Dispensa de símbolo de transgenia vai contra o Código de Defesa do Consumidor

A dispensa do símbolo de transgenia no rótulo dos produtos aprovada pelo Plenário da Câmara dos Deputados por meio da votação do Projeto de Lei 4148/2008 trouxe ao centro do debate o questionamento se o projeto de lei seria contrário ao que versa o Código de Defesa do Consumidor.

Para a advogada Carolina Allegretti Prince Rodrigues, especialista em relações de consumo do Sevilha, Arruda Advogados, caso se torne lei, o PL 4148/2008 “tira do consumidor a fácil constatação sobre eventual origem transgênica dos produtos colocados à venda”.

O texto põe fim à exigência da impressão do símbolo de transgênico no rótulo dos produtos com organismos geneticamente modificados e prevê que o consumidor será informado sobre a presença de elementos transgênicos em índice superior a 1% de sua composição final, uma vez detectada em análise específica. O Projeto será remetido ao Senado Federal para votação.

“O projeto de lei vai contra o Código de Defesa do Consumidor, que concede ao consumidor o direito a informação clara, precisa e ostensiva sobre as características do produto que pretende adquirir, na medida em que pretende diminuir a ostensividade da informação disponibilizada ao consumidor, com a desobrigação da impressão do símbolo de advertência no rótulo dos produtos”, defende a advogada.

A especialista diz ainda que a rotulagem ostensiva de alimentos transgênicos é, e deveria continuar sendo, condição para sua comercialização uma vez que assegura o direito à informação sobre aquilo que pretende consumir.

Ministério e Secretaria de Saúde do PR descartam suspeita de ebola em Foz do Iguaçu

O Ministério da Saúde e as secretarias de Saúde do Paraná e municipal de Foz do Iguaçu informam que o quadro clínico do paciente, atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Foz do Iguaçu, não atende as definições de caso suspeito do vírus Ebola. Portanto, a suspeita foi descartada.

O paciente, um homem de 22 anos, brasileiro de descendência libanesa, não passou por nenhum dos três países afetados pela epidemia de Ebola (Serra Leoa, Guiné e Libéria). Ele esteve em viagem internacional e procurou atendimento durante a madrugada relatando febre, náuseas e icterícia.

O Ministério foi informado da possível suspeita de Ebola e acompanhou todos os procedimentos adotados pelas autoridades sanitárias do Paraná. Vale ressaltar que a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) já foi liberada para  atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).