Santa Cruz se impõe sobre o Náutico, vence por 2 a 0 e se garante na semifinal do PE

Diário de Pernambuco
No clássico de número 400 em Campeonatos Pernambucanos entre Santa Cruz e Náutico, um passeio tricolor. Com extrema facilidade, a Cobra Coral fez valer o seu papel de líder e venceu os alvirrubros por 2 a 0 no Arruda. Com vaga para mais. Como prêmio, o resultado já garante o Santa, de forma direta, na semifinal do Estadual, uma vez que com 19 pontos a equipe não pode ser mais alcançada pelo terceiro colocado, atualmente o Retrô, com 11.

Tranquilidade para que os tricolores se concentrarem agora na Copa do Nordeste e na Copa do Brasil, pelo qual a equipe entra em campo na quarta-feira, para encarar o Atlético-GO, fora de casa, em jogo que vale R$ 1,5 milhão em caso de classificação.

Já o Náutico, que chega ao quarto jogo sem vitórias (duas derrotas e dois empates), entra em um princípio de crise. E se complica no Estadual, já que deixa a vice-liderança e cai para o quarto lugar, com 11 pontos.

Porém, tão preocupante quanto a falta de resultados e a falta de futebol do time, que na quarta-feira tem nova decisão. Dessa vez contra o CRB, em Maceió, pela Copa do Nordeste.

O jogo

Por motivos distintos, as duas equipes foram para o clássico com modificações na equipe. Pelo lado do Santa, tendo na quarta-feira o compromisso contra o Atlético-GO pela Copa do Brasil, o técnico Itamar Schulle optou por poupar alguns jogadores, como o meia Didira e os atacantes Patrick Nonato e Pipico.

Já no Náutico, o suspenso Gilmar Dal Pozzo (viu o clássico das cabines) optou pela volta de Josa à equipe para fortalecer o setor de marcação. E esse foi o único ponto a dar certo na equipe alvirrubro em um primeiro tempo fraco tecnicamente. Dos dois lados.

Apesar de ter muito mais posse de bola, e com isso ser melhor em campo, faltou ao Santa Cruz um maior capricho nas definições das jogadas, muitas vezes feita de forma precipitada. Tanto que das 12 finalizações, poucas foram as que de fato levaram perigo à meta do goleiro Jefferson. Na melhor delas, Paulinho passou com facilidade por Luanderson e obrigou o arqueiro timbu a fazer uma boa defesa, aos 13 minutos.

Na outra meta, o goleiro Maycon Cleiton foi um mero espectador. Abusando de ligações diretas e sem acionar o meia Jean Carlos, o Náutico foi um deserto de criatividade. Se resumindo a jogar a bola para Kieza se virar na frente fazendo o papel de pivô. Assim, a única finalização alvirrubra veio apenas aos 39 minutos, com o lateral Hereda chutando fraco para fácil defesa do arqueiro coral.

Para piorar o cenário, ainda aos oito minutos Dal Pozzo foi obrigado a queimar a primeira substituição, com o zagueiro Ronaldo Alves deixando o campo com dores no tornozelo. Fernando Lombardi foi acionado.

Natural do Rio de Janeiro, é jornalista formado pela Favip. Desde 1990 é repórter do Jornal VANGUARDA, onde atua na editoria de política. Já foi correspondente do Jornal do Commercio, Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo e Portal Terra.

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