Pouco mais de 7 mil domicílios pernambucanos começaram a ser contatados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Covid), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), desde essa segunda-feira (4). O levantamento vai coletar informações sobre pessoas com sintomas de síndrome gripal e Covid-19, e identificar mudanças no mercado de trabalho neste período de pandemia.
Em todo o Brasil serão 193,6 mil domicílios distribuídos em 3.364 cidades. No Estado, serão aproximadamente 1.750 entrevistas por semana, em 137 municípios. Cerca de 120 servidores do IBGE farão parte da pesquisa em Pernambuco.
Os primeiros resultados deverão ser divulgados ainda neste mês de maio. A expectativa é mensurar a quantidade de pessoas que tiveram os sintomas da Covid-19, como febre, tosse, dificuldade de respirar, falta de paladar e olfato, fadiga, náusea e coriza, em todo o País.
“Identificaremos a parcela da população que procurou atendimento e em quais tipos de estabelecimentos de saúde, dentre outras informações. Para os que não buscaram atendimento, vamos descobrir como trataram os sintomas”, explica a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Maria Lucia Vieira.
Em relação às mudanças no mercado de trabalho provocadas pela pandemia, a Pnad Covid pretende abordar questões sobre a prática de home office, os motivos que impediram a busca por emprego e os rendimentos das famílias.
Sigilo das informações
As entrevistas duram cerca de 10 minutos e os moradores poderão confirmar a identidade dos agentes de coleta por meio do site Respondendo ao IBGE ou do telefone 0800.721.8181 e informar matrícula, RG ou CPF do entrevistador. Todas as informações coletadas pelo IBGE têm confidencialidade garantida pela Lei nº 5.534/1968, que trata do sigilo da informações e garante que todos os dados só podem ser utilizados para fins estatísticos.
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