O Encontro Nacional de Prefeitos, Prefeitas e Vices do Partido dos Trabalhadores (PT), realizado em Brasília nesta terça-feira (3), demonstrou uma coesão dos integrantes da legenda mais próximos da população em torno de projetos para oferecer uma alternativa ao Brasil em 2018. De acordo com o líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PE), os gestores municipais estão absolutamente alinhados para a batalha do ano que vem em torno de um novo projeto para o país.
Presente ao evento, Humberto pontuou aos participantes que a luta da bancada federal do PT na Câmara dos Deputados e no Senado tem sido dura para tentar impedir a aprovação de projetos nocivos de Michel Temer e os retrocessos sociais impostos por ele. “Mesmo assim, muitos têm sido aprovados, graças a uma base fisiológica, que vende votos contra os interesses dos brasileiros. Por isso, essa luta também tem de ser nos municípios, informando à população para que a gente possa mudar o Brasil de baixo para cima”, disse Humberto.
Atualmente, o PT comanda 256 municípios brasileiros, com gestões premiadas, nacional e internacionalmente, por políticas públicas exitosas, especialmente na área social. “Os brasileiros conhecem o jeito de governar que começou em algumas prefeituras na década de 80, passou para o comando de alguns Estados nos anos 90 e chegou a governar o Brasil por quatro vezes consecutivas, a partir de 2003. Os brasileiros sabem que foi o nosso partido que promoveu a maior revolução social da história deste país, que salvou milhões da pobreza e retirou o Brasil do mapa da fome. É essa a vontade que nos une, desde os municípios mais distantes até os grandes centros, para mudar o país no ano que vem”, afirmou o líder da Oposição.
Humberto aproveitou o encontro para se reunir diretamente com gestores pernambucanos que foram a Brasília para participar do evento. Entre eles, o de Serra Talhada, Luciano Duque. Na sexta-feira, o senador, que é vice-presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Chesf, viaja para Petrolina, onde participa de um ato em defesa da companhia, que está sendo colocada à venda pelo governo Temer.