É interessante como essa síndrome acontece cada vez mais com os profissionais da atualidade, quanto mais acesso à informação as pessoas têm, mais elas se sentem incapazes. Sentir que ainda precisa de mais uma formação, que a última especialização já está ultrapassada, que com o pós-doutorado se sentirá mais seguro, entre outras indagações são indicativos da síndrome, que tem mais a ver com autoestima do que propriamente com conteúdo.
A empresária, palestrante, coach e autora do livro “A Hora Extraordinária – Como realizar seu primeiro sonho em 30 dias, dedicando-se 1 hora por dia”, Lilian Bertin, afirma que tem pessoas que por mais que estudem e se preparem para a vida profissional, não se sentem empoderadas de seus conteúdos. “E é aí que surge aquela voz gritando: você não merece, você não é capaz, você não é bom o suficiente”. Ela ainda pontua que, quanto mais exigente a pessoa é consigo mesma, mais propensão ela terá para adquirir essa síndrome, sua própria voz interna será sua maior “algoz”.
No âmbito profissional isso pode afetar o crescimento na carreira porque as pessoas que se sentem assim têm vergonha de dizer que não sabem algo, se torturam para não demonstrarem insegurança e vivem achando defeito em tudo que fazem. “Algumas pessoas levam isso tão à sério que começam a refazer suas tarefas constantemente, caem na armadilha de se comparar excessivamente com os colegas e acabam sempre ficando na defensiva”.
Para identificar a síndrome e adotar medidas para combate-la, a empresária defende que estudar e se instruir traz mais segurança na execução. “O único cuidado é não deixar o medo sobrepor a falta de treino. Quando identificar a insegurança pergunte-se se tecnicamente está preparado para aquele trabalho, não se acanhe em pedir ajuda, acredite no seu potencial e siga em frente”.
Ela detalha outras medidas:
Lembre-se do que te trouxe até aqui, nada é por acaso. Cada vez que sentir-se inferior tenha claramente o profissional que você pretende se tornar e tenha a certeza que está trilhando esse caminho;
Não existe perfeição, mas existe “dedicação” entregue sempre o melhor que puder, execute as tarefas que precisa realizar, e ao terminar, tenha a certeza que deu o seu melhor e vire a página. O retrabalho é prejuízo para a empresa e faz mal à sua autoestima;
Tenha a certeza de que todos somos falíveis e estamos sempre em constante aprendizado. Faça sempre o melhor que puder, mas não se cobre tanto;
Felicidade durante o caminho é a melhor forma de sucesso.
Autora do best-seller “A Hora Extraordinária – Como realizar seu primeiro sonho em 30 dias dedicando-se 1 hora por dia”, Lilian Bertin é empresária há mais de 25 anos e ajuda as pessoas a realizarem seus sonhos, da mesma forma como fez em sua vida. Possui uma metodologia prática para virar o jogo, sem que as pessoas precisem sofrer no caminho da realização. Estudou Programação Neolinguística, tornando-se Master Practitioner na área. É formada em coach e usa esses conhecimentos do desenvolvimento pessoal, realizando palestras que motivam e inspiram. Mais informações sobre Lilian Bertin:
Site: www.lilianbertin.com.br