Planejar ações de produção de volumoso (cana-de-açúcar, silagem e feno) e palma forrageira para alimentar o rebanho do IPA. Essa é a proposta do Planejamento Forrageiro 2016/2019 elaborado pelo Instituto Agronômico de Pernambuco e apresentado, na última quarta-feira (30), ao corpo técnico da instituição. A iniciativa trata de uma medida preventiva, que irá assegurar a alimentação regular dos 1.500 semoventes (bovinos, caprinos e ovinos) do Instituto para os próximos quatro anos.
Atualmente, o IPA possui um rebanho de 700 cabeças de bovinos, 500 caprinos e 300 bovinos. Todos esses animais são trabalhados para realização de procedimentos de pesquisa, acasalamento e seleção, a fim de melhorar geneticamente o rebanho do Estado. De acordo com o presidente do órgão, Gabriel Maciel, esses animais estão distribuídos em cinco estações experimentais localizadas nos municípios de Itambé, Caruaru, São Bento do Una, Arcoverde, Serra Talhada e Sertânia. “Realizar investimentos em equipamentos, insumos e serviços para viabilizar aos animais uma alimentação adequada, em termos de quantidade e qualidade, é uma de nossas metas prioritárias”, ressaltou o gestor.
Segundo o idealizador do plano e pesquisador do IPA, Fernando Lucas, para elaboração do planejamento fez-se necessária a identificação, quantificação e indicação das áreas de plantio, colheita e formas de utilização ou conservação (fenação, ensilagem) do alimento a ser produzido. Inicialmente foi realizado um levantamento sobre o potencial das unidades do Instituto e da atual situação da capacidade das forrageiras implantadas.
“As estimativas de produtividade das forrageiras foram realizadas de forma conservadora, abaixo do potencial produtivo. Felizmente, o IPA possui capacidade técnica e dispõe de áreas suficientes para produzir, com facilidade, todo o alimento volumoso e palma forrageira necessária a alimentação dos rebanhos”, considerou o pesquisador. Lucas informou, ainda, que a ação é resultado de um trabalho integrado entre pesquisadores e supervisores de todas as estações experimentais do IPA. Isso porque, a metodologia do planejamento apresenta um esquema para plantio, colheita e técnicas de conservação adaptado as diversas regiões de Pernambuco.