Empresas do Agreste vencem prêmio de Sustentabilidade Ambiental

No último dia 30 de outubro a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), realizou a 4ª edição do Prêmio de Sustentabilidade Ambiental, onde as empresas que tiveram resultados significativos na qualidade do meio ambiente, agregando valor ao negócio com reflexo na condição social da empresa e de seu entorno, puderam participar. Ao todo dezenove empresas concorreram ao prêmio, que foi dividido nas categorias de grande, médio e micro porte.

Na categoria Médio Porte, a Cerâmica Kitambar, de Caruaru, ganhou o prêmio com o Projeto de Crédito de Carbono com foco em toda a cadeia de produção. Já na de micro porte quem se deu bem foi a Lavanderia Mamute, de Toritama, que criou o Tratamento e Reuso de Efluentes em Lavanderia de Jeans.

O prêmio tem o objetivo de incentivar e promover as ações de indústrias que unem a produção ao uso consciente dos recursos naturais: “Os recursos naturais são finitos e é dever de todos nós, empresários, buscarmos a prática da reciclagem e reutilização”, frizou o presidente do Conselho Temático do Meio Ambiente e diretor da FIEPE, Anísio Bezerra Coelho

As ações sobre as temáticas água, resíduos sólidos, efluentes líquidos, emissões atmosféricas e eficiência energética foram julgadas por uma banca formada por representantes da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade de PE, Agência Estadual de Meio Ambiente – CPRH, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais e Renováveis – IBAMA, Ordem dos Advogados do Brasil – PE, Instituto de Pesquisas Tecnológicas de Pernambuco- ITEP, Universidade Federal de PE, SENAI e SESI.

Oito indústrias foram premiadas e receberam troféu e certificado de reconhecimento. Na categoria grande porte, foram homenageadas a Companhia Alcooquímica Naciona S/A, de Vitória de Santo Antão, com a prática Eficiência Energética; a Campari do Brasil Ltda, do Cabo de Santo Agostinho, com a Utilização de Água de Chuva em Substituição da Água Potável nas Torres de Resfriamento; a Usina São José S/A, de Igarassu, com a Geração de Energia Limpa a Partir de Fonte Renovável e a Gypsum Drywall, de Petrolina, com o Aumento de Capacidade e Rendimento Térmico do Secador.

Na categoria médio porte foi vencedora a indústria Edilimp, de Arcoverde, com o Consumo Consciente de reciclagem de embalagens. Entre as empresas de pequeno porte foram ganhadoras a Kitambar, de Caruaru, e a Incorporadora Reserva Camará Ltda, de Camaragibe, com o Plano de Conservação de Água (PCA) da Reserva Camará. Já de micro porte o prêmio foi para a Lavanderia Mamute, de Toritama.

Governador João Lyra Neto debate com Amupe estratégias para fortalecer gestão e microempresa no Interior

111Fortalecer a governança municipal e a atuação da microempresa no Interior de Pernambuco. Esses foram os pontos centrais da primeira reunião do governador João Lyra Neto com o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota. O encontro aconteceu nesta terça-feira (10/06), no  Palácio do Campos das Princesas.

Segundo José Patriota, após “criteriosa avaliação” realizada pela Amupe, a formação de gestores foi identificada como necessidade prioritária nos municípios pernambucanos. Desta forma, a associação requereu formalmente uma parceria do Governo do Estado na formação permanente desse público. Ainda na reunião, coube ao secretario de Microempresa, Osíris Caldas, apresentar o projeto que define os eixos de atuação da pasta, criada com a posse do governador João Lyra Neto, com o objetivo de fortalecer o setor no Estado. Na ocasião, o governador solicitou a contribuição da Amupe.

“A Amupe é uma instituição forte e respeitada no Interior do nosso Estado. Estou convicto de que a associação, com sua expertise, trará contribuições importantes para a Secretaria da Microempresa”, afirmou o João Lyra Neto, ressaltando que as microempresas representam mais de 90% do total de empresas brasileiras com CNPJ. “A reunião foi muito positiva. Com o fortalecimento deste setor, certamente o Estado vai gerar mais oportunidades de trabalho”, avaliou José Patriota.

Armando exalta contribuição de Dilma e Lula para as microempresas

O senador Armando Monteiro comemorou, na tribuna do Senado, a aprovação de relatório de sua autoria que disciplina o uso da substituição tributária na cobrança do ICMS sobre as micro e pequenas empresas optantes do Simples. Isso significa que 1 milhão de empresas serão beneficiadas pagando menos impostos e contando com mais recursos para a ampliação dos negócios. A proposta aguarda votação pelo plenário da Casa.

Em seu discurso, Armando criticou os estados que usam, de forma indiscriminada e abusiva, o instrumento da substituição tributária no ICMS, o que está anulando os benefícios proporcionados pelo Simples Nacional.

Ele destacou que o Simples é uma conquista do pequeno empreendedor brasileiro e lembrou da grande contribuição dada pelos governos da presidenta Dilma e do ex-presidente Lula para a melhoria do ambiente dos negócios para este segmento.

Armando propõe alteração em projeto para proteger as microempresas

Na leitura de seu relatório sobre o uso da substituição tributária para as micro e pequenas empresas que optaram pelo Simples, Armando Monteiro deu parecer favorável à redução da carga tributária do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para os pequenos empreendedores. A apreciação da matéria ficou para a próxima sessão do CAE, na terça-feira (25).

O senador acredita que os estados vêm usando de forma abusiva o mecanismo e comprometendo os benefícios fiscais oferecidos pelo regime Simples às pequenas e micro empresas. “O ponto central dessa proposta foi estabelecer limites na utilização do mecanismo da substituição tributária que tem, na prática, anulado os benefícios do regime Simplificado de Tributação”, destacou. Armando manteve a substituição nas operações para combustíveis, cigarros, bebidas alcoólicas, refrigerantes, energia elétrica, eletroeletrônicos e veículos automotivos.

A substituição tributária é um método de arrecadação que atribui ao contribuinte a responsabilidade pelo pagamento do imposto devido por seus clientes ao longo da cadeia de comercialização. Assim, fica mais fácil a fiscalização dos chamados impostos plurifásicos, como é o caso do ICMS, que incide mais de uma vez na cadeia de circulação de uma determinada mercadoria ou serviço.

Tony Gel quer isenção da substituição tributária para microempresários

O deputado estadual Tony Gel (PMDB), na condição de coordenador geral da Frente Parlamentar do Comércio Varejista, encaminhou ofício ao governador Eduardo Campos (PSB) solicitando por parte da Secretaria da Fazenda a elaboração de estudos técnicos que viabilizem a isenção da substituição tributária de micro e pequenos empresários optantes do Simples Nacional.

Com base em solicitações do próprio setor, que atualmente enfrenta dificuldades em decorrência da elevada carga tributária, Tony Gel também reivindicou ao governador a redução em 50% do imposto de fronteira para operações realizadas por empresas optantes do Simples, que passaria a ser de 5%.

De acordo com informações repassadas pela FCDL-PE, essas modalidades representam aproximadamente 2% de toda a arrecadação de impostos do Estado, algo em torno de R$ 200 a R$ 250 milhões por ano. “É importante registrar que, de acordo com o Sebrae, cerca de 95% das empresas pernambucanas são formadas por micro e pequenos empresários, o que representa mais de 55% dos empregos gerados em Pernambuco. Nesse contexto, a substituição tributária e o imposto de fronteira impedem o crescimento desses empreendimentos”, disse Tony Gel.

Inauguração da Sala do Empreendedor será nesta quinta-feira

A partir desta quinta-feira (19), a Sala do Empreendedor de Caruaru passará a funcionar no Sindloja. O público-alvo são os microempresários que buscam informações para se formalizar, abrir ou expandir seus negócios. A iniciativa da Prefeitura de Caruaru conta com a parceria do Sindicato dos Lojistas.

Na Sala do Empreendedor, a população poderá solicitar inscrição municipal, alvará de funcionamento e emissão de guias de pagamento referentes ao Simples. Haverá também orientações sobre crédito e acesso às compras públicas. O atendimento ao público será de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 16h.

A inauguração será às 9h30, na sede do Sindloja, na rua Leão Dourado, nº 51-A, bairro São Francisco.

OPINIÃO: Secretaria da Micro e Pequena Empresa: muito além do Simples

Por VAGNER MIRANDA ROCHA*

Não há nada de errado quando o governo age com o objetivo de criar meios que visam facilitar a vida das micro e pequenas empresas – que aliás são a maioria e têm expressiva representatividade no crescimento da economia brasileira. Por isso, a criação da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Lei 12.792/13, é mais um passo para garantir o tratamento tributário diferenciado previsto na Constituição Federal do Brasil para as empresas que se enquadram nesse perfil.

Para essa Secretaria ganhar relevância no cenário nacional e conquistar a confiança da classe empresária, seus dirigentes se apressam em manifestar de imediato o apoio a algumas das reivindicações que empreendedores e empresários apontam como empecilho para a abertura de novos negócios e o sucesso dos existentes.

Não é por acaso que um dos objetivos destacados por esses dirigentes na imprensa é apoiar a simplificação das regras da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa para a abertura e fechamento, enquadramento e manutenção da empresa no Simples Nacional e de mecanismos que minimizem o impacto tributário quando a empresa migra desse regime tributário para outro.

Como não é oportuno criticar as ações da Secretaria, que não iniciou sequer suas atividades – e já perdeu R$ 5,9 milhões do orçamento previsto para 2013 – e não gozou de tempo suficiente para mostrar resultados, cabe chamar atenção dos seus dirigentes e dos empresários e empreendedores. É preciso que todos reconheçam que passou da hora e cada um dos atores tem de cumprir seu papel. Não dá mais para justificar a falta de sucesso apenas e tão somente apontando falhas e erros dos outros.

Para não dar ideia de uma entidade que, antes de mais nada, estará preocupada em agradar e por isso não vai colocar o dedo na ferida, a Secretaria deve convidar a classe empresarial para participar de suas atividades e, trabalhando em conjunto, eles devem divulgar e priorizar uma pauta que contemple ações que vão além de questões relacionadas ao Simples Nacional. A questão tributária é relevante e deve ser atacada constantemente, mas há outras igualmente importantes e desde já a Secretaria deve enfrentá-las.

Para identificar quais outras questões tratar como prioridade, sugiro que seja levado em consideração o número de micro e pequenas empresas que entraram com Pedido de Recuperação Judicial nesses meses de 2013. Provavelmente a maior parte delas já faz parte do Simples Nacional, o que revela que o alcance do sucesso dessas empresas passa pela melhoria de outros aspectos.

A partir de um diagnóstico que segregue por natureza as causas que prejudicaram o alcance do sucesso daquelas micros e pequenas empresas, pode ser constatado as que podiam ter sido resolvidas por uma atuação mais assertiva da administração, e quais dependiam da melhora de fatores externos (situação conjuntural e estrutural do país) e decisões governamentais.

Ao deparar com o quadro apresentado, a Secretaria vai poder ter uma visão melhor das prioridades a perseguir e empreendedores e empresários vão ter a chance de avaliar se cometem as mesmas falhas na empresa que comandam para poderem agir a tempo e assim minimizar as chances de acabarem na mesma situação.

Como chamei atenção no início desse artigo, o Governo não incorre em erro quando age com objetivo de melhorar a situação das micro e pequenas empresas, mas deve ter atenção quando cria um órgão como a Secretaria da Micro e Pequena Empresa.

Deve cuidar para que os objetivos da Secretaria não sejam desvirtuados e se transforme em uma estrutura com finalidades políticas ou que privilegie segmentos específicos em detrimento de outros – algo bem típico em nosso país.

Por outro lado, empreendedores e empresários precisam acompanhar os trabalhos e cobrar resultados da Secretaria, mas também precisam reconhecer que não podem deixar de tomar as decisões que dependem exclusivamente deles para que a empresa tenha sucesso. Enfim, a questão é muito mais abrangente do que parece.

Vagner Miranda Rocha é administrador de empresas e sócio da VSW Soluções Empresariais

Jornada Sebrae chega a Belo Jardim

Entre os dias 23 e 25 deste mês, Belo Jardim recebe a Jornada Sebrae 2013. A iniciativa visa fornecer atendimento, formalização, apoio e capacitação aos microempreendedores individuais. Serão oferecidos cursos e oficinas.

O evento será realizado na avenida cel. Antônio Marinho, próximo ao Sesi da cidade, no horário das 14h às 17h e das 19h às 22h.

Estamos beneficiando as micro e pequenas empresas, diz Lyra

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Para o vice-governador de Pernambuco, burocracia estatal “só favorece os grandes” (Foto: Wagner Gil)

O vice-governador João Lyra Neto (PDT) lançou hoje, em Caruaru, o programa estadual Governo Cliente. Em sua fala no auditório da Acic, Lyra frisou que o Estado trabalha para “ajudar o micro e pequeno empresário”.

“Isso torna Pernambuco mais justo e equilibrado. Ouvimos milhares de pessoas em todas as regiões. A gente sabe que a burocracia estatal só favorece os grandes. Esse programa vai ajudar muito os pequenos empresários”, disse.

O Governo Cliente foi iniciado no último dia 2 de julho, no Recife. O programa concede incentivos para que as microempresas, as empresas de pequeno porte e os microempreendedores individuais participem das licitações do Estado.

A ideia é saltar de 9% para 25%, já neste ano, a participação desses fornecedores nos processos de compra. A princípio, serão priorizados os setores de vestuário, panificação e mobiliário.