Polícia faz buscas na casa de namorado de universitária desaparecida

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Folhape

O namorado da universitária que desapareceu no último domingo (17) prestou depoimento ao delegado Helder Tavares, responsável pelas investigações. O pedreiro de 25 anos informou que a estudante de pedagogia Remís Carla Costa, de 24 anos, saiu a pé da casa dele, no Loteamento Nova Morada, no bairro da Várzea, na Zona Oeste do Recife. Após uma discussão, ela deixou o local e saiu sem dizer para onde iria.

O namorado revelou que era bastante ciumento, mas que jamais cometeria algum crime. “Eles estavam juntos há dois anos e o motivo das brigas era ciúme. Ele disse que tinha ciúme de algumas pessoas que se aproximavam dela”, comentou o delegado. O investigador informou que o pedreiro autorizou a entrada do Instituto de Criminalística (IC) e da Policia Civil na residência dele.

No local, foram feitas buscas na última quarta-feira (20), mas nenhuma evidência foi encontrada. O IC deve emitir um laudo. Para polícia, o jovem é tratado como testemunha, já que ele foi uma das últimas pessoas a ter contato com a estudante. Além do namorado, foram ouvidos os pais de Remís e uma amiga dela.

“Vamos realizar outras diligências para tentar encontrar a jovem. Caso haja alguma contradição no depoimento do jovem, vamos fazer uma nova ouvida”, comentou o delegado, que também deve colher o depoimento de outros amigos de Remís. Até o momento, a universitária não foi localizada. O celular dela encontra-se desligado e ninguém tem informações sobre o paradeiro da estudante. Quem tiver informações sobre Remís deve entrar em contato com os familiares e amigos da jovem: 98828-5303 ou 98792-4764.

Depressão
Nas redes sociais, Remís comparilhava algumas postagens que, segundo amigos, tinha indícios de depressão. “Te compreendo e quero ajudar de uma forma que não fizeram comigo. Eu estou disposta a respeitar o seu tempo e suas decisões, mas, por favor, entra em contato comigo”, comentou uma amiga.

Outros amigos informaram que ela não estava bem e que tinha dado indícios do que pretendia fazer. “Essa moça está com depressão. Isso está na cara. Nem precisa ser profissional para saber disso”, comentou.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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