Sobre eleição de 2022, Anderson Ferreira diz que pernambucano “não vai querer apostar em amador”

Prefeito Anderson Ferreira recebegrupo para tratar do conjunto habitacional muribeca

“Esse período de um ano eu acho que um período de retomada e a população vai querer apostar em candidatos que tenham a capacidade de potencializar essa retomada. Não vão querer mais apostar em amador”, disse o prefeito de Jaboatão, Anderson Ferreira (PL), que tem nome cotado para concorrer ao Governo do Estado na eleição de 2022. O prefeito, que reuniu a imprensa, nessa semana, falou sobre o cenário político de Pernambuco, fez críticas à gestão PSB, reforçou a unidade da oposição, além de enfatizar que não há pressa do grupo em definir o nome do candidato a governador.

Na ocasião, o prefeito foi questionado como pode chegar no nome do vice na chapa majoritária da oposição uma vez que seu nome, o do prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, que já lançou sua pré-candidatura pelo DEM, e o da prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), são nomes naturais para concorrer ao Governo do Estado, Anderson disparou. “Tem muito Coelho”.

A declaração abre uma brecha para que um dos nomes da família Coelho, como o deputado federal Fernando Filho (DEM), que já teve nome ventilado nos bastidores, possa concorrer ao cargo.

Anderson Ferreira deixou claro, mais uma vez, que deixará o comando da Prefeitura de Jaboatão no dia 1º de abril, data para que haja a desincompatibilização dos gestores ao cargo para disputar o Palácio Campo das Princesas. O prefeito de Jaboatão ainda deixou mais evidente que não que pode concorrer não só ao Governo, mas também ao Senado. Sobre as conversas com o prefeito Miguel Coelho, que esteve afastado do grupo da oposição desde o lançamento de sua pré-candidatura, Anderson enfatizou que a conversa com o gestor sertanejo continua. “Todos são bem-vindos”, afirmou.

Para o gestor, a população vai querer apostar na eleição de 2022 em candidatos que tenham a capacidade de potencializar a retomada, após o período de crise econômica e sanitária. “Tem gente que não tem experiência ou que surge da noite para o dia e acha que vai lançar o candidato assim. O povo vai dizer que não, que eles não são bons. Tem muito dinheiro? Mas o dinheiro não compra o sentimento do povo que quer mudança”, ressaltou.

Folhape

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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