Em meio à crise do novo coronavírus, o Sebrae está elaborando alguns protocolos para orientar alguns setores de como proceder nesse período para proteger tanto funcionários como clientes. Um deles é o segmento de automotivos que, assim como os demais, deve adotar sempre a regra básica, que é usar o álcool 70% para higienização das mãos e solas do sapato, além do borrifador ou tapete com desinfetante. A crise causada pela doença mudou a dinâmica das grandes cidades, fechou escolas, trouxe a necessidade do trabalho remoto e parou a economia do país.
O protocolo elaborado pelo Sebrae é para orientar o pequeno negócio do setor automotivo. O principal objetivo é com a segurança e a saúde de trabalhadores, gestores e clientes, além de trazer informações para que o consumidor conheça as boas práticas do segmento se sinta confiante para voltar à rotina. Uma das recomendações é que os funcionários tenham um espaço para guardar bolsas e itens pessoais e que tragam o mínimo possível, de objetos pessoais para o trabalho.
É importante criar rotinas de higienização de superfícies como mesas, bancadas além de telefones, monitores, teclados, canetas, entre outros e instale placas ou similares com orientações de como proceder a lavagem das mãos, higiene respiratória e outros cuidados necessários e que o ambiente de trabalho tenha boa ventilação. As máscaras faciais são sempre necessárias, assim como a adequação da capacidade de público do estabelecimento, de modo que seja possível minimizar o contato.
A regra básica é manter o distanciamento mínimo entre pessoas nas filas na entrada ou para o pagamento e instalar, se for possível, barreira de vidros/acrílicos nos caixas para manter a distância e o contato entre colaborador e cliente. Outra dica é planejar um espaço separado para recepção de mercadorias, estoques e outros insumos.
Os colaboradores devem ser orientados sobre a prevenção de contágio pelo coronavírus (Covid-19) e a forma correta de higienização das mãos, com utilização de água e sabão em intervalos regulares. A empresa automotiva, conforme os protocolos do Sebrae, deve orientar os trabalhadores com suspeita de contaminação pelo novo coronavírus antes de ingressar no ambiente de trabalho e instituir mecanismos e procedimentos para que os funcionários possam reportar aos empregadores se estiverem doentes ou experimentando sintomas.
As pessoas do grupo de risco e acima de 60 anos, assim como colaboradores que residem com pessoas do grupo de risco, não devem exercer atividades de contato com o público direto. É importante manter distância segura entre os trabalhadores, considerando as orientações do Ministério da Saúde e as características do ambiente de trabalho.
Conforme a protocolo do Sebrae, é importante também priorizar medidas para distribuir a força de trabalho ao longo do dia, evitando concentrá-la em um turno só.
Cuidados pontuais
Em relação aos clientes, uma das sugestões é fazer agendamento e verificar se o cliente não tem sintomas do covid-19.
No caso de idosos, se possível, tente a implantação do sistema leva e traz, para que o cliente não necessite se deslocar até a oficina.
Como sempre, organize uma área de chegada para clientes disponibilizando álcool 70% para higienização das mãos e tapete com desinfetante para higienização das solas dos calçados e realize o controle de entrada e saída para evitar aglomerações.
Conforme o protocolo do Sebrae para o setor automotivo, se for possível, crie e sinalize um local para o cliente parar e deixar o veículo, garantindo o distanciamento mínimo recomendado entre os clientes.
Também defina procedimentos para higienização do veículo, limpando os pontos críticos de contato, como: maçaneta externa, chaves, interior da porta, volante, câmbio, freio de mão, encosto de braço, cinto de segurança.
Plastifique itens de maior contato, como volante, câmbio, alavanca e freio de mão. Importante também forrar os bancos com plástico. Na entrega do veículo, informe que o mesmo foi protegido nas partes de maior contato e posteriormente higienizado.
É importante evitar contatos muito próximos, como abraços, beijos e apertos de mão e diminuir a intensidade e a duração da proximidade pessoal entre trabalhadores e o público externo.