José Queiroz se encontra com secretários do governo estadual

O prefeito de Caruaru, José Queiroz (PDT), cumpriu agenda na tarde de ontem, em Recife, com dois secretários do governo estadual.

Primeiro, ele esteve com o secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar, para tratar de convênios com a prefeitura.

Depois, Queiroz se encontrou com o coronel Mário Cavalcante, secretário da Casa Militar, para agradecer a parceria desenvolvida com o governo municipal.

Especulação para dança das cadeiras no secretariado do governo

Do Diário de Pernambuco

A poucos dias de assumir o governo do estado, o vice-governador João Lyra (PSB) entra na fase final da transição para iniciar um processo ainda mais complexo. Nos próximos dias, o futuro governador vai se dedicar à composição do novo secretariado. Uma tarefa que, segundo auxiliares mais próximos, ele vai fazer de forma discreta. Alguns garantem que muito tem se falado em relação a nomes, mas que a única certeza, até o momento, é de quem vai sair do governo para disputar as eleições deste ano, a exemplo do secretário de Cidades, Danilo Cabral, da Casa Civil, Tadeu Alencar, e de Governo, Milton Coelho.

Quando o governador Eduardo Campos (PSB) passar o cargo para Lyra, no dia 4 de abril, para se dedicar à pré-campanha a presidente da República, pelo menos 10 secretários vão deixar o governo. Entre as possibilidades, uma poderá causar surpresa. O secretário de Agricultura e Reforma Agrária, Aldo Santos, cotado para concorrer a deputado estadual, poderá permanecer no cargo.

Uma outra possibilidade envolve o secretário da Saúde, Antônio Figueira. Comenta-se nos bastidores que já é certa a saída dele para assumir uma função na campanha de Eduardo. Para o lugar dele, pode ir o ex-secretário da Saúde do governo Jarbas Vasconcelos (PMDB), Guilherme Robalinho. O secretário de Planejamento e Gestão, Fred Amâncio, também é citado na bolsa de apostas para assumir a pasta, mas a indicação perde força diante do trabalho que ele vem executando na área de gestão do governo.

“Fred será uma espécie de coringa para João Lyra, porque ele é responsável pelo monitoramento de todas as ações em andamento do estado”, comentou uma fonte governista. Outra opção para Fred Amâncio (que é fazendário) seria a Secretaria da Fazenda. O atual secretário, Paulo Câmara, deixará o cargo para disputar o governo do estado. Em razão da proximidade com o futuro governador, o presidente do Lafepe, Luciano Vasquez, e o administrador de Fernando de Noronha, Romeu Batista, podem ser convocados para outras funções, a exemplo da Secretaria de Governo e Casa Civil. O jornalista Ivan Maurício pode assumir a Secretaria de Imprensa, e o arquiteto Roberto Freitas, a de Cidades.

Lyra já tem nome para Secretaria das Cidades e deve ir a Brasília se inteirar de convênios

Do Blog de Josué Nogueira

O arquiteto Roberto Freitas é cotado para assumir a Secretaria de Cidades, na gestão do vice João Lyra.

Ele, que foi secretário de Obras de Caruaru quando Lyra foi prefeito daquela cidade, tem reunião hoje em Brasília onde vai começar a se familiarizar com convênios de ministérios com Pernambuco.

Aliás, Lyra teria também compromissos quarta e quinta-feira na capital federal. Estará afinando a viola com o governo Dilma?

PT de Pernambuco decide apoiar candidatura de Armando Monteiro

Do Blog da Folha

O PT de Pernambuco decidiu, há pouco, depois de dois dias de debates internos, descartar a candidatura própria e resolveu apoiar a pré-candidatura do senador Armando Monteiro Neto (PTB) ao Governo de Pernambuco nas eleições deste ano.

A posição foi tomada em votação após reunião com a presença de delegados, convidados e militantes do partido, que ocupou toda a manhã deste domingo (23), no Hotel Jangadeiro, em Boa Viagem. A vitória da aliança com o petebista se deu com 60% dos votos a favor, e 40% contra.

Em nota, Prefeitura de Caruaru confirma saída de secretários

A Prefeitura de Caruaru confirmou, há pouco, o que o blog já havia antecipado. Dois dos três auditores fiscais do Estado que ocupam secretarias no governo José Queiroz (PDT) deixarão seus cargos nos próximos dias: o controlador Tony Galvão e André Alexei (Fundação de Cultura e Secretaria de Serviços Públicos).

Em nota, a prefeitura disse que está “adequando a Secretaria da Fazenda, o que provocará a devolução de dois excelentes colaboradores, que são o controlador-geral Tony Galvão e o secretário de Gestão e Serviços Públicos, André Alexei”.

Ainda de acordo com a nota, o secretário da Fazenda, Carlos Veras, será o gestor do convênio assinado com o Governo de Pernambuco.

Débitos podem tirar três secretários do governo José Queiroz

exclusivoA Prefeitura de Caruaru pode perder três secretários até o final deste mês por não ter supostamente repassado o valor de um convênio ao Governo do Estado. Os auxiliares – todos auditores fiscais – são estratégicos para o prefeito José Queiroz (PDT), porque atuam em pastas importantes da gestão. São eles: Carlos Veras (Fazenda), Tony Galvão (Controladoria) e André Alexei (Fundação de Cultura e Turismo e Serviços Públicos).

O valor devido giraria em torno de R$ 4,8 milhões e corresponde ao período que os três atuam na cidade. Cada auditor ganha em média R$ 22 mil mensais, mas, por conta das obrigações, o repasse do município seria de aproximadamente R$ 27 mil por mês aos cofres estaduais.

Segundo o blog apurou, o Governo de Pernambuco já teria enviado ofício à prefeitura informando que os três deveriam se apresentar até o próximo dia 30 na Secretaria Estadual da Fazenda, onde são lotados. Esse documento, porém, não foi endereçado apenas para a Capital do Agreste, mas para todas as cidades que possuem auditores como secretários. Em alguns casos, dependendo do convênio ou se ele estiver em dia, somente um auditor pode ficar. Em Caruaru, Queiroz teria optado por Carlos Veras, pelo fato dele estar “fazendo um bom trabalho”.

João Lyra quer agenda com Dilma

Por CAROL BRITO
Da Folha de Pernambuco

Faltando duas semanas para assumir o comando do Governo do Estado, o vice-governador João Lyra Neto (PSB) mergulha nos números estaduais para preparar a transição do governo. Após assumir a administração estadual, no dia 4 de abril, o socialista estaria esperando uma conversa com a presidente Dilma Rousseff (PT) para avaliar o andamento das parcerias do Estado com a União. A expectativa é que, com a saída de cerca de oito chefes do Executivo estadual para disputar as eleições, os administradores que forem assumir o governo sejam convocados para um diálogo.

Um dos principais objetivos seria debater a situação dos convênios firmados. Atualmente, o gestor está verificando o andamento das parcerias e levantando se há alguma atrasada. João Lyra já teve uma reunião com representantes da Caixa Econômica para verificar o andamento de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em Pernambuco. O vice-governador teria marcado outro encontro para tratar do assunto.

O socialista ainda estaria na expectativa se haverá uma revisão do Programa de Reestruturação e Ajuste Fiscal (PAF). Em 2012, o Ministério da Fazenda revisou o programa de 21 estados, permitindo que eles aumentassem seus gastos em R$ 58,3 bilhões.

O gestor está na reta final de reuniões com setores do secretariado estadual. A expectativa é que o processo seja finalizado na última semana do mês. O socialista já se reuniu com as secretarias das Cidades, Educação, Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico, Planejamento, Fazenda e Administração e com a Controladoria. Na última sexta-feira, João Lyra conversou, por duas horas e meia, com o governador Eduardo Campos (PSB).

Além do balanço das ações da administração estadual, João Lyra terá que definir as alterações no secretariado. Até o momento, a avaliação é que serão feitas em torno de dez mudanças de auxiliares que vão se dedicar a outras atividades nas eleições de outubro. As modificações atingem as pastas de Comunicação (Evaldo Costa), Casa Civil (Tadeu Alencar), Casa Militar (Mário Cavalcanti), Fazenda (Paulo Câmara), Cidades (Danilo Cabral), Ciência e Tecnologia (Marcelino Granja), Meio Ambiente (Sérgio Xavier), Agricultura (Aldo Santos), Governo (Milton Coelho) e Gabinete do governador (Renato Thièbaut).

João Lyra promete um governo de continuidade

O vice-governador João Lyra (PSB) pretende fazer um governo de continuidade a partir de 4 abril, quando assumirá o lugar do governador Eduardo Campos (PSB). Mas não será uma missão das mais fáceis. Entre nove e dez secretários devem deixar as respectivas funções para se engajar na pré-campanha de Eduardo à Presidência da República ou concorrer a mandatos legislativos. Entre eles, todos os nomes que foram cotados para disputar o governo nos últimos meses, como Tadeu Alencar (Casa Civil), Danilo Cabral (Cidades), Milton Coelho (Governo), além do secretário da Fazenda, Paulo Câmara, já escolhido como pré-candidato à sucessão de Eduardo.

João Lyra vai ter o desafio de manter o mesmo ritmo da gestão – uma vez que é a principal vitrine de Eduardo para a Presidência da República – sem os mesmos quadros que lhe robusteceram até agora. Será uma tarefa de soldado e fiel aliado, já que ele não foi escolhido dentro do PSB para ser o candidato ao Palácio do Campo das Princesas, mas nem por isso seu papel perde em importância. Governador é governador em qualquer lugar e a caneta é a mesma para os que sentam nessa cadeira.

Ainda não há preocupação visível entre os socialistas sobre o papel de João Lyra no futuro governo, mesmo que, durante o processo de escolha do pré-candidato – algo que durou mais de três meses – ele tenha ficado magoado por ter sido preterido. A avaliação é de que o vice-governador entendeu os motivos que levaram Eduardo a optar por Paulo Câmara e ele tem dito que fará um governo sem retaliações.

Do Diário de Pernambuco

Pré-candidatos ao Governo do Estado brigam por espaço e lideranças

asasasas (Foto: Williams Aguiar/AgênciaJCMazella)

O secretário Paulo Câmara contabilizou ontem apoio do PPS (Foto: Williams Aguiar/AgênciaJCMazella)

Do Diario de Pernambuco

Os virtuais candidatos ao governo do estado, em Pernambuco, cumpriram agendas neste fim de semana no melhor estilo pé na estrada. Seguindo roteiros bastante parecidos, o secretário estadual da Fazenda, Paulo Câmara (PSB), e o senador Armando Monteiro Neto (PTB) reuniram lideranças, anunciaram apoios e trabalharam para reforçar os palanques nacionais dos respectivos padrinhos, o governador Eduardo Campos (PSB), e a presidente Dilma Rousseff (PT).

Ontem, em Paulista, Paulo Câmara aproveitou para defender o legado socialista no estado. Lembrando os avanços que ocorreram em Pernambuco nos últimos oito anos, ele apostou no discurso de manutenção das conquistas. “Queremos dar continuidade à política de investimentos no estado. Para se ter uma ideia, só no ano passado, aplicamos mais de R$ 3,8 bilhões em vários setores, ficando atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro”, pontuou.

O socialista terminou o dia ontem com um balanço positivo das andanças. Além de Paulista, ele esteve em Palmares e Nazaré da Mata. Ao todo, segundo o grupo, 50 prefeitos foram ouvidos e apresentaram sugestões para a campanha. Um deles foi o prefeito de Abreu e Lima, pastor Marcos José, que apesar de integrar as fileiras do PT, anunciou o apoio a Paulo Câmara durante a Agenda 40 em Paulista. “Aqui está o sangue de Abreu e Lima, o sangue de Pernambuco, que quer o Brasil melhor”, disse o gestor.

Os socialistas também contabilizaram, ontem, o apoio do PPS, ratificado com 110 dos 120 votos possíveis em reunião do diretório estadual. A sigla já apoia o PSB no plano nacional. Com isso, o número de partidos na base apoiada por Eduardo Campos sobe para 14. O presidente estadual da agremiação, Sileno Guedes, espera ainda para esta semana a adesão do DEM e do Solidariedade.

Petebista

O senador Armando Monteiro concentrou suas atenções no Agreste do estado. Ontem, em Surubim, ele se reuniu com lideranças de 20 municípios. Acompanhado do senador Humberto Costa (PT), ele foi recebido pelo prefeito da cidade, Túlio Vieira, também petista. No ato, Monteiro disse que o estado avançou com Eduardo Campos, mas precisa equilibrar o desenvolvimento. “Pernambuco ainda é um estado que tem desníveis de renda inaceitáveis. A renda do pernambucano do Sertão e do Agreste ainda é um terço da renda do pernambucano da região metropolitana”, reforçou.

Armando Monteiro conta até o momento com o PSC e o Pros entre os aliados e tenta atrair o PT, que não deverá lançar candidatura própria. Outro partido cortejado pelos petebistas é o PDT, do prefeito de Caruaru, José Queiroz. Ele conseguiu, para isso, o aval do presidente nacional da sigla, Carlos Lupi. Apesar da proximidade com o PSB, o DEM e o Solidariedade figuram entre os partidos que Armando espera ver orbitando o seu projeto eleitoral. A aliança do petebista com o PT, no entanto, inviabilizaria isso.

SAIBA MAIS

Saldo socialista
3 municípios percorridos
50 prefeitos ouvidos
Tônica dos discursos: continuidade

Saldo petebista
1 município percorrido
20 lideranças de 20 municípios ouvidos
Tônica dos discursos: descentralização do desenvolvimento

Eduardo Campos se emociona: ‘Eu avalizo Paulo Câmara’

O vice-governador João Lyra Neto e o deputado Wolney Queiroz (ao fundo) foram vistos no anúncio da chapa

João Lyra e o deputado Wolney Queiroz (ao fundo) foram ao anúncio da chapa (Foto: Blog da Folha)

Do Blog do Magno

Em discurso, há pouco, no ato de anúncio da chapa da Frente Popular, o governador Eduardo Campos disse que o Brasil vive um baixo crescimento econômico há três anos. Falou como candidato a presidente destacando ser um grande desafio. Disse que iria reconhecer o que foi feito certo e errado no país.

“O Brasil está derretendo seus fragmentos econômicos. A cada ano que passa a nossa indústria está menor, a reforma agrária estagnou e a violência aumenta no país puxado pelo crack”, disse. Sobre Paulo Câmara, disse que ele ajudou a fazer a nova partilha do ICMS, que, segundo ele, ajudou muito os municípios.

Destacou, ainda, que Câmara fez, ainda, o FEM, o Fundo Estadual dos Municípios, mantido com recursos do Estado. “Estamos juntos em torno de um objetivo: que o Estado continue avançando, melhorando. O nosso campo político está unificado e animado para ir às ruas”, disse.

“Os nossos compromissos foram honrados um a um com o povo. Aprendi com Miguel Arraes de honrar os compromissos com o povo, a quem devemos nos curvar”, disse, para acrescentar: “Se muito foi feito, muito terá pela frente para ser feito”, para em seguida destacar que quando foi eleito olhou para frente e não para ficar reclamando do passado.

“Quando eleito, disse que o meu governo era o pós-Jarbas, sem ficar olhando pelo retrovisor”, disse. Eduardo afirmou, ainda, que os pernambucanos vão às urnas em outubro para renovar. O governador, por fim, prestou homenagem a Ariano Suassuna, que está presente, em nome do seu avô Miguel Arraes.

E sentenciou: “Eu avalizo Paulo Câmara. Fizemos a melhor aposta, um homem generoso, que vai fazer muito por Pernambuco”.