Os prefeitos dos municípios do Agreste pernambucano de Orobó, Cleber Silva/”Chaparral” (PSD); de Paudalho, Marcelo Gouveia (PSD); e de Salgadinho, Zé de Veva (MDB), procuraram terça (27) a ajuda de Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), em Brasília, para a solução de demandas junto ao governo federal. Acompanhado pelo senador, Chaparral foi recebido pela ministra da Advocacia Geral da União (AGU), Grace Mendonça, em busca de definição dos limites territoriais dos municípios de Orobó (PE) e Umbuzeiro, na Paraíba.
No gabinete do Senado, Marcelo Gouveia e Zé de Veva solicitaram a intermediação de Fernando Bezerra juntos a ministérios, como o da Saúde. “Todas as demandas apresentadas pelos prefeitos terão o meu total empenho para que sejam atendidas no menor tempo possível, em benefício à população destas cidades”, afirma o senador.
OROBÓ – Conforme relatou o prefeito de Orobó à ministra da AGU, existe uma indefinição dos limites entre o município pernambucano e a cidade paraibana de Umbuzeiro. Com base na contagem das populações dos municípios pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Umbuzeiro questiona os limites do Povoado de Matinadas, que pertencia a Orobó; mas, tornou-se distrito pela Lei Municipal 288-A/2013.
A Prefeitura de Orobó, contudo, argumenta que a Diretoria de Geociências do IBGE já entendeu que a delimitação atual do povoado está “equivocada”, uma vez que ele encontra-se no referido município. “Há décadas, é Orobó que presta serviços públicos, executa obras e sede imóveis a Matinadas”, observou o prefeito. “E todas as pessoas que nascem e moram no distrito são cidadãos pernambucanos e oroboenses”, acrescentou Chaparral.
O prefeito lembrou ainda, durante a audiência na AGU, que a contagem da população dos municípios feita pelo IBGE estabelece os coeficientes e cotas dos municípios na repartição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). “A ministra Grace Mendonça demonstrou empenho na busca de conciliação entre os municípios e comprometeu-se a ouvir representantes do IBGE para a mais célere solução desta demanda”, conta Fernando Bezerra Coelho.