Operação Omni desarticula quadrilha de fraudadores

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Foto: Pedro Augusto

A Força Tarefa Previdenciária, composta pela Polícia Federal, Ministério Público Federal e pela Previdência Social, desarticulou na manhã da última quinta-feira (30), em alguns municípios do Estado, de Alagoas e do Rio Grande do Norte, o maior esquema de fraudes contra a Previdência aplicado neste ano no país. Liderada por um empresário de Caruaru, a quadrilha envolvida teria provocado um prejuízo de mais de R$ 12 milhões aos cofres da instituição. De acordo com as investigações da Força Tarefa, o bando burlava há mais de um ano o sistema previdenciário nacional através da falsificação de documentos, bem como com o auxílio de servidores do INSS.

Além de três deles, a Operação Omni também foi responsável pelas prisões de duas contadoras, um advogado e dois funcionários da Prefeitura de Garanhuns. Ao todo, a operação cumpriu 51 mandados judiciais sendo seis de prisão preventiva, sete de prisão temporária e 38 de busca e apreensão. Sete integrantes da quadrilha foram detidos em Caruaru, enquanto cinco em Garanhuns e um em Bezerros. Todos eles foram encaminhados à sede da PF na Capital do Agreste. Nela, representantes dos três órgãos retiraram todas as dúvidas a respeito do esquema fraudulento.

“Em suma, a quadrilha fazia vínculos com empresas existentes ou não e em seguida solicitava os benefícios, a exemplo de pensões por morte ou invalidez. Isso só era possível porque ela contava com a atuação de servidores do INSS, como também utilizava documentos falsos. Cada integrante chegava a sacar 15 benefícios por mês, o que no geral gerava um prejuízo à Previdência de cerca de R$ 200 mil. Não fomos ainda autorizados a divulgar os nomes dos integrantes, porém podemos adiantar que o líder do grupo possui comércio em Caruaru”, informou, ainda na manhã da quinta-feira (30), a chefe da Delegacia da PF, em Caruaru, Mariana Cavalcanti.

PF prende acusada de fraudes

PF 13

A Polícia Federal em Pernambuco, por intermédio da Delegacia de Polícia Federal em Caruaru/PE, prendeu na tarde do dia 07/10/2014, por volta das 16h, Maria Auxiliadora da Silva, brasileira, convivente, 28 anos, desempregada, natural de Recife/PEA prisão aconteceu em virtude de informações chegadas na Delegacia de Caruaru/PE, dando conta de que haveria pessoas tentando sacar dinheiro de Seguro Desemprego de terceira pessoa, utilizando-se de documentos falsos.

De posse dessas informações foi montada equipes de policiais federais que se deslocaram até a Caixa Econômica Federal de Caruaru/PE, agência, onde realizaram diligências investigativas junto a gerência do banco. Ao mesmo tempo em que outra equipe policial passou a observar o movimento de pessoas em atitude suspeita, tanto dentro como fora da referida agência. O objetivo era detectar pessoas envolvidas no delito. Quando depois de examinados documentos apresentados pela gerência percebeu indícios de falsidade dos documentos em nome de Ana Maria dos Santos.

A ação teve seu desfecho final quando os policiais federais perceberam que a pessoa do documento estava na agência, quando solicitaram a suspeita que apresentasse a documentação e que também permitisse verificar o conteúdo de sua bolsa. Na oportunidade da abordagem a pessoa acabou por apresentar sua verdadeira identidade como sendo Maria Auxiliadora e ao abrir ficou confirmada a presença do dinheiro sacado ilegalmente, arrecadado da seguinte forma: R$ 8.320,90 (oito mil e trezentos reais e noventa centavos).

Terminado os trabalhos investigativos Maria Auxiliadora da Silva recebeu voz de prisão em flagrante, sendo informada dos seus direitos e garantias constitucionais e em seguida autuada pela prática contido no artigo 171,parágrafo 3º do Código Penal (Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento: § 3º – A pena aumenta-se de um terço, se o crime é cometido em detrimento de entidade de direito público ou de instituto de economia popular, assistência social ou beneficência)e, caso seja condenada poderá pegar penas que variam de 01 a 05 anos de reclusãoApós a autuação a presa realizou exame de corpo de delito no IML(Instituto de Medicina Legal) e logo após foi recambiada para a Colônia Penal Feminina Bom Pastor, onde ficará à disposição da Justiça Federal de Caruaru/PE.

Em seu interrogatório a acusada confessou à prática do crime e informou que aliciada por outras pessoas e do valor total ficaria com quatro mil reais. Quanto os demais envolvidos Maria Auxiliadora não quis declarar seus nomes até porque disse não saber direito quem são eles.