Pré-pagos devem representar até 10% dos pagamentos com cartão até 2020

No atual cenário econômico, o brasileiro vem buscado alternativas para administrar suas finanças pessoais e até o próprio negócio. Ainda considerando os consumidores não bancarizados, que correspondem a 40% da população brasileira de acordo com o Banco Central, as opções são ainda menores. Quando o indivíduo conta com alguma restrição de nome nos birôs de crédito ou cartórios, o cenário complica-se ainda mais.

Mediante esse panorama, o cartão pré-pago, bem como as contas inteligentes atreladas a ele, por serem utilizados de acordo com o valor pré-carregado, reduz consideravelmente as chances de endividamento. Além disso, pontuações em programas de fidelidade são consideradas a moeda forte da atual crise financeira, e são obtidas por meio de cadastro prévio em uma plataforma e o efetivo uso do plástico. A MasterCard dispõe da plataforma Surpreenda, em que o cliente, uma vez cadastrando-se, obtém pontos cada vez que utiliza seu cartão. A partir de 5 pontos, ele consegue fazer o resgate de produtos ou serviços adicionais do mesmo valor ou inferior a cada vez que realiza uma compra nos estabelecimentos parceiros.
No caso de plataformas que inclusive podem ser utilizadas via celular, como TIM MULTI BANK CAIXA, o benefício acaba se estendendo ao fato de que o cliente pode realizar consultas e recargas pelo próprio celular, evitando filas e demais inconvenientes.

Crescimento: em 2010, na América Latina, esse mercado representava US$ 15 bilhões e a estimativa é, que em 2017, esse valor chegue a US$ 133 bilhões em oportunidades. Quanto ao mercado brasileiro, a previsão é a de movimentar US$ 65 bilhões em 2017. Dados do GSPP (Grupo Setorial de Pré-Pagos) ainda dão conta que esses pagamentos devem corresponder até 10% dos pagamentos feitos com cartões até 2020.

Vale ressaltar que tal indicador vai justamente ao encontro do compromisso de inclusão financeira da MasterCard, que pretende alcançar a marca de 500 milhões de pessoas incluídas financeiramente até 2020.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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