Opinião: Projeto de lei que regulamenta terceirização é retrocesso

Após tramitar por mais de dez anos, a regulamentação da terceirização foi aprovada na Câmara dos Deputados. O Projeto de Lei 4330/2004 propõe a extensão da terceirização a todas as atividades das empresas privadas, públicas e de economia mista além de prever que a empresa contratante do serviço terceirizado só seja responsabilizada juntamente com a contratante de mão de obra , caso não fiscalize os pagamentos devidos aos contratados.

Para Leonardo Passafaro, especialista em relações trabalhistas e sócio do Capano, Passafaro Advogados Associadosa terceirização da atividade-meio representa um retrocesso trabalhista uma vez que apenas traz segurança jurídica apenas para a empresa que contrata a mão de obra terceirizada.

O advogado destaca que a fiscalização das empresas terceirizadas pelas tomadoras prevista no texto do projeto de lei é falho, já que não será possível aferir se os recolhimentos feitos pela terceirizada estão corretos vez que serão realizados de maneira global, o que torna muito difícil detectar se há falhas nos pagamentos ou recolhimentos de cada empregado.

Leonardo Passafaro diz que o Projeto de Lei 4330 não será capaz de melhorar a oferta de empregos, nem fomentar a especialização de empresas terceirizadas e tampouco baratear o custo da mão de obra. Para ele uma política efetiva de geração de empregos primeiramente depende da redução de encargos sociais sobre a folha de pagamento, além de uma economia aquecida. “A terceirização não traz barateamento de mão de obra porque alguém vai ter que pagar PIS e COFINS, SAT (Seguro de Acidente de Trabalho), além do Sistema S”, observa.

Outro tema polêmico do PL 4330 é a questão sindical já que nessa modalidade de contratação o terceirizado perde as proteções inerentes à sua categoria profissional, pontua Leonardo Passafaro. Ele compara ainda a aceitação das cooperativas de trabalhadores e o da terceirização como forma de melhorar a geração de empregos.“Até hoje há dificuldade de aceitação das cooperativas de trabalhadores para executar serviços, como agora ampliar a terceirização poderia produzir resultado positivo na geração de empregos?”, questiona.

Projeto de lei que garante piso salarial dos agentes de saúde e endemias é aprovado

Foi aprovado, nesta última quinta-feira (28), por unanimidade, na Câmara de Vereadores, o Projeto de Lei do Executivo que garante o piso salarial dos agentes de saúde e endemias de Caruaru. Semana passada, José Queiroz assinou, em ato solene, o referido projeto junto à classe. O documento seguirá para a sanção do prefeito.

Agora, 744 agentes de saúde e endemias, que antes recebiam R$ 871,00 e R$ 750, respectivamente, passarão a ganhar R$ 1.014,00.

Queiroz comemorou a aprovação. “ Em nosso governo, essa é mais uma conquista da classe, pois desde o início da nossa gestão, implantamos o Plano de Cargos e Carreiras da categoria, a efetivação, além do recebimento de novos fardamentos e equipamentos de proteção de qualidade.”, declarou o prefeito.

Projeto de lei do piso salarial a agentes comunitários de saúde e endemias é assinado

O prefeito José Queiroz assinou na manhã desta quinta-feira (21) o projeto
de lei que garante o pagamento do piso salarial nacional a 744 agentes de
saúde e de endemias do município, que atualmente recebem R$ 871,00 e R$
750,00, respectivamente. Com o projeto a ser aprovado pela Câmara
Municipal, a categoria terá isonomia salarial e passará a ganhar R$
1.014,00.

A assinatura ocorreu no Teatro João Lyra, ante mais de 500 servidores
municipais,  e contou com a presença do vice-prefeito Jorge Gomes; da
Secretária de Saúde, Aparecida Souza; do Presidente da Câmara de
Vereadores, Leonardo Chaves, do vereador Gilberto de Dora e da líder
sindical Ana Régia, representante da categoria.

“Esse é mais um dos nossos encontros, pois eu sempre estive pronto para
recebê-los em meu gabinete. Eu sei da importância do trabalho de todos. Não
dá pra fazer a saúde sem vocês. Nenhum prefeito quis efetivar esta classe e
eu efetivei e criei uma carreira. Isso será mais sentido na medida que os
anos se passarem, com os reajustes de vencimentos de todos vocês. Haverá
justiça. Todos terão aumento salarial por tempo de serviço.”, declarou José
Queiroz.

O projeto de lei seguiu para Câmara Municipal e deverá ser votado na
próxima semana. Os agentes de saúde e de endemias prometem acompanhar a
tramitação da matéria e vão lotar as galerias quando da votação do texto.

Projeto de lei discute obrigatoriedade das escolas instituir campanhas de bullying

No último dia 16, a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 6504/13 que institui a criação de campanhas anti-bullying nas escolas públicas e privadas de todo país. O projeto de autoria do deputado federal Dimas Fabiano (PP-MG) segue para parecer da Comissão de Constituição Justiça e Cidadania para análise e, se aprovado, obrigará que as instituições de ensino fundamental e médio promovam uma semana de ações, durante o primeiro bimestre do ano letivo, com o objetivo de prevenir e combater a prática de bullying, esclarecer aspectos legais e éticos que envolvam o bullying e desenvolver por meio de atividades educacionais e informativas a conscientização de suas causas e consequências.

Segundo a advogada Dra. Fernanda Misevicius, especialista em Direito Educacional da Misevicius & Prado Assessoria Educacional, caso o projeto seja aprovado, a implementação das campanhas nas instituições de ensino será obrigatória e a não  aplicação  da campanha poderá acarretar complicações com órgãos reguladores.

“Essa campanha terá como objetivo principal conscientizar a comunidade escolar sobre os aspectos legais, sociais, psicológicos e éticos que envolvem a prática do bullying. É imprescindível que todas as instituições de ensino busquem informações sobre o bullying , a fim de fundamentar a campanha que promoverá, bem como informem aos alunos e responsáveis legais sobre as atividades que implementarão. É de suma importância ainda que as escolas façam constar tais práticas em seus documentos escolares, possibilitando o conhecimento por parte dos órgãos fiscalizadores”, reforça a especialista Dra. Fernanda Misevicius.

Projeto de Lei que valoriza profissional de saúde é aprovado em Garanhuns

Os vereadores de Garanhuns se reuniram na quarta-feira(20, e dentre
os assuntos em pauta, aprovaram em segunda votação o projeto
de Lei Nº 03/2014 de autoria do Governo Municipal, que institui no
âmbito da Secretaria de Saúde do Município, o Programa de Melhoria do
Acesso e da Qualidade de Atenção Básica (PMAQ-AB), do Ministério da
Saúde.

O PMAQ é o programa de valorização dos servidores da Saúde com o
objetivo de estimular e valorizar o profissional de saúde que atue em
equipes multiprofissionais no âmbito da Atenção Básica e da Estratégia
de Saúde da Família. É um valor repassado de acordo com a avaliação de
cada equipe.

Sessenta por cento (60%) do repasse financeiro referente ao PMAQ,
ficará para produtividade dos profissionais, e quarenta por cento
(40%) ficará para que a gestão possa efetuar melhorias em
infraestrutura e manutenção de equipamentos utilizados na Atenção
Básica (AB).

Lula Tôrres apresenta projeto que arrecada alimentos não perecíveis de empresas promotoras de eventos

O vereador Lula Tôrres (PR), apresentou na Sessão Ordinária de ontem, o Projeto de Lei que obriga as empresas promotoras de eventos e shows a divulgarem e realizarem campanha de arrecadação de alimentos não perecíveis.

“ Com essa iniciativa podemos contribuir para diminuir um dos problemas mais graves do país, a fome, portanto é necessário um grande esforço da sociedade, envolvendo todas as entidades públicas e privadas”, ressaltou o republicano.

No conteúdo do projeto a empresa ou pessoa física promotora deverá informar previamente à Secretaria Municipal de Ação Social qual será a entidade que receberá as doações, sendo assim reconhecidas somente aquelas como de utilidade pública pela prefeitura da cidade.