruaru classificou como positivo o I Seminário “Pensando Hoje a Caruaru de Amanhã”, realizado no último sábado (27), no auditório Heleno Antônio. Os participantes apresentaram e debateram temas importantes como o novo momento político do Brasil.

A palestra proferida pela cientista política Ana Maria de Barros foi um dos pontos altos do evento. Participaram do encontro o deputado estadual Tony Gel (DEM), a ex-candidata à Prefeitura de Caruaru, Miriam Lacerda (DEM), além de várias lideranças comunitárias e diversos movimentos sociais.

“Seguimos um modelo diferenciado e interativo. Todos os participantes tiveram a oportunidade de expressar suas opiniões e debater assuntos de interesse da população. Certamente, superou todas as expectativas”, avaliou Rayann Santos, presidente da Juventude do Democratas de Caruaru.

Todas as demandas ouvidas foram anotadas e se transformarão em pauta para as reivindicações dos jovens oposicionistas.

OPINIÃO: Concurso público, sim; terceirização, não!

Por JOSÉ WILSON GRANJEIRO*

A mais recente atitude da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, de só autorizar contratações “essenciais”, revela, de novo, má vontade do Executivo em relação aos concursos públicos. Mais do que isso, demonstra que o governo não guarda coerência em suas decisões, sobretudo quando se constata que os enormes gastos com terceirização dos serviços só aumentam a cada dia.

Menos mal que a ministra tenha garantido a manutenção das provas e convocações de aprovados para cargos de professor e de técnico universitário e para atividades ligadas ao meio ambiente, à segurança pública, à infraestrutura e a desastres naturais. Por outro lado, ela prometeu promover um “rigoroso pente-fino” nos cargos de caráter administrativo, sem entrar em detalhes sobre os cortes. Ao mesmo tempo, “se comprometeu a reduzir em R$ 4,4 bilhões os gastos de custeio e a diminuir o número de terceirizados”, de acordo com o Correio Braziliense da última terça-feira. Outros R$ 5,6 bilhões necessários para fechar a conta do ajuste orçamentário e reduzir em R$ 10 bilhões os gastos públicos são relativos a “despesas obrigatórias, com pessoal e encargos sociais, e fabricação de cédulas e moedas”.

Portanto, o governo novamente anuncia a intenção de diminuir a maléfica terceirização de seus serviços para cortar gastos. Infelizmente, tenho certeza de que, tal como já ocorreu antes, a promessa de frear a terceirização não será cumprida. A experiência também me faz crer que apenas os concursos públicos do Executivo federal sofrerão algumas restrições momentâneas. Minha convicção baseia-se em fatos e números que demonstram que o governo jamais cumpre o que promete quando se trata de concursos e terceirização. A imprensa também já constatou isso, como atesta reportagem publicada na edição de 12 de junho da revista Istoé, sob o título “Nas sombras, uma gastança de R$ 4,3 bilhões”.

De acordo com o texto da reportagem, o atual governo não só aumentou os gastos com terceirizações como “os contratos com empresas criaram uma máquina paralela de governo”. É o que se conclui da resposta que a ministra do Planejamento emitiu a requerimento de informações do deputado José Antônio Reguffe (PDT-DF). Nela, a ministra registra que, em 2012, 24 ministérios e a Presidência da República gastaram nada menos do que R$ 4,3 bilhões em mão de obra terceirizada. Ou seja, se acabasse com essa prática, o governo já economizaria boa parte do que precisa para, como pretende, gastar R$ 10 bilhões a menos!

Mas na administração as coisas não funcionam assim; muito pelo contrário. De acordo com a Istoé, o documento enviado a Reguffe “mostra ainda uma verdadeira escalada de despesas com terceiros, a despeito de o governo já contar em seus quadros com 23.579 servidores comissionados. O total divulgado é 48% maior do que o registrado em 2010 e 20,3% superior ao que foi gasto em 2011. Só no ano passado, o Ministério da Educação gastou com mão de obra contratada R$ 1,2 bilhão. Foi seguido pela Saúde, com despesa de R$ 922 milhões, e pela Previdência, que desembolsou R$ 431 milhões. Coube à Presidência da República o único bom exemplo da diminuição de gastos, com a redução em 4,8% os contratos com terceirização entre 2011 e 2012”.

A revista lembra, com razão, que o aumento do número de terceirizados na Administração federal vai na contramão de acordos já assinados pelo próprio governo e viola determinação do TCU para que funcionários terceirizados sejam substituídos até fevereiro deste ano. Além de não cumprir o prazo, segundo a revista, “o Executivo apresentou um recurso e paralisou o processo”.

Outro fato que depõe contra a sinceridade do governo em sua última promessa de agir contra a terceirização é que também não foi cumprido acordo firmado em 2010 com o Ministério Público do Trabalho. O termo definia regras para a contratação de terceirizados, entre as quais a designação para cargos de chefia. Como exemplo citado pela Istoé, está o Ministério do Esporte, onde “esses funcionários comandam núcleos de esporte e fiscalizam programas como o Segundo Tempo”, um dos principais da pasta. Igualmente, nos Ministérios da Cultura, dos Transportes e da Agricultura, chefes e coordenadores de setor ocupam vagas em tese reservadas a servidores de carreira.

Segundo o Ministério do Planejamento, 12.465 servidores terceirizados estão irregulares. Mas o número pode ser bem maior, como afirmou à Istoé o diretor da Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal, José Milton. Ele avalia que há, na administração pública federal, mais de 200 mil terceirizados, 20% dos quais no exercício indevido de funções.

Diante disso, está corretíssimo o deputado e amigo Reguffe, ao concluir que “a lista apresentada pela ministra mostra que a estrutura do governo conta com cargos em excesso. Além dos cargos de confiança, o Executivo gasta muito com terceirizações e camufla o custo real com funcionários na máquina administrativa.” A terceirização é uma prática de administração pública ilegal e indefensável. De acordo com a jurisprudência do TCU, “a terceirização somente é admitida para atender a situações específicas e justificadas, de natureza não continuada, quando não podem ser atendidas por profissionais do próprio quadro do órgão”.

De acordo com o ministro Augusto Nardes, a terceirização de atividades-fim ou que constem de planos de cargos das empresas estatais é ato ilegítimo e não encontra amparo legal. Segundo a Constituição, a investidura em emprego público depende de aprovação prévia em concurso, exceto no caso de cargos em comissão. Em setembro do ano passado, Nardes determinou que as empresas estatais teriam até 30 de novembro para apresentar plano de substituição de funcionários terceirizados que exercessem atividades-fim, com o objetivo de evitar burlas a concursos públicos. Nesse plano, deveriam constar as atividades consideradas finalísticas, assim como cronograma com previsão da saída gradual de terceirizados e da contratação de concursados até 2016, quando expira o prazo de execução do plano.

Conforme a determinação do TCU, caso os planos de substituição não fossem apresentados no prazo, as estatais estariam sujeitas a multa de até R$ 30 mil, em parcela única. A regra valia para as 130 empresas públicas, sociedades de economia mista e subsidiárias sob a responsabilidade do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Dest) do Ministério do Planejamento.

A briga do TCU contra a terceirização vem desde 2010. A última determinação nada mais é do que uma reedição de acórdão em que o Tribunal, ainda em 2010, constatou, entre outras práticas ilegais, que um terceirizado custa três vezes mais para os cofres públicos do que um servidor efetivo. Três anos mais tarde, tudo continua como antes: o governo insiste em não cumprir nem a Constituição, nem os acordos que assina, nem as determinações do TCU. Faz nova promessa, que certamente também não vai cumprir e, pior ainda, investe mais uma vez contra os concursos públicos, como se fossem eles o problema, e não a terceirização, as contratações temporárias e o aumento do número de comissionados.

No governo federal, há mais de 200 mil terceirizados que custam, segundo relatório do TCU, que determinou a substituição imediata desses funcionários, três vezes mais do que um servidor efetivo. Então, são 600 mil servidores a menos. Nós, contribuintes, estamos pagando os “salários” de mais de 22 mil cargos em comissão da máquina federal. Existem mais de 180 mil vagas abertas. Isso somente na esfera federal: nos Ministérios da Saúde , da Educação, do Trabalho, da Justiça e outros, a par de outras entidades, tais como: Bacen, INSS, Finep, IBGE, DNIT, Antaq. Para os próximos anos, mais de 40% dos servidores efetivos encontrar-se-ão em condições de requerer a aposentadoria. Já somos quase 200 milhões de brasileiros e brasileiras. Como negar a necessidade de contratar, por meio de concursos público, mais servidores. Esse é o cenário que o governo insiste em não reconhecer.

Tenho dito que a política de concursos públicos deste governo está tão confusa que até o passado é uma incerteza. Apesar disso, caros leitores e concurseiros, a hora é de manter o foco e não desanimar na luta pelo seu cargo ou emprego público. Vamos continuar combatendo a terceirização. Defendo a realização de concursos em todos os níveis como a forma mais decente, democrática e constitucional de seleção de servidores para o Executivo, para o Legislativo e para o Judiciário. Estou certo de que venceremos essa guerra e de que, ainda este ano, muitas oportunidades vão surgir. E, então, aquele que estiver determinado e mais bem preparado conquistará o seu feliz cargo novo!

* José Wilson Granjeiro é bacharel em administração, professor e palestrante. Coordena o Movimento pela Moralização dos Concursos (MMC). Texto publicado originalmente no site Congresso em Foco