Alckmin acompanha testes da vacina contra dengue

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), chegou, ao Recife, para acompanhar o início dos testes clínicos em humanos da primeira vacina brasileira contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan, órgão da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.

Ao desembarcar na capital pernambucana, Alckmin foi recebido pelo presidente do PSDB do Recife, vereador André Régis, e pelo dirigente do Instituto Teotonio Vilela em Pernambuco, o ex-governador Joaquim Francisco.

Do aeroporto, Alckmin seguiu para a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) onde acompanha os ensaios clínicos da vacina contra a dengue em Pernambuco que serão conduzidos pelo Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães e a Fiocruz Pernambuco, sob a coordenação do médico pesquisador Ernesto Torres de Azevedo Marques.

De acordo com informações da assessoria de imprensa do governo de São Paulo, cerca de 1,2 mil pessoas de 2 a 59 anos devem participar do estudo, que integra a terceira e última etapa de testes antes de a vacina ser submetida à aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para que possa ser produzida em larga escala pelo Butantan e disponibilizada para campanhas de imunização em massa na rede pública de saúde em todo o Brasil.

Alckmin diz que PT chegou ao fundo do poço

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, fez duras críticas ao PT durante o seu discurso na convenção nacional do PSDB neste domingo (5). O tucano afirmou que o partido da presidente Dilma Rousseff chegou ao “fundo do poço” e que o governo deixará como único legado o “petrolão”. “O PT chegou ao fundo do poço e cabe a nós a missão de não deixar carregar o Brasil junto com eles”, disse.

Um dos nomes cotados para ser candidato do partido nas próximas eleições presidenciais, Alckmin defendeu que o PSDB, por ser o maior partido de oposição, tem que questionar qual é seu papel diante da crise pela qual passa o País.

O tucano também atacou uma das principais bandeiras do PT, de ser um partido identificado com as classes mais baixas. “Ficou claro que o PT não gosta dos pobres, do social, gosta do poder a qualquer preço”, disse.

Para Alckmin, o PT “contaminou” o Estado, como um “parasita”, e agora, ao propor o ajuste fiscal, tenta “debelar a doença com os remédios errados”, porque a conta vai ficar com os mais pobres.

Num ataque direto ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele afirmou que o “povo não é bobo” e que sabe que o petista também é responsável pela atual situação do País.

(Fonte: Estadão Conteúdo)

Aécio, FHC, Alckmin e Serra seguram dissidentes

Da Folha de S.Paulo22d8b96d-5acf-4afa-a17a-c7f1b3c54bfc

No movimento político mais forte da cúpula do PSDB desde as eleições, os principais nomes do partido decidiram pôr um freio à articulação de seus deputados para sacrificar a candidatura de Júlio Delgado (PSB-MG) à presidência da Câmara.

A manobra previa o desembarque em bloco da candidatura do pessebista, que os tucanos apoiam como terceira via desde dezembro, para favorecer a vitória no primeiro turno do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), desafeto do governo Dilma Rousseff.

O senador Aécio Neves (PSDB-MG), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o senador José Serra (PSDB-SP) deflagraram uma operação para conter os dissidentes.

O gesto ocorreu em duas frentes: por um lado, dispararam telefonemas aos deputados cobrando a manutenção do acordo com o PSB.

Do outro, deram declarações públicas de apoio a Delgado. As mensagens têm uma implicação forte: se o pessebista for abandonado, a influência de Aécio, FHC, Alckmin e Serra junto aos deputados fica em xeque.

“Reafirmo o compromisso com Júlio e vou defender essa posição internamente”, disse Aécio à Folha.

Serra, por sua vez, disse à reportagem que “o PSDB deve manter seu compromisso com Delgado por uma questão de palavra e de correção política”. Nos bastidores, aliados de Aécio avaliam que a cristianização de Delgado enfraquece o alinhamento do PSB com a oposição –uma ala da sigla defende a retomada de uma aliança com o PT. E que seria um “suicídio” político junto ao eleitorado.

Coube a aliados o recado de Delgado à chapa: “A oposição está sendo analisada. Teve 51 milhões de votos. Temos que decidir que tipo de mensagem queremos passar”, disse o vice-presidente do PSB, Beto Albuquerque.