Quase 30% dos brasileiros deixarão de comprar presente para o Dia dos Pais, diz pesquisa

De acordo com pesquisa inédita da consultoria Conversion, especializada em SEO e marketing de performance, quase 30% dos consumidores deixarão de comprar presentes para o Dia dos Pais. Por outro lado, a internet será o principal canal para quase metade dos consumidores que vão presentear na data comemorativa, marcada para o dia 9 de agosto.

Segundo o estudo, 49,8% dos entrevistados preferem o comércio eletrônico para adquirir os regalos a serem entregues aos pais. Embora o comércio eletrônico tenha ganhado força durante a pandemia, as lojas físicas, por sua vez, fazem parte da escolha de 14,4% dos consumidores para a compra de itens na data.

Entre os tipos de presentes para o Dia dos Pais, a maior intenção de compra dos brasileiros é, de longe, itens de vestuário, como roupas e acessórios, com 51,8% da preferência dos entrevistados. Produtos de telefonia e aparelhos celulares aparecem na segunda posição da lista, que estão no plano de 23,7% dos entrevistados (veja lista completa abaixo).

Para Diego Ivo, CEO da Conversion, o uso dos canais digitais para compras em geral, embora já estivessem consolidados entre os consumidores brasileiros, ganharam ainda mais força durante a pandemia. “Mesmo com o isolamento social, o Dia dos Pais será lembrado e até comemorado este ano, mesmo que apenas com presentes enviados por entregadores”, comenta. “Outro fenômeno esperado, porém, triste, é o fato de muitos brasileiros não poderem ou preferirem não presentear seus pais nesta data, já que o País vive uma crise econômica bastante profunda por conta da pandemia”, acrescenta Ivo.

A pesquisa da Conversion foi feita no final de julho deste ano, com brasileiros acima de 18 anos, de todo o Brasil e todas as classes sociais a partir de um questionário estruturado com perguntas fechadas, via Internet, com dados ponderados. A amostra é de 395 pessoas, com nível de confiança de 95% e erro relativo de 4,9 pontos pe

Natural do Rio de Janeiro, é jornalista formado pela Favip. Desde 1990 é repórter do Jornal VANGUARDA, onde atua na editoria de política. Já foi correspondente do Jornal do Commercio, Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo e Portal Terra.

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