Os trabalhadores em educação da rede estadual de Pernambuco participam de uma assembleia geral nesta quarta-feira (3), a partir das 14h, no Centro Social da Soledade, no Recife. De caráter avaliativo, a reunião repassará informes gerais e compartilhará com os profissionais detalhes sobre a primeira mesa específica de negociação. Em estado de greve, a categoria não descarta a possibilidade de greve. A deflagração, porém, só deve acontecer, a depender dos rumos da negociação com o governo do estado, após o período de férias escolares.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe), a Campanha Salarial Educacional 2019 reivindica o cumprimento da lei do piso e a conclusão da Reformulação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV). “Desde março, o Sintepe pressiona o governo a negociar com a categoria a atualização do piso salarial nacional e não há até agora nenhuma sinalização de reajuste. Descontentes com o descaso, os trabalhadores aprovaram o estado de greve no dia 11 de junho em assembleia”, informou o Sintepe.
De acordo com o Ministério da Educação (MEC), o reajuste do piso salarial dos trabalhadores em educação deste ano é de 4,17%. O anúncio foi feito em janeiro pelo órgão federal, conforme o artigo quinto da lei 11.738. Com esse percentual, o vencimento dos trabalhadores em educação é de R$ 2.557,74, desde 1º de janeiro de 2019. O valor é correspondente ao vencimento inicial, com formação de nível médio e jornada de 40 horas semanais.
Diario de Pernambuco