A máquina pública equilibrada e o momento especial que Pernambuco vive, iniciado há sete anos e seis meses, no Governo Eduardo Campos (PSB), foram apontados pelo candidato a governador pela Frente Popular, Paulo Câmara (PSB), como fatores que lhe impulsionam para a disputa eleitoral. A afirmação foi feita nesta terça-feira (22), durante um debate com o adversário José Gomes Neto (PSOL), promovido pelo Clube de Engenharia de Pernambuco e pela Associação das Empresas de Planejamento e Consultoria Empresarial do Nordeste (ASSEMP).
“Como secretário em três pastas, eu participei da idealização, implantação e consolidação desse modelo de gestão, que mudou Pernambuco, provocando desenvolvimento, melhorando os indicadores sociais, e, ao mesmo tempo, reduzindo o endividamento, ampliando a poupança e a capacidade de investimento. Eu sei o Estado que vou encontrar”, explicou o socialista.
O socialista também ressaltou a capacidade de investimento do Estado. “Elevamos de R$ 800 milhões para R$ 3,7 bilhões a nossa capacidade de investimento na gestão de Eduardo. Pernambuco é o quarto estado brasileiro que mais investe, e o primeiro, se levarmos em conta a proporção com a receita corrente líquida. Fizemos um Governo eficiente, com planejamento e regras claras; capaz de tirar as ações do papel, de fazer de Pernambuco um Estado competitivo, depois de 40 anos de declínio. Vivemos um novo momento”, avaliou o candidato.
Paulo citou, ainda, o aumento da participação do Estado no Produto Interno Bruto (PIB) da região Nordeste, de 21% para 24%; a atração de novas cadeias produtivas, que gerou um PIB industrial de 14,3%; e um total de R$ 64 bilhões de investimentos externos recebidos, neste período.
Segundo Paulo, a reformulação da máquina governamental e o crescimento econômico vieram acompanhados de melhorias também nos indicadores sociais, mostrando que o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida também são prioridades desse novo Pernambuco.