Prefeitura de Caruaru forma mais de 200 alunos em projeto de Letramento em Programação

A Prefeitura de Caruaru, através da Secretaria de Educação (Seduc), realizou, na manhã da sexta-feira (14), a cerimônia de conclusão para mais de 200 alunos da rede municipal de ensino que participaram do projeto de Letramento em Programação. A iniciativa é uma parceria com o Instituto Ayrton Senna e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Os estudantes receberam medalhas e apresentaram os projetos desenvolvidos a partir de uma plataforma digital.

A prefeita Raquel Lyra esteve na ocasião e destacou que o objetivo é ampliar o projeto para que mais estudantes sejam contemplados. “Hoje formamos mais de 200 e ano que vem queremos alcançar 2 mil alunos. Nosso sonho é trazer para a educação pública as mesmas oportunidades que a rede privada têm. Vamos transformar Caruaru através da Educação”. Ela e representantes das instituições envolvidas assinaram um convênio formalizando a iniciativa.

O projeto de Letramento em Programação busca desenvolver habilidades essenciais para o século XXI, como por exemplo, a criatividade, colaboração, o raciocínio lógico e a comunicação, tendo o aluno como protagonista nesse processo. É o que pode ser observado na experiência do aluno Victor Gabriel, da Escola de Tempo Integral (ETI) Altair Nunes Porto. “Desse projeto eu soube o que é programar, o que é ser programador. Eu soube fazer tudo o que eu não sabia fazer no computador. Se eu for um programador de jogos, ou até alguém que trabalhe muito com computadores, eu já vou poder usar essas ferramentas que aprendi, para qualquer coisa”, disse.

Para a aluna Joana de Souza, da Escola Álvaro Lins, a sensação é de estar realizando um sonho. Ela e os colegas fizeram um projeto de conscientização sobre o desperdício de comida. “Tem pessoas que não sabiam nem tocar no computador, nunca nem viram. Aí a partir desse projeto aprenderam a comandar o computador.”

O secretário Rubenildo Moura pontou no evento que com o Letramento em Programação o aluno deixa de ver um game na prateleira ou na televisão e passa a construir seu próprio jogo. Além disso, possibilita uma nova abordagem aos educadores. “Aqui nós estamos permitindo que o professor possa sonhar e que o seu sonho possa ser materializado, na medida em que ele está tendo a condição de ressignificar a sua prática, permitindo que o processo cognitivo se desenvolva”.

Foto: Janaína Pepeu

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