Feriados acrescentam mais de R$ 18 bilhões ao Turismo

O impacto econômico de seis feriados nacionais para a indústria nacional de viagens e turismo será de R$ 18,66 bilhões, de acordo com projeção do Ministério do Turismo. O levantamento foi feito em parceria com a Fundação Getulio Vargas, e considerou um acréscimo de 20 dias para o calendário nacional de viagens de 2015.

Juntos, os feriados de 21 de abril (Tiradentes, terça-feira), 1º de maio (Dia do Trabalho, sexta-feira), 4 de junho (Corpus Christi, quinta-feira), 7 de setembro (Independência do Brasil, segunda-feira), 12 de outubro (Dia de Nossa Senhora Aparecida, segunda-feira) e 2 de novembro (Finados, segunda-feira) devem motivar cerca de 10,9 milhões de viagens domésticas extras por todo o país. Foram excluídos do cálculo o Carnaval, a Semana Santa, o Natal e o Réveillon, feriados já incluídos todos os anos no calendário.

De acordo com o ministro do Turismo, Vinicius Lages, os feriados dão fôlego extra ao setor. “As viagens movimentam os meios de hospedagem, o comércio e os demais serviços ligados ao turismo. No ano passado foram feitas 206 milhões de viagens pelo país, um número recorde, que temos condições de superar”, diz o ministro. O feriado que mais deve aquecer a economia do país é o de 12 de outubro, com R$ 3,44 bilhões.

Puxado pelos números de São Paulo e do Rio de Janeiro, destinos mais visitados do país, o Sudeste deverá registrar as maiores movimentações financeiras e de viajantes entre as cinco regiões brasileiras.  Os destinos paulistas deverão contar com R$ 2,27 bilhões com a realização de 2 milhões de viagens extras para o estado, enquanto a perspectiva de ganhos para o turismo do Rio de Janeiro é de R$ 1,16 bilhão em 883,3 mil viagens.

Os destinos turísticos dos nove estados nordestinos absorverão R$ 3,17 milhões das cerca de 10,9 milhões de viagens domésticas adicionais motivadas pelos feriadões. Bahia e Ceará e são os que mais sentirão os efeitos positivos do aumento do número de viagens e de gastos do turista durante os seis feriados. Nos municípios baianos a expectativa de impacto econômico é de R$ 1,2 bilhão em consequência das 830 mil viagens para seus destinos e, nos cearenses, de R$ 841,2 milhões devido a 585,3 mil deslocamentos.

Na região Sul, a maior movimentação de dinheiro (R$ 1,9 bilhão) e de pessoas (691 mil viagens) ocorre no Rio Grande do Sul. Para Santa Catarina a projeção é de 670,5 mil viagens e R$ 1 bilhão de gastos de turistas brasileiros, enquanto o Paraná deverá absorver 606,6 mil viagens com faturar R$ 824 milhões extras com o calendário de 2015. Na região Norte serão 819 mil viajantes e um impacto de R$ 988 milhões; e na região Centro-Oeste um milhão de viagens devem gerar um impacto de R$ 1,17 bilhão.