AM: presos iam fazer atentados a bomba após massacre

G1

Uma das facções criminosas que atuam nos presídios de Manaus pretendia cometer atentados a bomba contra autoridades do Amazonas. O plano de integrantes da facção foi descoberto pelo setor de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-AM) e obtido com exclusividade pela GloboNews. Desde o dia 1º de janeiro, o sistema prisional do estado registrou fuga de mais de cem presos, rebeliões e um massacre que resultou em mais de 50 mortes. A SSP e o MP-AM não quiseram comentar o assunto.

Segundo a GloboNews, o grupo pretendia cometer atentados contra promotores e o Secretário de Segurança Pública do Amazonas, Sérgio Fontes. A reportagem teve acesso ao relatório da Inteligência da secretaria comandada por Fontes.

O documento mostra que os agentes haviam descoberto que a rebelião que terminou com a morte de 56 presos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) era o primeiro passo de um plano muito maior do grupo.

Primeiro grupo de presos deverá ser solto até 12h

Informações do Diário de Pernambuco

Conforme prometido ontem pelo juiz Luiz Rocha, da 1ª Vara de Execuções Penais, um grupo de detentos com direito à liberdade deve deixar,  até o meio dia de hoje, o Complexo Prisional do Curado. A medida é uma das que foi anunciada pelo magistrado para conter a rebelião que durou três dias na unidade e deixou três mortos e mais de 70 feridos.

Um mutirão será realizado para agilizar o julgamentos dos processos, uma das maiores reclamações dos reeducandos. “Temos 300 casos com pedidos de regime de urgência que vão começar a ser analisados ainda nesta quarta. Nesta semana, chegam os 25 servidores que vão apoioar a ação. Agora pedimos paciência aos detentos”, explicou.

Rebeliões
A rebelião no Complexo Prisional do Curado manchou de sangue o histórico de ressocialização em Pernambuco. O tumulto, que começou com greve de fome dos internos, na manhã da segunda, exigindo uma reformulação na Vara de Execuções Penais da Capital, terminou com um saldo de três mortos e 45 feridos. Somente no primeiro dia de motim, o sargento da Polícia Militar Carlos Silveira, 44, e o reeducando Edvaldo Barros da Silva Filho foram assassinados, enquanto outros 29 internos ficaram feridos. Na terça, o preso Mário Antônio da Silva, 52, acusado de tráfico de drogas, foi esquartejado. Outros 16 detentos ficaram feridos.

Operação Ponto Final 2: Polícia Civil inicia novas investigações

Do Blog do Mário Flávio

A Polícia Civil de Pernambuco deflagrou nesta quarta-feira (29) a Operação Ponto Final 2 e conduziu a Gerência de Policia do Agreste I os vereadores Val das Rendeiras (Pros) e Evandro Silva (PMDB). Segundo as primeiras informações, apenas esses dois parlamentares devem prestar esclarecimentos e em seguida irão ser encaminhados a Penitenciária Juiz Plácido de Souza.

A prisão de ambos tem relação direta com a CPI da CGU, que foi criada após muita polêmica na Câmara Municipal da cidade. Ainda hoje mais o informações sobre o caso.

TJPE concede habeas corpus para vereadores de Caruaru

O desembargador Gustavo Lima, do TJPE (Tribunal de Justiça de Pernambuco), concedeu hoje habeas corpus para oito dos dez vereadores de Caruaru presos na Operação Ponto Final da Polícia Civil. Suspeitos de cobrar propina de R$ 2 milhões para aprovar projetos de interesse do Executivo, eles foram presos no último dia 18.

Receberam autorização para deixar o presídio os vereadores governistas Sivaldo Oliveira (PP), Cecílio Pedro (PTB) e Val das Rendeiras (PROS) e os oposicionistas Val (DEM), Louro do Juá (SDD), Jajá (PPS), Neto (PMN) e Evandro Silva (PMDB). A defesa de Eduardo Cantarelli (SDD) e Pastor Jadiel (PROS) tentava estender o benefício de relaxamento da prisão para seus clientes.

Segundo o defensor Maviael Peixoto, que representa seis dos oito vereadores que obtiveram habeas corpus, o desembargador Gustavo Lima entendeu, em seu despacho, que a soltura dos parlamentares não colocaria em risco a investigação policial – ainda em curso –, nem causaria perturbação à ordem pública. A decisão do TJPE foi mantida sob sigilo e apenas os advogados tiveram acesso.

“Os acusados são réus primários, possuem residência fixa e o crime supostamente cometido não envolveu violência”, argumentou Maviael Peixoto.

*Post atualizado às 16h20