A indústria de transformados plásticos cresceu 2,6% no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (ABIPLAST). Os resultados foram influenciados positivamente pelo aquecimento de alguns setores, tais como automotivo (18,3%) e eletrônicos (18,2%), que fizeram o consumo aparente do material plástico crescer 3,7% ante ao acumulado de 2017. Para o ano, a ABIPLAST espera um crescimento de 2,5% na produção física, 2% dos empregos e de 4% no consumo aparente.
Em junho, a produção física chegou a 10,7% maior que maio, quando sofreu queda de 8% em razão da greve dos caminhoneiros. Já na comparação com o mesmo mês de 2017, o setor registrou o resultado positivo de 1%. Já no que se refere à geração de empregos, apesar da criação de 2,7 mil novas vagas no acumulado do ano, o segmento teve queda de 8% ante ao mesmo período do ano anterior.
Apesar dos números positivos a indústria plástica ainda não retomou o crescimento, assim como demais setores da economia. As incertezas do ambiente de negócios – tais como a volatilidade cambial e as eleições 2018 – e o alto custo de produção prejudicam a recuperação da indústria de transformados plásticos. Somente a matéria-prima registrou aumento que varia entre 10% a 20% dependendo do tipo de resina.