A melhoria no diagnóstico, o aumento no acesso aos testes de detecção da infecção e a rapidez no início do tratamento fez com que a taxa de mortalidade por aids diminuísse em Pernambuco entre 2014 e 2017, passando de 6,5 óbitos a cada 100 mil habitantes para 5,6 óbitos, segundo o boletim epidemiológico divulgado recentemente pelo Ministério da Saúde. A redução no coeficiente foi de 13,8%. “O aumento no acesso a informações sobre o assunto contribui para esse resultado positivo”, explica o virologista do DB Molecular, Dr. Mario Janini.
Exames laboratoriais empregando técnicas de biologia molecular podem ser realizados para identificar o HIV e monitorar a evolução da doença e a resposta ao tratamento. “Possuímos testes capazes de detectar e quantificar o HIV a partir de amostras clínicas. Além disso, podemos realizar a genotipagem viral que é um exame realizado para a detecção de mutações no genoma do HIV que conferem resistência aos medicamentos utilizados no tratamento”, comenta o especialista em biologia molecular, Nelson Gaburo, gerente geral do DB Molecular.
Entre os exames oferecidos para o diagnóstico e monitoramento das infecções pelo HIV estão o HIVPC, teste qualitativo utilizado para detectar a presença do HIV, o HIVQT, que é um exame quantitativo que avalia o número de cópias do genoma viral presente no plasma do indivíduo infectado, e o HIVGE, que identifica mutações de resistência contra medicamentos indicados no tratamento. “Por meio de abordagens moleculares, é possível identificar o HIV, quantificar sua carga e definir qual será o tratamento adequado”, completa Gaburo.
Recentemente, o Grupo Diagnósticos do Brasil inaugurou uma unidade em Recife que conta com aproximadamente 3.600m² e capacidade para realização de 5 milhões de exames por mês. Com a nova unidade, o grupo contribui com mais de 100 novos empregos em Recife. Cerca de 80% dos colaboradores são profissionais da área de saúde, sendo técnicos, biólogos, biomédicos e farmacêuticos.