O setor automotivo fechou o primeiro semestre de 2021 com crescimento de 38,98%, quando comparado com o mesmo período de 2020. De maio para junho, o setor teve uma queda de 3%.
Segundo o presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Alarico Assumpção Júnior, isso aconteceu em virtude da escassez das concessionárias que ainda não conseguiram retomar a produção. No entanto, quando comparado junho deste ano com 2020, o setor cresceu 59,31%.
Quando observado o setor de automóveis e comerciais leves, o mês de junho fechou com queda de 3,31%. Porém, no acumulado do semestre o segmento teve uma alta de 31,90%, quando comparado com o mesmo período de 2020.
Ainda de acordo com o presidente da Fenabrave, hoje, os estoques de modelos sofrem com dificuldade de peças e componentes. “Especialmente os semicondutores estão em falta para atender a demanda. As concessionárias têm um estoque de 8 dias com pouco mais de 56 mil unidades. É um dos níveis mais baixos da história”, detalha Assumpção.
Com relação às projeções para o segundo semestre deste ano, a Fenabrave estima que, de forma geral, o setor deve ter um crescimento de 13,6%, contra os 16,6% previstos em janeiro. Ao todo, o setor deve ter um volume de 3,4 milhões de unidades.
Já o setor de automóveis e comerciais leves, o segmento deve crescer 10,7%. Isso representa um volume de 2,1 milhões de unidades emplacadas esse ano.
A projeção da Fenabrave foi revista e em janeiro a perspectiva de crescimento era de 15,8%. “Vale ressaltar, que a revisão pode parecer grande. Mas trata-se de um volume baixo de unidades”, explica o presidente da Fenabrave.