Pelo segundo mês consecutivo no ano, os pequenos negócios lideraram a geração de empregos no país, com a geração de 56,1 mil novas vagas formais. Desde de janeiro, as micro e pequenas empresas já respondem pela criação de 142,9 mil postos de trabalho. No mesmo período, as médias e grandes corporações acumulam a extinção de 8,9 mil empregos. Os dados constam em pesquisa do Sebrae com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.
Para o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, as micro e pequenas empresas representam a força dos empregos. “O pequeno empresário representa o Brasil real, o Brasil que continua gerando emprego e renda de renda, que precisam negociar suas dívidas para continuarem apostando na retomada da economia”, defendeu Afif.
Somando-se todos os saldos com os da Administração Pública, foram 61.188 novos empregos gerados no Brasil no segundo mês de 2018. O setor de Serviços foi o que apresentou melhores números, abriu mais de 46 mil vagas, puxado pelos pequenos negócios ligados às atividades de Ensino, com mais de 24 mil trabalhadores, e pelas empresas do ramo imobiliário (+10,9 mil vagas). O levantamento também mostra um relevante aumento dos pequenos negócios na área da Indústria de Transformação, com a geração de 14,7 mil empregos. O volume de postos ocupados no setor foi impulsionado pelas empresas de fabricação de calçados, que totalizaram um aumento de 4,3 mil empregos em fevereiro, seguido pela indústria de produtos alimentícios e de bebidas, que somaram 4 mil novas vagas.
Em 2017, os pequenos negócios geraram 330 mil novas vagas e a tendência é que o volume de empregos com carteira assinada continue a crescer este ano. Em fevereiro de 2018, foram observados saldos negativos, por parte dos pequenos negócios, em apenas dois setores: no Comércio, que teve uma diminuição de 15,5 mil vagas, e na Extrativa Mineral, que extinguiu 257 postos de trabalho.