Retomada de período que proíbe pesca custará R$ 1,7 bilhão, informa governo

Da Agência Brasil

A possibilidade de que o Congresso reverta a portaria que suspendeu o período de defeso (quando a pesca é proibida) custará R$ 1,7 bilhão ao governo federal até o fim do próximo ano. A estimativa foi divulgada pelo Ministério da Fazenda com base em dados do Portal da Transparência. Durante o defeso, o governo paga o seguro-defeso, benefício no valor de um salário mínimo concedido por mês a pescadores artesanais durante o período em que estão proibidos de exercer a atividade.

De acordo com a pasta, a despesa extra com o seguro chegaria a R$ 316 milhões em 2015. Para 2016, o impacto está estimado em R$ 1,351 bilhão, totalizando R$ 1,667 bilhão de gasto extra.

No ano passado, o governo gastou R$ 2,476 bilhões com o pagamento do seguro-defeso. De acordo com a equipe econômica, a suspensão do pagamento é essencial para impedir o crescimento da despesa. Caso a revogação do período de defeso seja mantida, o gasto aumentará para R$ 2,554 bilhões neste ano, mas cairia para R$ 2,082 bilhões em 2016.

Com uma eventual derrubada da portaria, os gastos com o benefício saltariam para R$ 2,870 bilhões em 2015 e para R$ 3,433 bilhões no próximo ano. Durante o defeso, que coincide com o período de reprodução dos peixes, a pesca fica proibida para garantir a preservação das espécies.

A portaria conjunta dos ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente foi publicada no Diário Oficial da União em 9 de outubro. De acordo com os ministérios, a suspensão foi necessária para que os comitês Permanentes de Gestão e Uso Sustentável de Recursos Pesqueiros recadastrem os pescadores artesanais e revisassem os períodos de defeso.

Os dois ministérios destacaram ainda que nenhum pescador ficaria sem receber o benefício nem haveria risco predatório para o meio ambiente. Isso porque a suspensão das instruções normativas que regem o defeso coincide com o fim do período de proibição da pesca e a consequente liberação da atividade pelos próximos oito meses. Segundo o governo, a economia proporcionada pela portaria decorreria da revisão dos benefícios.

No texto de justificativa da suspensão, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, ressaltou a constatação de discrepâncias entre o número de beneficiários registrados no último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2010, o volume de recursos investidos no programa e os cadastros de pescadores que servem de base para os pagamentos.

Na quinta-feira (5), porém, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de Decreto Legislativo (PDC 238/15) que pode anular a portaria. Para sustar definitivamente a medida, a proposta precisa ser aprovada pelo Senado.

No plenário, parlamentares da base aliada do governo tentaram evitar a sustação da medida. O líder do governo, José Guimarães (PT-CE), defendeu a necessidade de uma revisão do pagamento. “Desde 2013, a Polícia Federal está apurando fraudes. O governo procura corrigir as distorções. Há municípios no Pará com taxista, comerciante, mais de 30 mil recebendo indevidamente o seguro-defeso”, disse.

O apelo não obteve sucesso e a matéria foi aprovada simbolicamente. Do lado oposto, o deputado Pauderney Avelino (DEM-AM), líder da oposição no Congresso, disse que, a longo prazo, a medida pode trazer prejuízos para os pescadores e para o meio ambiente. Segundo ele, os trabalhadores passaram a pescar irregularmente, prejudicando a reprodução dos peixes. “O papel do governo é fiscalizar e não faz isso. Prefere acabar com o seguro sem o menor critério”, disse.

Período bom para combater as contusões

Por Pedro Augusto
Nas vices-lideranças respectivamente dos grupos A3 e A4 da Série D, Central e Porto estão de folga da rodada deste fim de semana. Ideal para intensificar os treinamentos, este período também está sendo bastante benéfico para os clubes caruaruenses tentarem recuperar alguns jogadores que se encontram hoje nos seus departamentos médicos. Até à tarde da última quarta-feira (3), pelo menos seis atletas alvinegros ainda preocupavam o médico Reinaldo Madeiro. Com uma fisgada na parte superior da coxa direita, o volante Erick se submeteu a exame de imagem no decorrer da semana, mas deve estar apto para o próximo compromisso contra o Campinense, no próximo domingo (14), a partir das 16h, no Amigão.
Além dele, outro que deve ficar à disposição do técnico Humberto Santos é o artilheiro Andrezinho. “Ao trombar com o goleiro do Jacuipense, na última rodada, o atleta acabou sentindo um incômodo num dos joelhos, mas está evoluindo bem. A expectativa é de que ele também atue”, informou Madeiro. De fora dos últimos compromissos da Patativa, o atacante Josimar pode voltar a integrar o sistema ofensivo da equipe. “Como estávamos apenas esperando a cicatrização de sua fratura, a tendência é de que ele volte aos treinamentos com bola nos próximos dias”, acrescentou o médico alvinegro.
Fazendo companhia aos três no DM, o lateral-esquerdo Jean Baptista, o goleiro Juninho e o volante Fernando Pires também estão aproveitando os dias de folga para voltarem a ficar 100%. “Pensei que iria morrer naquele lance do domingo, mas graças a Deus não houve fratura na costela. Esses dias serão importantes para intensificarmos os tratamentos. Se depender de mim estarei à disposição no jogo contra o Campinense”, comentou Pires. Peça fundamental no esquema tático do técnico Humberto, o volante sofreu uma forte pancada nos minutos finais do primeiro tempo da partida contra o Jacuipense.
Já pelas bandas do Ninho do Gavião, apenas o zagueiro Fabrício se encontra hoje no departamento médico. Com uma contusão na coxa direita, por sinal, o atleta não atua desde dezembro passado. “Ele segue fazendo tratamento, já que todas as vezes que tem sido liberado para treinar com bola volta a sentir a contusão. Essa parada está sendo boa para intensificarmos a sua recuperação”, disse o gerente de futebol do Porto, Borges Carvalho.

North Shopping com horário especial nos domingos de junho

North-Shopping-1Em virtude do grande movimento da cidade, devido às festas juninas, o centro de compras terá horário diferenciado durante os domingos do mês de junho. Neste período, todas as lojas ficarão abertas até as 21h.

“O objetivo é garantir tranquilidade aos clientes que vão comprar e conferir as novidades oferecidas pelas 150 operações do mall”, afirma o gerente de Marketing, Walace Carvalho.