A Assembleia realizou na noite da segunda, 09, sessão solene em homenagem aos dez anos do Mãe Coruja Pernambucana, atendendo proposta da deputada socialista Laura Gomes. Em sua fala, a parlamentar destacou o valor social e humano do Programa que “ao reduzir a mortalidade infantil e a mortalidade das parturientes promoveu uma atividade inédita de resgate do ser humano, numa escala jamais vista na história do nosso Estado, ao salvar mães de baixa renda e seus bebês”.
Do ato especial da Alepe participaram a ex-primeira dama Renata Campos, responsável pelos primeiros passos do Mãe Coruja, a partir de 2007, no Governo Eduardo Campos; a atual primeira-dama, Ana Luiza Câmara, que acompanha as atividades do Programa, envolvendo onze secretarias; e a Secretária da Mulher, Sílvia Cordeiro.
Na segunda fala da noite, a Diretora de Políticas Estratégicas, Bebeth Andrade Lima, destacou a interiorização do Programa Mãe Coruja Pernambucana, que já ultrapassou uma centena de municípios, contemplando, todas as regiões do estado, mas com base no critério de avaliação sócio-econômica, o que significa dizer que foram dez anos de intenso trabalho de acompanhamentos pré-natais, partos humanizados e assistência às crianças até os cinco anos de famílias abaixo da linha de pobreza ou um pouco acima dessa condição. ” O Mãe Coruja partiu de um sonho de Eduardo e Renata Campos para se tornar realidade na vida de milhares de famílias pernambucanas através do trabalho de centenas de pessoas de diferentes secretarias do Estado”, afirmou Bebeth.
Um ponto comum nos discursos da sessão solene foi o reconhecimento ao ato do governador Paulo Câmara, que acaba de sancionar Lei, que torna obrigatória a execução orçamentária dos recursos destinados ao Programa, garantindo a perenidade das ações assistenciais que levaram à famosa frase da primeira beneficiária, em 2007, a senhora Janimeire, de Exu: “Se não fosse o Mãe Coruja tinham morrido mãe e filha”, referindo-se à ação emergencial que viabilizou o nascimento de sua filha, Gabriela Vitória.