A quarta-feira (12) foi um dia marcado por muita emoção na zona rural de Caruaru. Mais 28 famílias tiveram a oportunidade de receber as chaves e a documentação da nova residência, todas dentro do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR). As entregas foram feitas no 2º e 3º distritos, em 17 comunidades. Até o momento já foram entregues 254 casas.
A zona rural de Caruaru é cenário de vida que se renova. Para a Prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, fazer a entrega das casa é sinônimo de uma nova história. “É sempre emocionante ver famílias tendo a oportunidade de realizar o sonho da casa própria. Um lugar para morar com dignidade, com água na torneira e luz elétrica. A gente sabe que quem mora na zona rural não quer sair de lá e por isso as casas são sempre construídas na mesma localidade, proporcionando mais qualidade de vida para as famílias”, comenta Raquel.
Para a costureira, Rosângela Monteiro, residente no Sítio Guaribas, no terceiro distrito, o momento é de gratidão. “Sem a ajuda da prefeita Raquel Lyra não seria possível realizar o meu sonho que sempre foi o da casa própria. Antes minha casa não tinha segurança nenhuma, com as paredes rachadas pela falta de estrutura. Era de dar medo. A casa era tão pequena que em um quarto tinha o guarda-roupa e no outro a cama. Agora, eu tenho a oportunidade de ver a minha casa nova e poder dar dignidade à minha família”, comemorou.
Já dona Terezinha Ramos e o seu Severino Ramos, ambos aposentados e pais de 10 filhos, residentes no terceiro distrito, não escondiam a alegria de poder sair de uma casa com a estrutura precária que viveram por anos para ocupar a nova residência. “Fazia mais de 50 anos que eu vivia nessa casa e sem perspectiva nenhuma de mudança. Eu tinha medo dela cair e por noites fiquei sem dormir. Hoje, me vejo com o sonho realizado e posso dizer que moro num palacete”, afirma dona Terezinha com o sorriso no rosto.
Moradora do Sítio Pé de Serra de Lages, no segundo distrito, a dona de casa Ana Karla Martins, destacou a importância de ter uma casa digna. “A casa que eu morava era um vão bem pequeno e as divisórias eram feitas com panos. Não existia a menor privacidade. Agora, eu tenho o meu quarto e meus filhos têm o deles, a sala e a cozinha são espaços diferentes. Antes nem sala tinha”, explicou.