Poupar não é um hábito que faz parte da vida da maioria dos brasileiros e, mesmo aqueles que o fazem, podem estar perdendo grandes oportunidades de conseguir melhores retornos financeiros. O principal motivo para isso é que as pessoas geralmente apostam apenas na caderneta de poupança, o investimento mais popular do país.
“A caderneta de poupança paga 0,5% mensais além da Taxa de Referencial, que anda bastante em baixa”, comenta Roberto Navarro, Presidente do Instituto Coaching Financeiro que completa: “é possível conseguir investir melhor em opções que apresentam também um risco bem próximo de zero, mas com melhores remunerações. Principalmente quando os juros estão em alta no país, algo que não é tão raro assim”.
A diferença bruta entre os investimentos pode até parecer pequena quando analisada de forma individual, mudando de 0,5% ao mês para 1%. Porém, a longo prazo, este é um acréscimo que faz uma grande diferença e representa um retorno financeiro significativo para o investidor.
“Imagine, por exemplo, que você possui um valor de R$ 100 mil e pretende deixar essa quantia rendendo por 10 anos. Ao final deste período, quem deixa o valor em uma caderneta de poupança e não em uma aplicação de renda fixa pode deixar de ganhar até 65 mil reais, valor suficiente para comprar um bom carro zero”, explica Navarro.
Motivos para sair da poupança e apostar em uma aplicação de renda fixa
Poupança de renda fixa é sinônimo de perda de dinheiro
Por mais que você veja seu dinheiro render mensalmente na poupança, é como se você estivesse perdendo dinheiro. Isso porque, diferentemente dos outros produtos de renda fixa, os juros da poupança não conseguem bater a inflação do período, o que significa que esta é uma aplicação que faz você perder poder de compra.
Produtos de renda fixa mais rentáveis
Aplicações geralmente oferecidas por todos os bancos — como os Certificados de Depósito bancário (CDB), o Fundo DI e o Tesouro Direto — são opções muito mais inteligentes do que a poupança, uma vez que garantem uma melhor rentabilidade. Isso acontece porque os juros no Brasil são altos, e os riscos dessas aplicações são praticamente iguais à zero.
O Fundo DI é um dos mais fáceis de serem utilizados e os riscos são praticamente nulos, além de permitir um resgate mais prático. O CDB é interessante e também podem oferecer liquidez diária, apresentando resultados que facilmente batem os da poupança. O tesouro direto tem se tornado o queridinho dos brasileiros e garantido excelentes ganhos, já que a rentabilidade é atrelada à Selic.
O segredo para não errar nestes produtos de renda fixa é ficar de olho nas taxas de administração praticadas pelo banco, que podem estar engolindo sua lucratividade.
Outras aplicações
Além destes três investimentos mais populares, há ainda as letras de crédito oferecidas pelos bancos, o FGC – Fundo Garantidor de Crédito, as letras de câmbio e diversas outras aplicações. Para acertar em cheio na opção mais indicada, é preciso fazer uma pesquisa aprofundada, avaliar a quantidade de dinheiro que você tem disponível e o tempo que pretende deixar a quantia rendendo