Enquanto a bancada do PSB aprovou a formação de uma federação ampla com PT e PSB, a união ainda é alvo de debate pelos petistas. Nesta quarta-feira (1), integrantes da legenda se reuniram para tirar uma posição unitária sobre o processo, mas a legenda não conseguiu chegar a um denominador comum. O encontro reuniu a bancada federal, lideranças das bancada estaduais, os presidentes estaduais e a executiva da legenda. Na ocasião, a direção nacional apresentou um panorama sobre a federação e pediu para cada estado abrir um debate interno sobre o processo. A expectativa é de que até o fim do ano seja tomada uma decisão oficial.
Em Pernambuco, a expectativa é de que a reunião seja feita até o próximo dia 15 de dezembro. No encontro de ontem, as avaliações de lideranças da sigla foram divididas sobre o impacto da união entre os partidos. O resultado da federação é diverso dependendo do contexto de cada estado, mas a avaliação geral é de que a posição final deve levar em conta o que for melhor para o projeto nacional do PT de candidatura do ex-presidente Lula (PT).
A leitura é que em estados como Pernambuco, por exemplo, o PT possui uma chapa organizada e competitiva para a disputa proporcional e que uma federação mudaria tudo. A avaliação é de que a federação seria um ótimo negócio para o PCdoB, que tem dificuldades em formar uma chapa competitiva, e também para o PSB, que conseguiria resolver a situação de um aliado estratégico e garantir o apoio do PT em Pernambuco. Contudo, o PT precisaria avaliar o impacto em sua chapa proporcional.
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