Artigo: A transformação do mercado de trabalho pela mulher

Por Claiton Fernandez

Durante muitas gerações, tudo o que se esperava de uma mulher era que ela ficasse em casa e cuidasse do lar. Trabalhar fora era sinal de extrema pobreza e condição inaceitável aos olhos da família. Ao longo da história, a transformação desse ideal corresponde a uma das principais evoluções da sociedade moderna.

Dos anos 70 para cá, a diferença é gritante, as mulheres ganharam força e poder econômico, tornaram-se responsáveis por transformações culturais e mercadológicas, desempenhando as mais diversas atividades profissionais e diluindo o preconceito.

Mas, o que aconteceu no decorrer dessa longa e sofrida história para que se operasse tal transformação? A conquista do mercado de trabalho representou para a mulher um extenso percurso de suor e vitórias, e a evolução histórica de suas profissões e atividades talvez possa esclarecer melhor os bastidores dessa luta.

Nesse contexto, às vésperas da Revolução Industrial, a mulher das camadas populares foi submetida à produção fabril – divisor de águas na história das profissões femininas. A Era Industrial incorporou subalternamente o trabalho da mulher no mundo da fábrica, aproveitando suas facilidades com o manejo de tecidos e separando, definitivamente, as atividades domésticas do serviço remunerado fora do lar.

Durante todo o século XVIII, as perspectivas de trabalho para as mulheres se expandiram, mas, em decorrência do alto contingente de operárias, os salários baixaram ainda mais. Da parte dos homens, temia-se que a “intrusão” feminina resultasse numa queda salarial para todas as classes trabalhadoras. Não faltou quem as acusasse de roubar seus postos de trabalho.

Essa abertura do mercado desenvolveu a versatilidade e a flexibilidade de funções no perfil da mulher, visível ainda hoje em suas relações sociais. Em seu itinerário, ficaram acumulados os afazeres do lar e as atribuições do cargo nas fábricas. A ela cabia, agora, cuidar da prole, das obrigações domésticas e também do trabalho remunerado, acúmulo que positivamente influiu em seu caráter ousado e independente. No decorrer da história, a mulher se mostrou peça fundamental tanto no âmbito familiar quanto nas relações profissionais do mercado.

A grande conquista feminina no mercado de trabalho ocorreu somente com o início da Segunda Guerra Mundial, quando as mulheres se tornaram uma importante mão-de-obra para as nações europeias. A indústria bélica não poderia parar e ficou a cargo de muitas mulheres a fabricação de peças para armas, tanques e aviões.

É verdade que essa pedra estava longe de encerrar o preconceito e superar as antigas contendas. Ainda assim, a mulher se firmava a cada ano como peça fundamental do mercado, assumindo profissões tidas como predominantemente masculinas. Já foi o tempo em que a mulher que trabalhava como motorista de ônibus, árbitra esportiva ou mestre de construção civil causava choque na sociedade. Elas hoje estão em praticamente todas as áreas: na engenharia da computação, aeronáutica, polícia militar, política, no futebol, dentre outras tantas.

Os anos 90, em particular, foram muito favoráveis para o fortalecimento da mulher profissional. Nessa década, a mulher viu aumentar o seu poder aquisitivo, seu nível de escolaridade e conseguiu reduzir ainda mais a diferença salarial em relação aos homens. Hoje, o número de mulheres com formação universitária ultrapassa o saldo masculino. Elas estão crescendo cada vez mais no mercado de trabalho, conquistando lideranças e já assumem o comando das famílias.

As diversas alterações nos padrões culturais e valores referentes aos papéis familiares ao longo da história, intensificadas pelos movimentos feministas que impactaram os anos 70, resultaram no perfil da mulher atual, a cada dia mais produtiva, criativa e independente. O seu sucesso neste ambiente tão competitivo e hostil é resultado direto de sua vitalidade, competência, vigor e persistência na conquista de seu espaço.

Claiton Fernandez é palestrante, consultor e educador. Autor dos livros “Caminhos de um Vencedor” e “Da Costela de Adão à Administradora Eficaz”. Site: www.claitonfernandez.com.br .

Artigo: A transformação do mercado de trabalho pela mulher

Por Claiton Fernandez

Durante muitas gerações, tudo o que se esperava de uma mulher era que ela ficasse em casa e cuidasse do lar. Trabalhar fora era sinal de extrema pobreza e condição inaceitável aos olhos da família. Ao longo da história, a transformação desse ideal corresponde a uma das principais evoluções da sociedade moderna.

Dos anos 70 para cá, a diferença é gritante, as mulheres ganharam força e poder econômico, tornaram-se responsáveis por transformações culturais e mercadológicas, desempenhando as mais diversas atividades profissionais e diluindo o preconceito.

Mas, o que aconteceu no decorrer dessa longa e sofrida história para que se operasse tal transformação? A conquista do mercado de trabalho representou para a mulher um extenso percurso de suor e vitórias, e a evolução histórica de suas profissões e atividades talvez possa esclarecer melhor os bastidores dessa luta.

Nesse contexto, às vésperas da Revolução Industrial, a mulher das camadas populares foi submetida à produção fabril – divisor de águas na história das profissões femininas. A Era Industrial incorporou subalternamente o trabalho da mulher no mundo da fábrica, aproveitando suas facilidades com o manejo de tecidos e separando, definitivamente, as atividades domésticas do serviço remunerado fora do lar.

Durante todo o século XVIII, as perspectivas de trabalho para as mulheres se expandiram, mas, em decorrência do alto contingente de operárias, os salários baixaram ainda mais. Da parte dos homens, temia-se que a “intrusão” feminina resultasse numa queda salarial para todas as classes trabalhadoras. Não faltou quem as acusasse de roubar seus postos de trabalho.

Essa abertura do mercado desenvolveu a versatilidade e a flexibilidade de funções no perfil da mulher, visível ainda hoje em suas relações sociais. Em seu itinerário, ficaram acumulados os afazeres do lar e as atribuições do cargo nas fábricas. A ela cabia, agora, cuidar da prole, das obrigações domésticas e também do trabalho remunerado, acúmulo que positivamente influiu em seu caráter ousado e independente. No decorrer da história, a mulher se mostrou peça fundamental tanto no âmbito familiar quanto nas relações profissionais do mercado.

A grande conquista feminina no mercado de trabalho ocorreu somente com o início da Segunda Guerra Mundial, quando as mulheres se tornaram uma importante mão-de-obra para as nações europeias. A indústria bélica não poderia parar e ficou a cargo de muitas mulheres a fabricação de peças para armas, tanques e aviões.

É verdade que essa pedra estava longe de encerrar o preconceito e superar as antigas contendas. Ainda assim, a mulher se firmava a cada ano como peça fundamental do mercado, assumindo profissões tidas como predominantemente masculinas. Já foi o tempo em que a mulher que trabalhava como motorista de ônibus, árbitra esportiva ou mestre de construção civil causava choque na sociedade. Elas hoje estão em praticamente todas as áreas: na engenharia da computação, aeronáutica, polícia militar, política, no futebol, dentre outras tantas.

Os anos 90, em particular, foram muito favoráveis para o fortalecimento da mulher profissional. Nessa década, a mulher viu aumentar o seu poder aquisitivo, seu nível de escolaridade e conseguiu reduzir ainda mais a diferença salarial em relação aos homens. Hoje, o número de mulheres com formação universitária ultrapassa o saldo masculino. Elas estão crescendo cada vez mais no mercado de trabalho, conquistando lideranças e já assumem o comando das famílias.

As diversas alterações nos padrões culturais e valores referentes aos papéis familiares ao longo da história, intensificadas pelos movimentos feministas que impactaram os anos 70, resultaram no perfil da mulher atual, a cada dia mais produtiva, criativa e independente. O seu sucesso neste ambiente tão competitivo e hostil é resultado direto de sua vitalidade, competência, vigor e persistência na conquista de seu espaço.

Claiton Fernandez é palestrante, consultor e educador. Autor dos livros “Caminhos de um Vencedor” e “Da Costela de Adão à Administradora Eficaz”. Site: www.claitonfernandez.com.br .

Votação decide implantação de Vara Especializada da Mulher em Caruaru

Nesta sexta-feira (5), às 10h, será realizada a votação do Projeto de Lei para a instalação da Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, no Fórum Juiz Demóstenes Veras. Integrantes da Secretaria Especial da Mulher e Direitos Humanos irão participar da votação representando o poder público municipal.  O pleito marca a campanha dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher, que está sendo vivenciada em Caruaru.

A aprovação do projeto de lei é necessária para que a instalação da vara especializada aconteça. Estarão presentes representantes também dos poderes legislativo e judiciário. Em agosto deste ano, foi promovida uma audiência pública, na Câmara de Vereadores de Caruaru, com o mesmo tema. A população está convidada a participar da votação; a implantação da vara é uma solicitação antiga da gestão municipal e da sociedade civil que está prestes a ser atendida.

 

Para a secretária especial da Mulher e Direitos Humanos de Caruaru, Katherine Lages, “tanto a aprovação da Lei, quanto a instalação da Vara representam o compromisso do Poder Judiciário de Pernambuco com a cidadania das mulheres. Por tal razão, é de fundamental importância o comparecimento da sociedade civil e dos diversos segmentos sociais como demonstração pública em reconhecimento à necessidade de fortalecimento da rede de enfrentamento da violência contra as mulheres em Caruaru e no Agreste pernambucano”, destacou.

Prefeitura de Caruaru promove passeio ciclístico pelo fim da violência contra a mulher

Hoje (2), a partir das 19h, será realizado em Caruaru um passeio ciclístico pelo fim da violência de gênero. A atividade faz parte da campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher, que está sendo vivenciada por 159 países simultaneamente. A comunidade ciclística já confirmou presença no ato, mas todos e todas estão convidados(as) a trazerem suas bikes e se encontrar no Polo Cultural de Caruaru, ponto de concentração, e seguirem o percurso.

No último domingo (30), o Espaço de Lazer da Avenida Agamenon Magalhães recebeu uma ação de pintura de camisas com foco na preparação para o passeio ciclístico. O objetivo foi oferecer as pessoas, que trouxeram suas camisas brancas, a pintura gratuita para que elas pudessem divulgar a campanha também através da roupa usada na ação.

Oficinas, rodas de diálogos, formações com integrantes da Rede de Enfrentamento a este tipo de violência no Estado, blitz Maria da Penha e Votação do Projeto de Lei para a instalação da Vara Especializada da Mulher ainda fazem parte da programação. A campanha se estende até o dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Cai violência contra mulher em PE

Pernambuco (SecMulher-PE) e a Câmara de Enfrentamento da Violência de Gênero contra as Mulheres realizaram na manhã desta terça-feira (25) uma coletiva para apresentar um balanço das ações realizadas no último ano. De acordo com os dados apresentados, em oito anos Pernambuco caiu da 2ª para a 16ª colocação no ranking dos Estados que mais registram assassinatos de mulheres em todo o País. Os dados são do mapa da violência do Instituto Sangari.unnamed (18)

De acordo com a diretora de enfrentamento da violência de gênero da SecMulher-PE, Fábia Lopes, o monitoramento eletrônico é a mais recente medida combativa implementada. O monitoramento é feito por meio da colocação de uma tornozeleira no agressor, que rastreia a sua posição geográfica com fins de assegurar que a decisão judicial de mantê-lo longe da vítima seja cumprida.

Fábia explica ainda que esse procedimento é tomado apenas em casos em que o agressor é contumaz, ou seja, quando a mulher agredida registra mais de um boletim de ocorrência e, mesmo assim, as agressões não cessam. As tornozeleiras são colocadas através de ordem judicial, com período de uso de 90 dias, podendo ser estendido até o fim do processo, quando o agressor é julgado. A medida passou a ser aplicada em dezembro de 2013.

No caso das ações preventivas, Fábia explica que a mais recente foi a aquisição de dois ônibus que circulam no interior do Estado prestando serviços de conscientização sobre violência de gênero às mulheres que residem fora do perímetro urbano, área de forte incidência de casos e onde a Lei Maria da Penha é pouco conhecida.

A juíza da 2ª Vara de Violência contra a Mulher, Maryluzia Feitosa, destacou o “Mutirão Arquivo Zero”, iniciado em abril deste ano com o objetivo de diminuir o número de processos relativos à violência de gênero no Estado. De acordo com a juíza, desde o período em que o mutirão teve início, cerca de 3.624 dos 11.610 processos já foram sentenciados. Apesar disso, Maryluzia informou que uma média de 200 novos processos chegam por dia. Os números registrados apenas nos casos de violência contra a mulher superam os número de todas as outras varas, uma vez que, nesse caso específico, a da mulher funciona como uma “Vara híbrida”: civil e penal.

No dia de enfrentamento à violência contra a mulher, Fábia Lopes explica que a intenção da reunião é mostrar à sociedade que as medidas para combater o problema estão sendo tomadas pela esfera governamental: “Quisemos prestar contas à sociedade de tudo o que tem sido feito, são varias ações e não queríamos focar em uma ação apenas, pois sabemos que não é uma única ação que vai resolver esse problema da violência contra a mulher. É preciso ter um leque de ações para que a gente consiga proteger as mulheres, conscientizá-las, e também punir e reeducar o agressor”, concluiu.

Em Pernambuco, 187 assassinatos de mulheres foram registrados de janeiro a outubro de 2014. O número representa uma redução de 8,5 em relação ao mesmo período de 2013.

Nos dois mandatos do PSB no Estado, o ano de 2012 foi o que alcançou os resultados mais positivos no combate à violência de gênero, quando o percentual ficou em 4,4%, representando 210 mulheres assassinadas; no ano anterior foram 276. A Secretaria de Defesa Social (SDS-PE) ainda ressaltou que a taxa de homicídios de pessoas do sexo feminino caiu de 7,2 por 100 mil, em 2006, para 5,2 em 2013.

Dentre as principais ações do Governo no decorrer dos últimos anos para combater a violência de gênero destacam-se a Patrulha Maria da Penha, o cadastramento no Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciods), as casas-abrigo e o monitoramento eletrônico. Este último é feito através da instalação de uma tornozeleira de rastreamento do agressor

Raquel Lyra lembra o Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher

unnamed (16)Hoje, Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher, a deputada
estadual Raquel Lyra (PSB) usou a tribuna da Assembleia Legislativa de
Pernambuco, no expediente desta tarde, para ressaltar o grande quantitativo
de mulheres violentadas pelo mundo e os avanços realizados em Pernambuco.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas, Uma em cada três mulheres
no mundo já sofreu violência física ou sexual, cerca de 120 milhões de
meninas já foram submetidas a sexo forçado e 133 milhões de mulheres e
meninas sofreram mutilação genital.

“Embora essas violações sejam comuns ao cotidiano de milhares de mulheres,
muitas vezes elas se tornam invisíveis ou são tratadas como algo relativo à
esfera familiar. Para romper esse silêncio, desde 1981 o movimento
feminista comemora, com luta, em 25 de novembro, o Dia Internacional da Não
Violência contra a Mulher”, informou a deputada.

Em Pernambuco, segundo dados da Secretaria de Defesa Social até outubro
deste ano 6.595 mulheres foram vítimas de lesão corporal e 1.752, de
estupro. Comparando-se com o mesmo  período  de  2013,  houve  quedas  nos
dois  índices (-11% e -15%, respectivamente). Em 2014, de janeiro a
outubro, 187 pernambucanas perderam a vida assassinadas, número 8,5% menor
do que no mesmo período de 2013.

“Apesar de ainda altos, os números de casos de violência contra a mulher em
Pernambuco estão sendo reduzidos ano a ano. Nos últimos 08 anos, o estado
caiu da 2ª para a 16ª posição no ranking dos estados que mais registram
assassinatos de mulheres no Brasil, segundo o Mapa da Violência 2014 do
Instituto Sangari”, disse.

A parlamentar também ressaltou as ações tomadas pelos órgãos do Governo do
Estado para combater a violência de gênero, entre elas: a Patrulha Maria da
Penha, o cadastramento de mulheres em situação de violência doméstica no
Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciods) com o objetivo de
agilizar o envio de viaturas para o atendimento das vítimas no endereço
cadastrado, as Casas-abrigo para mulheres que precisam sair de suas casas e
o monitoramento eletrônico.

Já no âmbito da prevenção, Raquel informou que a Secretaria da Mulher
investiu esforços na criação de Núcleos de Estudos de Gênero e
Enfrentamento da Violência contra as Mulheres. Hoje, Pernambuco conta com
60 Núcleos nas Escolas de Referência do Ensino Médio e 31 nas Instituições
de Ensino Superior, cobrindo todas as Gerências Regionais de Educação do
Estado (GREs).

“Esperamos que essas ações sejam cada vez mais efetivas a fim de que o
grande número de casos de violência contra a mulher seja passado no estado
de Pernambuco”, concluiu.

Tem início a campanha “16 Dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher”

A Secretaria Especial da Mulher e Direitos Humanos dá início nesta terça-feira (25) à
campanha “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher”. De 25
de novembro a 10 de dezembro, Caruaru irá receber ações que intensificam o
enfrentamento a este tipo de violência e incentivam a população de maneira
geral a compreender que a proteção social das mulheres é um dever de todos
e todas.

A campanha é desenvolvida simultaneamente em 159 países e tem como marco as
datas 25 de novembro, Dia Internacional de Não-Violência, e 10 de dezembro,
Dia Internacional dos Direitos Humanos. Oficinas, palestras, rodas de
diálogo, blitz Maria da Penha, passeio ciclístico pelo fim da violência
doméstica e sexista compõem a programação e votação do Projeto de Lei para
instalação da Vara Especializada no Enfrentamento à Violência Contra a
Mulher.

Nesta terça-feira (25), a partir das 19h, será realizado um debate sobre
feminismo negro, no Museu do Barro de Caruaru, com a Profª Drª Liana Lewis.

A atividade é promovida na perspectiva de contemplar a vivência do Novembro
Negro, promovendo uma reflexão sobre as demandas das mulheres negras.

Projeto de Humberto garante pagamento à mulher vítima de violência

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado aprovou nesta quarta-feira (12), por unanimidade, proposta de autoria do líder do PT na Casa, Humberto Costa (PE), que garante ajuda financeira temporária às mulheres vítimas de violência doméstica. O Projeto de Lei do Senado (PLS) n° 443/2011 segue, agora, para a Câmara dos Deputados.

“Para permitir o retorno da mulher à vida normal em sociedade, é preciso dar a ela condições de afastar-se de seu agressor e dele não depender na fase de readaptação à vida, mediante a oferta do apoio financeiro indispensável a sua manutenção durante o período de tratamento e readaptação”, avalia Humberto.
Segundo ele, o Estado tem de assumir o compromisso de dar a assistência à vítima e garantir-lhe o direito ao recebimento da ajuda temporária.

O projeto aperfeiçoa o texto da Lei Maria da Penha ao exigir que o Estado pague à vítima o chamado benefício eventual, não inferior a seis meses, em virtude da sua situação de vulnerabilidade temporária. O valor deve ser estabelecido por estados e municípios em suas leis orçamentárias.

Além disso, o texto determina que a administração pública ofereça às vítimas acesso a serviços de contracepção de emergência, controle de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e Aids e procedimentos médicos necessários e cabíveis nos casos de violência sexual.

A relatora da proposta, senadora Angela Portela (PT-RR), ressaltou a importância da medida ao afirmar que, lamentavelmente, a dependência econômica ainda faz com que muitas mulheres vítimas de violência relutem em abandonar seus agressores.

Violência contra mulher idosa é tema de campanha

As secretarias da Mulher e Direitos Humanos, de Políticas Sociais, de Participação Social e de Saúde e o Conselho da Pessoa Idosa realizam na quarta-feira (8), em Caruaru, a campanha “Quem Quer Bem Não Faz Mal”. A ação em combate à violência contra a mulher idosa será promovida no Marco Zero, das 8h às 11h.

Na ocasião, serão oferecidos serviços de saúde, como aferição de pressão arterial e teste de glicemia, distribuição de material informativo, corte de cabelo e orientação jurídica e previdenciária. Para quem ainda não fez o cartão Leva, o serviço também estará disponível. Para adquiri-lo é necessário apresentar CPF, RG e comprovante de residência.

O ato de conscientização conta ainda com apresentações culturais e com a participação de idosos das áreas urbana e rural. A ação faz referência ao Dia Internacional do Idoso, comemorado em 1º de outubro.

Beneficiadas do Programa de Atenção a Mulher Gestante conheceram o Hospital de Gravatá

Cerca de trinta participantes do Programa de Atenção a Mulher Gestante, realizado pela Prefeitura de Gravatá através Secretaria de Assistência Social, conheceram na tarde de ontem (25) as dependências do Hospital Municipal Dr. Paulo da Veiga Pessoa. O programa trabalha em módulos abordando assuntos como saúde da mãe e do bebê, além de oficinas de enxovais.

A visita teve início às 14 horas e contou com a presença da secretária de Assistência Social, Paula Martiniano, tendo como objetivo o reconhecimento do local do parto, os procedimentos realizados, proporcionando também que as mulheres tirem suas dúvidas junto aos profissionais do setor.