PSDB e PSB próximos de uma aliança

Do PE247

O que parecia impossível agora está bem próximo de acontecer. Rivais há muito tempo, PSDB e PSB podem vir a se aliar visando às eleições para o Governo de Pernambuco em 2014. O tucanato pernambucano, uma das poucas legendas a integrar a minguada bancada de oposição ao governador Eduardo Campos, pode acabar ingressando na base do governo e, de quebra, acabar levando a vice na chapa socialista que irá disputar o Palácio do Campo das Princesas. As tratativas, segundo o Jornal do Commercio, estariam sendo levadas adiante entre o próprio Campos e o presidente estadual do PSDB, deputado federal Sérgio Guerra.

O problema, entretanto, está na indicação de um nome para compor a chapa. O deputado estadual Daniel Coelho, um dos mais ferozes críticos quanto à administração socialista, chegou a ser cogitado para assumir a tarefa, uma vez que o seu perfil urbano serviria de contraponto ao possível cabeça de chapa pelo PSB, o ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho. O parlamentar, contudo, teria refutado a possibilidade de assumir a tarefa.

Ao mesmo tempo, Guerra tem conversado com outros tucanos que fazem a voz da oposição mais ativa dentro da Assembleia Legislativa de Pernambuco. Os deputados estaduais Betinho Gomes e Terezinha Nunes já teriam sido orientados a não baterem forte demais contra o PSB e a não descartarem a possibilidade de uma aliança entre as legendas.

De acordo com o Jornal do Commercio, o secretário-geral do PSDB, Betinho Gomes, teria dito, na terça-feira (19), que “não está descartada uma aliança com o PSB (no pleito estadual) porque o diálogo pode existir”. Essa aproximação, segundo ele, “vai depender de quem será o candidato”, muito embora não tenha revelado qual seria o nome socialista que poderia angariar a simpatia do PSDB pernambucano.

Reforma administrativa reduzirá folha salarial do Estado em R$ 25 milhões

O governador Eduardo Campos (PSB) anunciou nesta quarta-feira (20) alterações no aparelho do Estado. O chefe do Executivo enviou projeto de lei à Assembleia Legislativa tratando da reforma administrativa, que visa à redução do número de secretarias em quase 25%, das atuais 28 para 21. O impacto na folha é estimado em R$ 25 milhões a menos.

Com a aprovação do projeto, a partir de janeiro de 2014 as secretarias de Articulação Social e Desenvolvimento Social e Direitos Humanos se unirão à Secretaria de Governo, que passará a se chamar Secretaria de Governo e Desenvolvimento Social. A pasta de Esportes será incorporada na Secretaria de Educação, enquanto a Secretaria da Casa Militar e a Assessoria Especial do Governador serão integradas ao gabinete do governador. Já as pastas de Transportes e Recursos Hídricos e Energéticos se juntarão, formando a Secretaria de Infraestrutura. Por sua vez, a Secretaria Extraordinária da Copa de 2014 funcionará até 31 de julho do ano que vem.

Para o governador, é preciso readequar a estrutura da máquina de acordo com as exigências de determinados ciclos. “Esse é o organograma mais adequado ao momento que estamos vivendo. Caminhamos para o último ano de governo, e é fundamental que, nesse ciclo de conclusão, a gente possa estruturar o organograma do Estado, por temos cumprido etapas que demandaram a existência de estruturas específicas”, ponderou.

O governador lembrou ainda que as mudanças já tinham começado desde o anúncio do corte de 969 cargos comissionados, feito no mês passado. “Esse é um processo que já havia iniciado há cerca de 30 dias, com a extinção de quase mil cargos comissionados. São mudanças de planejamento e adequação para dar conta de um conteúdo pactuado com a sociedade, apresentado num programa de governo que foi aprovado pela população nas eleições”, destacou Eduardo.

Campos anuncia amanhã reestruturação do Governo de Pernambuco

Do Poder Online

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), vai reestruturar as secretarias do Governo do Estado. O anúncio será feito por ele na quarta-feira (20).

Campos anunciou redução no número de secretarias durante sua participação no Programa do Jô, no último dia 11, quando foi questionado sobre o número de ministérios do governo da presidente Dilma Rousseff (PT).

O governador montou um grupo formado por diversos secretários que apresentou três propostas – ainda em estudo. Uma das hipóteses é fundir as secretarias de Cultura, Esportes, Articulação Social e Regional e Recursos Hídricos, além de extinguir a Secretaria Especial da Copa.

O ‘bolo de rolo’ da sucessão estadual

Do PE247

Faltando menos de um ano para as eleições de 2014, todas as atenções estão voltadas para o quadro político nacional. Entretanto, em Pernambuco, os rumos da política giram em torno do governador Eduardo Campos (PSB), cujas decisões serão fundamentais para definir as movimentações regionais dos principais blocos políticos no Estado. PSB, PT, PTB, PMDB e PSDB, as maiores legendas estaduais, começam a se movimentar com o intuito de definirem se terão candidatura própria ou com quem se aliarão no objetivo de ganhar a corrida rumo ao Palácio do Campo das Princesas.

Com um governo que possui índices de aprovação superiores a 70%, a situação para o PSB poderia ser relativamente tranquila. Poderia, mas não é. Como o governador almeja disputar as eleições para a Presidência da República, ele tem procurado segurar ao máximo o nome do candidato que será indicado para disputar a sua sucessão. Esse “freio de arrumação” momentâneo busca a composição de alianças que possam dar suporte ao projeto nacional do PSB e assegurar uma vitória tranquila no Estado.

Mas o silêncio de Campos em torno de quem será o indicado para disputar a sua sucessão tem deixado muitos socialistas ansiosos. Dentre os vários nomes que, de uma forma ou de outra, já deram início a movimentos para se posicionarem como possíveis escolhidos, estão o ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, o vice-governador João Lyra, os secretários estaduais Paulo Câmara e Tadeu Alencar e o ex-petista Maurício Rands. Entretanto, Rands já afirmou que não tem a intenção de se candidatar ao governo e que a sua tarefa ao longo das próximas eleições são “funções de retaguarda” dentro da legenda socialista.

Fernando Bezerra Coelho e João Lyra são os nomes mais fortes para encabeçarem a chapa pessebista e tomam caminhos cada vez mais distintos em suas estratégias para viabilizar suas candidaturas. Enquanto o ex-ministro acentua sua experiência executiva – FBC já foi prefeito, deputado e ministro, tendo chegado a declarar em entrevistas que era “o mais apto para o cargo” -, o vice-governador adota uma estratégia mais discreta para contar pontos com Campos e mantém conversas com possíveis aliados dentro e fora do PSB.

Desde que começaram as movimentações para definição das chapas estaduais para o pleito de 2014, apenas uma pesquisa de intenção de voto foi realizada, pelo Instituto Maurício de Nassau, em parceria com o Jornal do Commercio. Nos dados, que só incluíram Bezerra Coelho no campo do PSB, o socialista conta com 11% dos votos. Para fortalecer a candidatura própria e acomodar aliados ou possíveis aliados, várias sondagens estão em curso. Uma delas é oferecer a vice ao deputado federal Raul Henry (PMDB). Essa composição resolveria alguns problemas hoje enfrentados por Campos em nível estadual, além de ter repercussões nos palanques de alguns outros estados.

A recente reaproximação de Campos com o senador peemedebista Jarbas Vasconcelos após anos de afastamento – com direito, inclusive, a elogios do peemedebista à aliança entre PSB e Rede Sustentabilidade – possuem um significado simbólico e um afago a alguns setores do PMDB que não querem que o partido permaneça na base de apoio do governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Apesar do firmamento nacional do partido, que deve apoiar o PT na candidatura da presidente Dilma Rousseff (PT) à reeleição, os peemedebistas devem apoiar os socialistas no pleito estadual de 2014. Do outro lado dessa moeda de troca, estaria o apoio de Campos e do PSB para reeleger o senador Jarbas Vasconcelos. Nem o PMDB e nem o PSB confirmam essa negociação.

Já no núcleo de oposição a Campos, os rumos que devem guiar o PT no quadro estadual vão depender da cizânia que corrói a sigla em Pernambuco desde as eleições municipais de 2012. Um dos caminhos possíveis para a legenda é lançar uma candidatura própria para o Governo do Estado – encabeçada pelo deputado federal João Paulo (PT-PE), que, na pesquisa de intenção de votos, apareceu em segundo lugar, com 14%.

Mas se em Pernambuco o partido deseja firmar posição com uma candidatura própria, especialmente após as derrotas acachapantes sofridas no pleito estadual de 2010 (quando Campos foi reeleito e impôs uma vitória humilhante sobre o senador Humberto Costa) e de 2012 (quando Humberto e João Paulo perderam a disputa pela Prefeitura do Recife por uma larga diferença para o candidato do PSB), a direção nacional da legenda parece ter outra opinião.

Inclusive um dos maiores caciques petistas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já manifestou o interesse de eleger João Paulo como senador no pleito de 2014, o que em tese complica o projeto de uma candidatura própria. Caso João Paulo seja lançado para o Senado, o PT, em Pernambuco, corre o risco de ficar sem candidato forte para lançar nas eleições de 2014, tendo em conta o desgaste político sofrido pelo senador Humberto Costa.

Nesse caminho, o mais provável a ser tomado pelo PT é fechar aliança com o senador Armando Monteiro (PTB-PE), que já se coloca como pré-candidato do partido à disputa. A aproximação entre PT e PTB, em Pernambuco, além de fortalecer o partido no Estado, é praticamente uma réplica da aproximação nacional entre as legendas, uma vez que o PTB já anunciou que irá apoiar a reeleição da presidente Dilma. Nas pesquisas de intenção de voto do Instituto Maurício de Nassau, Armando aparece com 33% por cento dos votos válidos. O índice, entretanto, ainda pode aumentar, se uma aliança entre o PTB e o PT for firmada. Os partidos assumem que dialogam constantemente, mas ressaltam que ainda não existe nada de concreto na “paquera” em andamento.

Enquanto PT, PSB e PSDB articulam suas estratégias eleitorais em Pernambuco, o PSDB deve correr por fora nas próximas eleições estaduais. Apesar dos índices alcançados pelo deputado estadual Daniel Coelho (PSDB) nas eleições municipais de 2012, no Recife – com 245.120 votos e na frente de Humberto Costa –, são fracas as tentativas de lançar o tucano em uma chapa para o Palácio do Campo das Princesas. Além disso, o PSDB local, embora seja oposição ao governo do PSB, tem no presidente estadual, Sérgio Guerra, um simpatizante no que diz respeito à formação de uma aliança entre as legendas em nível estadual.

Mas talvez a grande diferença esteja realmente junto ao eleitor pernambucano, uma vez que maior do que o índice de qualquer dos candidatos sondados pelo Instituto Maurício de Nassau está o número de indecisos. Nas pesquisas, 31% dos entrevistados disseram ter intenção de votar em branco ou anular o voto. Outros 21% não responderam ou ainda não sabem em quem votar.

Esse montante de indecisos ou descrentes com o atual cenário político e que chega a 52% do eleitorado é que deve ser trabalhado pelas legendas para fazer a diferença nas eleições de 2014. E esse é um potencial que os partidos também levarão em conta no momento de decidir pela candidatura própria ou pela formação de alianças.

Governo leva acesso aos serviços de internet 3G para povoados do interior

O programa pernambucano Conexão Cidadã, que vai disponibilizar serviços de telefonia e internet 3G para mais de 1,5 milhão de pessoas residentes em 125 vilas e povoados do interior do Estado, começa a ser implantado em dezembro.

O anúncio foi feito ontem pelo governador Eduardo Campos (PSB). Na ocasião, foi celebrada parceria de cooperação técnica com a Telefônica/Vivo – responsável pelo serviço. Ao todo, serão investidos cerca de R$ 36 milhões no projeto.

“Não se pode negar o direito à informação e deixar, sobretudo, mais de 500 mil pessoas da zona rural largados no século XIX. Porque isso é reproduzir um padrão de desigualdade, ao invés de legar uma justiça de acesso à cidadania”, afirmou o governador Eduardo Campos.

O Conexão Cidadã prevê a criação de espaços com uma conexão de 20 Mbps da tecnologia 3G da Vivo. Esse lugares ficarão localizados em pontos gerenciados pelas administrações municipais e de acesso gratuito à população.

Armando consegue melhorias para estradas no Agreste e Sertão

O ministro dos Transportes, Cesar Borges, autorizou o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) a realizar obras de melhorias na BR-110, no trecho entre os municípios de Ibimirim e Petrolândia, em Pernambuco. A articulação foi do senador Armando Monteiro (PTB).

Também foi autorizada a realização de estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental para pavimentação dos 71,6 quilômetros desse trecho. A obra é uma das principais reivindicações da população do Sertão pernambucano.

Com relação à duplicação do trecho de 80 quilômetros da BR-423, entre as cidades de São Caetano e Garanhuns, no Agreste, o Ministério dos Transportes afirmou que realiza a adequação do anteprojeto de licitação das obras.

“As providências que o ministério tomou são importantes, pois atendem a pleitos da população”, comemorou Armando.

Governo destina R$ 10 milhões para pavimentar estradas de Caruaru

O Ministério da Integração Nacional, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Regional, destinou R$ 10 milhões para pavimentação asfáltica de estradas em Caruaru. O objetivo é desenvolver a agricultura e a economia criativa da região.

De acordo com o coordenador-geral de programas sub-regionais da Secretaria de Desenvolvimento Regional, Marcos Sant’Ana, a obra proporcionará competitividade aos fornecedores da região. “A nova pavimentação deve reduzir em 15% os custos com transportes agropecuários. Isso dará mais competitividade ao produtor rural de Caruaru e irá melhorar o escoamento da produção artesanal e de confecção”.

A obra irá beneficiar mais de 1.800 famílias inscritas no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais). Os trechos que serão requalificados são Terra Vermelha, Peladas, Gonçalves Ferreira, Lajedo do Cedro e Malhada de Pedra.

Reunião para discutir segurança de Caruaru tem nova data

O vereador Neto (PMN) afirmou hoje que a reunião que vai discutir com o secretário estadual de Defesa Social, Wilson Damázio, a segurança de Caruaru passou desta quarta-feira (13) para a próxima segunda (18), no Recife.

O encontro será às 15h, na sede da secretaria, que fica na rua São Geraldo, 111, no bairro Santo Amaro. Um carro vai ser disponibilizado para que os outros vereadores possam participar da reunião.

A nova data foi solicitada pela Secretaria de Defesa Social.

Neto consegue agendar reunião com secretário de Defesa Social

O vereador Neto (PMN) conseguiu marcar para a próxima quarta-feira (13), às 10h, no Recife, uma reunião com o secretário de Defesa Social de Pernambuco, Wilson Damázio, para falar sobre a violência em Caruaru.

Já foi solicitado ao presidente da Câmara, Leonardo Chaves (PSD), o veículo da Casa para que os outros vereadores possam participar do encontro. Ficou decidido que os parlamentares vão se encontrar na Câmara às 7h e de lá saem com destino à secretaria, que fica na rua São Geraldo, nº 111, no bairro de Santo Amaro.

O vereador Neto vinha utilizando a tribuna nas últimas sessões para falar sobre a onda de violência no município. “Não podemos ficar de braços cruzados esperando uma ação do governo. Nessa reunião, vou apresentar os dados de homicídios que levantei. Esperamos que o secretário seja sensível a tudo que está acontecendo na cidade e possa melhorar a segurança de Caruaru”, afirmou Neto.

De janeiro até agora, já foram assassinadas em Caruaru 123 pessoas, número bem próximo de ultrapassar todo o ano de 2012, que registrou 130 assassinatos.

Santa Cruz do Capibaribe ganha Central de Penas Alternativas

A Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos inaugura nesta quinta-feira (7) a Ceapa (Central de Apoio às Medidas e Penas Alternativas) de Santa Cruz do Capibaribe. Ela vai funcionar no Fórum Dr. Naércio Cireno.

A Ceapa tem como atribuições fiscalizar a execução da pena restritiva de direitos aplicada e acompanhar cumpridores, vítimas, familiares e a Rede Social Parceira no processo penal alternativo à prisão.