O início de uma gestão pública requer urgência na criação de novos projetos e a revisão daqueles que ficaram encalhados por falta de recursos ou de habilidade de antigos gestores. O mandato é de apenas quatro anos e parte na frente o município que planejar melhor o seu futuro e iniciar o quanto antes a captação de recursos. Em sintonia com esta estratégia de gestão pública, o Prefeito de Toritama, Edilson Tavares iniciou já no seu segundo mês de mandato, a criação do Projeto do Aterro Sanitário de Toritama, através da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente.
Na manhã da quinta-feira (23), técnicos de uma empresa especializada na construção de aterros sanitários apresentaram dados sobre a coleta e o lixão de Toritama e também alegaram os requisitos e as viabilidades necessárias para a construção de um aterro sanitário, ao prefeito Edilson Tavares.
O Prefeito descartou a possibilidade de construir o aterro sanitário no mesmo local do lixão de Toritama, as margens da BR-104, no Sítio Mangas. Edilson excluiu esse plano que lhe apresentado na ocasião, porque além de causar impactos ambientais sérios ao ar e ao solo, o tamanho daquela área é insuficiente para suportar a compactação dos resíduos por mais de dez anos.
Aos técnicos, o Prefeito determinou a projeção de um aterro capaz de suportar por 30 anos o armazenamento dos resíduos. Segundo os técnicos, o município necessitaria de uma área de equivalente a 30 hectares para envolver o aterro em si, uma reserva legal, um pátio de manobras e um espaço para a construção de galpões para o trabalho de coletar seletiva.
Edilson Tavares alegou, por sua vez, aos engenheiros que Toritama não dispõe de uma área suficientemente grande para a construção do aterro sanitário que tem como meta. Sendo assim, ele disse que vai procurar firmar parcerias com municípios vizinhos e fazer um aterro sanitário conjunto, seja através de consócios ou parcerias público privada.
Os dados demonstrados pelos engenheiros revelaram que Toritama produz até 50 toneladas de lixo industrial e orgânico por dia, o que confere ao município uma alta porcentagem para reciclagem dos resíduos coletados e uma produção aproximada de 30 toneladas de adubo orgânico por dia.
O engenheiro calculou que a construção de uma primeira fase do aterro custaria em torno de 1 milhão de reais, sem considerar, entretanto, a aquisição do terreno. O projeto seguirá em caráter de urgência para o seu desenvolvimento através de uma força tarefa composta por engenheiros especializados.