No período compreendido entre outubro de 2016 e setembro de 2017, o setor têxtil e de vestuário foi o único da indústria de transformação e um dos quatro do Brasil, ao lado de serviços médico-odontológicos, comércio atacadista e agricultura, que apresentaram saldo positivo de postos de trabalho. É o que se observa nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) divulgados esta semana.
O saldo positivo de 32 vagas dos têxteis e vestuário pode parecer modesto, mas é significativo no cenário do período: déficit geral de 466.654, no cômputo de todas as atividades, e de 108.975, na indústria de transformação.
No acumulado dos primeiros nove meses deste ano, quando houve saldo positivo de 208.874 empregos no País, o setor têxtil e de vestuário foi o que apresentou o segundo melhor desempenho em toda a indústria de transformação (26.847 vagas, ou cerca de 33% dos 81.523 postos de trabalho da manufatura), atrás somente de produtos alimentícios/bebidas.
No que diz respeito somente a setembro de 2017, quando se verificou saldo positivo de 34.392 postos de trabalho no Brasil e de 25.684 na indústria de transformação, o setor têxtil e de vestuário teve ganho de 2.345 vagas, a terceira melhor posição na manufatura, atrás apenas dos produtos alimentícios/bebidas e dos químicos e farmacêuticos.