ABPA e AVIPE promovem o III Encontro de Avicultura

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e a Associação Avícola de Pernambuco promovem nesta quinta-feira (17), em Recife, o III Encontro de Avicultura ABPA / AVIPE, um dos mais importantes eventos estaduais avícolas do País.

Reunindo técnicos e empresários de agroindústrias e avícolas pernambucanas e de outros estados, o III Encontro de Avicultura abordará temas relativos ao abastecimento de insumos, cenários de mercados e perspectivas para a avicultura do Nordeste, como o mercado de grãos, desafios sanitários, tendências para a avicultura e da economia da região e do país, entre outros.

Para tanto, foram convidados nomes de peso do setor nacional, como o Diretor Técnico da Safras & Mercados, Paulo Molinari, o Coordenador de Sanidade Avícola do Ministério da Agricultura, Bruno Pessamilio, além do presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra e o presidente da Avipe, Edival Veras.  Também participará da programação a economista e socióloga Tânia Bacelar.

Informações e inscrições pelo e-mail neide@avipe.org.br e contato@avipe.org.br ou pelo telefone (81) 3038-8322.

Reunião discute o futuro da avicultura pernambucana em meio à crise

O aumento no preço do milho, soja e farelo, acompanhado da disparada no valor do combustível, frete e do dólar americano provoca um cenário de crise para a avicultura pernambucana, responsável por gerar 150 mil empregos diretos e indiretos no Estado. O problema afeta desde pequenos criadores até grandes produtores. A atual situação do setor será apresentada nesta terça-feira (2), às 10h, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), pelo presidente da Associação Avícola de Pernambuco (Avipe), o agrônomo Edival Veras.

As dificuldades começaram nos últimos anos, durante o início do período de seca pelo qual passa o Estado, e que segue provocando reflexos em vários municípios. Entre eles, São Bento do Una e Garanhuns, onde a avicultura gera trinta mil empregos diretos, sendo uns dos mais importantes produtores avícolas em Pernambuco, que já sente os efeitos da crise econômica. De acordo com o presidente da Avipe, já houve aumento de 20% no custo devido à falta d’água principalmente no Agreste e Sertão de Pernambuco. “O produtor está tendo um custo de R$ 2,80, em média, para produzir um quilo de frango e vendendo até abaixo disso”, afirmou o agrônomo.

Ainda segundo Veras, a Avipe “pede o empenho do Governo para pensar em conjunto uma solução para o setor.” O convite foi feito por meio da Comissão da Agricultura, Pecuária e Política Rural da Alepe, presidida pelo deputado estadual Miguel Coelho (PSB).

A crise também atinge o país como um todo. Porém, devido ao surto de Influenza aviária registrado nos Estados Unidos nos últimos meses e dos embargos dados à nação estadunidense por países como México, Canadá, China e Coreia do Sul -, o Brasil poderá lucrar na produção de carne de frango no mercado internacional, onde ocupa o primeiro lugar há duas décadas.

Armando garante apoio à avicultura e pecuária leiteira do Agreste

Numa visita  à avicultura e à pecuária leiteira do Agreste – duas das principais atividades econômicas da região – o candidato ao governo Armando Monteiro (PTB) circulou por mais de duas horas na 17ª Corrida da Galinha de São Bento do Una e aproveitou para debater com produtores medidas de incentivo que serão aplicadas no futuro governo.

Acompanhado do deputado federal e candidato à reeleição, Jorge Corte Real (PTB), do prefeito de Garanhuns, Izaías Regis (PTB), e de vereadores e lideranças políticas de vários municípios do Agreste Meridional, Armando Monteiro voltou a falar da importância econômica dos pequenos produtores da região para Pernambuco. “Nosso compromisso é realizar um desenvolvimento mais equilibrado que integre todas as regiões. E para isto precisamos apoiar firmemente o pequeno produtor do Agreste, a avicultura, o produtor de leite, todas as atividades econômicas que são a base econômica da região. Para isto, é preciso uma atenção do Estado, pois são estes empreendedores que sustentam o emprego e a renda aqui no Agreste”, defendeu Armando.

Em São Bento do Una, Armando encontrou produtores leiteiros que se queixaram do tratamento dispensado pelo Estado ao segmento. As reclamações giraram, principalmente, sobre a falta de apoio técnico e a cobrança do ICMS, que tornam a produção leiteira – ainda em recuperação dos prejuízos causados pela seca -, mais cara e sem condições de competitividade. Eles lembraram inclusive que, no governo Miguel Arraes, os produtores da região obtiveram isenção de impostos, sem prejuízo para o Estado. Para os pequenos produtores, com medidas combinadas como a redução de impostos, a ajuda na capacitação, e a aquisição por parte do Estado de parte da produção para a merenda escolar, é possível manter o equilíbrio no preço e a competitividade na venda para o consumidor.

Em sua passagem pela 17ª Corrida da Galinha, o candidato ao governo Armando Monteiro ainda aproveitou para inaugurar o seu comitê em São Bento do Una, na presença do candidato a deputado estadual pelo PTB, Washinton Cadete, e de lideranças do Agreste Meridional.