Presa preventivamente desde a última quarta-feira (17), a líder extremista Sara Giromini teve a sua permanência na Penitenciária Feminina de Brasília, conhecida como Colméia, extendida para mais cinco dias. A decisão foi do ministro Alexandre de Moraes, relator no Supremo Tribunal Federal (STF) do inquérito que apura atos antidemocráticos contra os Poderes da República.
Conhecida como Sara Winter, a extremista é líder de um grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, conhecido como os 300 do Brasil. Ela é investigada por movimentar a captação de recursos para financiar manifestações antidemocráticas, que pedem o fechamento do Congresso Nacional e do STF, bem como a volta do Ato Institucional Nº 5 (AI-5).
Giromini também é alvo de outra investigação que tramita no Suprema Corte, o inquérito das fake news. Ela chegou a virar alvo de busca e apreensão em operação conduzida pela Polícia Federal e, na ocasião, fez ameaças ao ministro Alexandre Moraes, que também é relator deste processo no STF. “Nunca mais vai ter paz na sua vida”, disse a ativista em suas redes sociais.
Ao prorrogar a prisão, o Supremo determinou, a pedido da Procuradoria-Geral da República, que sejam adotadas medidas de segurança para que a extremista seja alvo de rejeição por outros presos.
Diario de Pernambuco