Enquanto a maioria dos setores que compõem a economia brasileira seguem em compasso de espera, o agronegócio vai pela contramão, com crescimento significativo se comparado aos demais anos.
As exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 96,01 bilhões em 2017, registrando aumento de 13% em relação ao ano anterior. Diante desse desempenho, cada vez mais as fazendas estão buscando novas alternativas para tornar suas operações cada vez mais eficientes, incluindo aqui os softwares de gestão.
A Mega Sistemas, empresa de atuação nacional do segmento de ERPs (Enterprise Resource Planning), viu sua carteira de clientes de agronegócio crescer de forma significativa em 2017 – a empresa teve um crescimento de 25% na quantidade de clientes desse setor.
Com o MobAgro, produto desenvolvido pela Mega especialmente para esse segmento, o agricultor pode fazer apontamentos no campo sem depender do acesso à internet. Segundo Almeida, depois, ao se conectar com alguma rede, o aplicativo faz a sincronização dos dados coletados com o sistema, fazendo com que as tomadas de decisão sejam mais rápidas e assertivas. Com esse software diferenciado, a expectativa da empresa é que o aumento na carteira de clientes de agronegócios cresça de 40% a 50% em 2018.
De acordo com Almeida, os empresários estão cada vez mais abertos a novas tecnologias, buscando integrar os seus negócios a um software de gestão. “Uma prova disso está no grande aumento de nossa demanda de demonstrações, comparada aos dois anos anteriores”, diz. Devido ao crescimento da procura por esses sistemas, a Mega também investiu para oferecer um serviço diferencial para aqueles que procuram adotar um ERP para seus negócios.
Um dos principais lançamentos da empresa neste ano foi a versão Mega Planier, que teve um investimento de R$ 10 milhões e tem dentre o rol de novidades grandes avanços tecnológicos, uma nova interface mais moderna e com foco na experiência do usuário e novos indicadores de gestão. “Também investimos R$ 1,7 milhões na área de mobilidade, visando dar maior agilidade e segurança das informações do campo e automação do packing house”, acrescenta Almeida.