O valor do benefício médio do Bolsa Família será reajustado em 5,67% e, em Pernambuco, o incremento representa uma suplementação prevista de R$ 11,069 milhões a mais, por mês, na folha de pagamento do programa. Até o fim do ano, o reajuste destinará cerca de RS 66 milhões a mais às famílias pernambucanas beneficiárias. Os valores passam a valer a partir de julho.
Em junho, o programa destinou R$ 197 milhões às mais de um milhão de famílias do Estado que recebem o benefício. Em Pernambuco, o valor médio do benefício pago é de R$ 174,24 e aproximadamente 35% da população é beneficiária do Bolsa Família. Na capital, Recife, o programa atende 94.562 famílias (16%) e o incremento terá impacto de R$ 921,5 mil ao mês. Até o fim do ano, serão mais R$ 5,5 milhões repassados aos beneficiários da capital.
O reajuste nos valores pagos pelo programa foi anunciado no dia 30 de abril e o impacto estimado é de R$ 684 milhões no país. Esse é o segundo aumento concedido durante a gestão do presidente Michel Temer. O primeiro foi anunciado em junho de 2016 e aumentou em 12,5% o valor do benefício médio.
Para o ministro do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, o reajuste superior à inflação mantém o poder de compra dos alimentos. “Concedemos o reajuste graças às medidas de gestão e governança nos programas sociais, principalmente com a revisão dos benefícios do INSS. Esses procedimentos nos permitiram focalizar melhor o programa e também zerar a fila”, destaca.
Futuro na Mão – Para complementar a assistência prestada às famílias que vivem em situação e pobreza e extrema pobreza, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) lançou o programa Futuro na Mão: Dando um Jeito na Vida Financeira. A iniciativa visa ministrar oficinas de Educação Financeira às beneficiárias do Bolsa Família, com o intuito de melhorar a gestão doméstica e garantir a autonomia das famílias. A expectativa é atender 200 mil mulheres até o ano que vem.
Para isso, o Futuro na Mão iniciou o treinamento de técnicos indicados pelos Centros de Referência em Assistência Social (CRAS), responsáveis por disseminar a informação entre as beneficiárias do Bolsa Família. O primeiro ciclo, em São Paulo (SP), capacitou 120 técnicos de 51 municípios do Estado. Para os próximos meses, estão previstas rodadas de treinamento em todas as regiões do Brasil para ministrar oficinas a 1,2 mil técnicos da Assistência Social.