Pernambuco conseguiu vacinar 2.227.491 (92,8%) pessoas durante a campanha de imunização contra a influenza, atingindo a meta mínima, de 90%. Agora, os municípios pernambucanos que ainda possuem doses da vacina podem imunizar, além da população inclusa nos grupos prioritários, crianças de 5 a 9 anos e adultos entre 50 e 59 anos.
“Com o fim da campanha, o Ministério da Saúde orienta a ampliação do público para que não haja perda de vacina, que não é recolhida. Mesmo assim, as cidades que não conseguiram imunizar 90% dos seus grupos prioritários ainda podem continuar buscando estratégias para chegar até essa população”, ressaltou a coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Ana Catarina de Melo.
No Estado, apenas o grupo prioritário formado pelas crianças entre 6 meses e menores de 5 anos não atingiu a meta mínima, de 90%. Foram vacinados 518.781 (85,1%) meninos e meninas durante a campanha. “Dos casos de síndrome respiratória aguda grave com resultado laboratorial para influenza, 31% foi nesse público de crianças, o que reforça a importância de vacinar essa população”, completou Ana Catarina.
Além das crianças de 5 a 9 anos e adultos entre 50 e 59 anos, ainda podem se vacinar idosos, crianças de 6 meses a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas (mulheres que tiveram filhos até 45 dias), trabalhador de saúde, professores, povos indígenas, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.
Também contempla pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais: doença respiratória crônica, cardíaca crônica, renal crônica, hepática crônica, neurológica crônica; diabetes, imunossupressão, obesos, transplantados e portadores de trissomias.
Boletim
Até o dia 9 de junho, Pernambuco registrou 989 casos de síndrome respiratória aguda grave (Srag), quadro que pode ser provocado por diversos agentes (vírus, bactérias) e é caracterizado pela necessidade de internação de pacientes com febre, tosse ou dor de garganta associado à dispneia ou desconforto respiratório.
Do total de casos, 32 tiveram resultado laboratorial confirmado para influenza A(H1N1), 17 para influenza A (H3N2), 1 para vírus sincicial respiratório (VSR) e 1 parainfluenza1. No mesmo período de 2017, foram 1.051 casos de Srag, com 67 confirmações para influenza A (H3N2), 25 de influenza B, 3 VSR e 1 parainfluenza1.
Em 2018, também foram registrados sete óbitos de Srag com resultados laboratoriais confirmados para influenza – cinco de influenza A(H1N1) e dois de influenza A (H3N2).